* Por Paulo Figueiredo
As
discussões em torno de temas como a preservação do meio ambiente e o
uso consciente dos recursos naturais ganharam muito mais força nos
últimos anos. O Brasil, por exemplo, tem a meta de reduzir a emissão de
gases do efeito estufa em 43% até 2030. Além disso, o país pretende, até
2020, acabar com o desmatamento ilegal e promover a restauração e o
reflorestamento de 12 mil hectares, a recuperação de 15 milhões de
hectares de pastagens degradadas e a integração de 5 milhões de hectares
de lavoura-pecuária-floresta.
Para
atingir essas metas, o país dependerá de um trabalho conjunto entre
iniciativa privada e pública, em prol de ações capazes de rever
processos, otimizar soluções e minimizar os impactos causados ao meio
ambiente ao longo das últimas décadas.
Nesse
sentido, podemos destacar o trabalho das indústrias de equipamentos
destinados aos setores agrícola, de jardinagem e florestal. Ao
avaliarmos o segmento, identificaremos soluções
que permitem a realização de inúmeras atividades com desempenho muito
superior aos modelos que existiam no passado, economizando energia e
água, diminuindo a emissão de poluentes e ainda reutilizando detritos. Afinal,
essa é uma necessidade do mercado e quem não se adaptar a essa
tendência, certamente, perderá oportunidades de negócios a longo prazo.
No
setor de jardinagem, por exemplo, um dos destaques é a tecnologia
existente em alguns modelos de cortadores de grama, a chamada TrioClip® 3
em 1, capaz de coletar, descartar ou reciclar a grama. A proposta é que
ela seja recolhida e transformada em pequenos pedaços, que rapidamente
se decompõem, retornam ao gramado como fertilizantes e ajudam a
fortalecer a área verde.
No
campo, também é muito comum que os produtores utilizem motosserras,
para a poda de galhos e a construção de cercas, roçadeiras, para a
manutenção das áreas verdes, e sopradores, para a limpeza de galpões e
maquinários. Nessas atividades, também já temos alternativas mais
limpas, como equipamentos com a tecnologia X-TORQ®, um sistema capaz de proporcionar reduções de até 20% no consumo de combustível e de até 75% na emissão gases nocivos.
Além
disso, diante dos problemas que algumas regiões do país enfrentaram ao
longo dos últimos anos com a falta de água, a economia e o uso
consciente se tornaram questões essenciais. A indústria de equipamentos
aposta, então, nos sopradores, que podem ser utilizados na limpeza de
colheitadeiras e pátios de armazenamento de grãos sem precisar de uma
gota de água.
Uma
das grandes vantagens do equipamento é que, com uma mangueira comum de
três quartos de polegada, por exemplo, são gastos cerca 600 litros de
água a cada 30 minutos - mais de quatro vezes o que uma pessoa deveria
consumir por dia. Ao substituir a mangueira por um soprador, é possível
reduzir o tempo gasto com a limpeza e, principalmente, retirar a água
desse processo.
Todos
esses exemplos nos mostram que estamos caminhando para um futuro mais
sustentável, com tecnologias limpas e eficientes. Cada vez mais, as
companhias terão de investir no desenvolvimento de tecnologias limpas e
eficientes. Essa é uma tendência global!
Nenhum comentário:
Postar um comentário