Nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, a Secretaria da Saúde do
Estado levará para a Praça da Matriz de Messejana, das 8 às 12 horas,
amostras do mosquito Aedes aegypti, desde os pequenos ovos até o
mosquito adulto. A ideia é que a população conheça melhor o ciclo de
vida do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.
O
Dia Mundial da Saúde foi estabelecido pela Assembleia Mundial da Saúde e
tem como objetivo conscientizar a população a respeito da qualidade de
vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde populacional. Essa data
foi estabelecida para coincidir com a data de fundação da Organização
Mundial da Saúde. Todos os anos, campanhas são realizadas e, em 2016, o
Ministério da Saúde estabeleceu a mobilização para o combate ao Aedes
aegypti como tema único do Dia Mundial da Saúde para as secretarias
estaduais e municipais de saúde de todo o país.
O Aedes aegypti é
um mosquito doméstico, tem hábitos preferencialmente diurnos e
alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A
infestação do mosquito é sempre mais intensa no verão, em função da
elevação da temperatura e da intensificação de chuvas, fatores que
propiciam a eclosão de ovos do mosquito. Para evitar isso, é preciso
adotar medidas permanentes para o controle do vetor.
A orientação
da Secretaria da Saúde do Estado é que as famílias mantenham os
quintais sempre limpos. É preciso também recolher, eliminar ou guardar
longe da chuva todo objeto que possa acumular água, como pneus velhos,
latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e
até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos
plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados. Depois da
chuva, é recomendado fazer a vistoria no quintal e na casa para eliminar
a água acumulada sobre lajes, calhas, tanques, pratinhos de vasos de
planta.
Das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o Ceará
confirmou a ocorrência em 2016 de 2.834 casos de dengue, com um óbito
confirmado e 10 em investigação. Este ano também foram confirmados
quatro casos de febre chikungunya, todos de outros estados e países. No
ano passado, foram confirmados sete casos da doença, cinco deles
importados e dois autóctones, o que confirma a circulação do vírus no
Ceará. Os casos de microcefalia entre outubro de 2015 e 28 de março
deste ano somam 73 confirmados em 35 municípios, 64 deles relacionados
ao vírus Zika. No período ocorreram 15 óbitos, oito relacionados ao
vírus transmitido pelo Aedes aegypti.
Fonte: Ascom da Sesa
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