O secretário do Meio Ambiente Artur Bruno apresentou, no fim da manhã de hoje, no auditório da Sema, o plano de convivência, com as respectivas as ações que serão desenvolvidas no Parque do Cocó, para diminuir a quantidade de gatos que vivem naquela unidade de conservação estadual. A intenção é proteger a biodiversidade nativa e evitar os maus tratos com os animais que estão em situação irregular de abandono. O secretário esclareceu que nenhuma decisão será tomada, sem antes debater com o GT-Grupo de Trabalho dos gatos, e que as ações apresentadas foram resultantes das 13 reuniões ocorridas nos últimos quatro meses.
A ideia é castrar 100
dos 140 gatos moradores do Parque, vaciná-los para em seguida
fomentar a adoção. Esse trabalho será feito em parceria com a
Faculdade de Veterinária. Artur Bruno trouxe a discussão para a
Sema, agregando a este projeto a gestão do Parque do Cocó, Semace,
Seuma, Batalhão de Polícia Ambiental; Universidade Federal do
Ceará, Universidade Estadual do Ceará e Protetores Independentes.
Ao contrário do que
muitos imaginam, o objetivo não é “dar um sumiço ao gatos”, e
sim, desenvolver ações como a normatização e padronização dos
pontos de alimentação e localização dos animais abandonados.
Atualmente, os gatos circulam pelas trilhas do Cocó e também são
por lá alimentados. Existem 40 locais onde as pessoas alimentam os
felinos e isso “nós não concordamos.” Está decidido que os
gatos serão retirados das trilhas.
Apelando as gateiras
presentes à reunião, o Secretário solicitou que “todos nos
ajudem e também não tenham preconceito, já que estamos buscando a
melhor forma de convivência”. Ele falou do perigo que esses
animais estão expostos, tanto em serem atropelados ou até mortos
por cobras. A gerência do parque, Paulo Lyra, identificará os
pontos em que os gatos podem receber alimentação, desde que seja
ração. Essa ação será imediata.
Artur Bruno falando com jornalistas |
Para brevemente, haverá
a implantação de sistema de videomonitoramento para coibir
abandonos. “ Queremos flagrar e punir essas pessoas que cometem
esse tipo de crime com os animais”. A ideia foi aplaudida. O
Secretário comprometeu-se em contribuir para a criação de um
Centro de Reintegração Animal e fomentar junto ao governo do estado
a criação de uma delegacia especializada em crimes ambientais.
Fonte e fotos: Ascom da Sema
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