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domingo, 15 de dezembro de 2019

Paraná - Novo sistema auxilia a gestão pública no controle de resíduos industriais

Tecnologia identifica descarte inadequado de lixo por grandes empresas

Um novo sistema eletrônico criado no Paraná e voltado para a administração pública pretende identificar, cadastrar e monitorar o descarte inadequado de lixo no país.
Desenvolvido pela Habicad - empresa paranaense de tecnologias voltadas à gestão pública, este sistema auxilia os municípios na fiscalização da geração e descarte de resíduos. Com ele, é possível classificar grandes geradores de resíduos, rastrear os equipamentos utilizados para a coleta, que devem ser cadastrados no sistema, e detectar onde foram descartados.

“O objetivo é usar a tecnologia a favor do meio ambiente. Com o nosso sistema é possível controlar a coleta do lixo e evitar que seja descartado em locais impróprios, causando dano ao ambiente e até à saúde da população”, explica Irapuan Moro, diretor de desenvolvimento de negócios da Habicad.

O descarte inadequado de lixo é proibido no Brasil desde 1954, quando foi instituída a Lei 2.312 e, depois disso, foi reforçada pela Política Nacional de Meio Ambiente, em 1981, e pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos em 2010. Mas, na prática, ainda há muita irregularidade.
“A ideia é que as prefeituras, através desta solução terceirizada, monitorem e tenham o total controle da produção de lixo, podendo sistematizar as ações de sustentabilidade ambiental e de saúde. A iniciativa, com certeza, diminuirá muito as irregularidades quanto ao descarte de resíduos. Sem contar que dá total transparência à prestação de contas do município", afirma Irapuan Moro.    
Atualmente, a maioria dos municipios realiza este cadastro em formulários simples e até mesmo físicos, o que dificulta esta gestão. Com a implantação de um sistema online, este processo torna-se mais prático e efetivo no controle do descarte irregular, que gera multa de acordo com cada localidade e do tipo e quantidade de resíduo despejado.
Curitiba tem, pelo menos, 80 pontos de disposição irregular de resíduos, principalmente, de entulhos e construção civil. Os dados são do Departamento de Limpeza Pública, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. As multas na cidade variam de R$ 11 a R$ 115 mil.
A Habicad é uma startup de tecnologia criada em 2015 no Paraná e desenvolve diversas soluções que auxiliam a gestão pública como um todo. O seu sistema mais conhecido é o voltado para programas de habitação popular, que auxilia no armazenamento, análise e controle de dados das famílias inscritas. Em Ponta Grossa, o sistema já atendeu 20 mil famílias e diminuiu as filas do atendimento a quase zero. Agora, a Habicad vai mostrar como as inovações tecnológicas podem ser muito benéficas também para o controle da coleta de lixo.
 Fonte: Engenharia de Comunicação

São Paulo - Inteligência em gestão da sustentabilidade torna-se diferencial competitivo

Maior performance de sustentabilidade hoje se reverte em vantagens competitivas, acesso a recursos financeiros e a mercados de exportação
A pauta da sustentabilidade está cada vez mais presente na mesa de negócios de grandes empresas. Os riscos da mudança do clima têm ligação direta com o futuro e a viabilidade dos mais diversos negócios. Fatores como economia de baixo carbono, matriz energética renovável, redução da emissão de gases de efeito estufa, redução do consumo de água, energia e resíduos, bem como diversos indicadores sociais, tornaram-se questões centrais de governança. O desafio atual das empresas é como lidar de maneira eficiente com todas essas variáveis de dimensões socioambientais e garantir uma melhoria contínua de sua performance.
Dentro desse cenário, a WayCarbon, empresa brasileira especializada em serviços e produtos integrados para gestão da sustentabilidade, desenvolveu a solução Climas, software de gestão da sustentabilidade, responsabilidade social corporativa e compliance, que permite às empresas medir e atuar proativamente para melhorar seu desempenho. O propósito da solução é contribuir para que as empresas obtenham vantagens competitivas, mais acesso a recursos e a mercados de exportação, protegendo a reputação das marcas perante a sociedade e reduzindo seus riscos.
A solução Climas fornece às empresas um controle mensal de indicadores de sustentabilidade – como emissões de gases de efeito estufa (GEE), energia, água, resíduos e/ou indicadores sociais. Além disso, o Climas facilita a gestão dos principais programas de relatos de sustentabilidade como o Global Report Initiative (GRI) e o Dow Jones Sustentability Index – (DJSI) – apontando responsabilidades de colaboradores para preenchimento dos formulários e permitindo que se tracem e monitorem planos de ação.
“A solução Climas inicialmente endereça uma dor operacional do mercado, pois as empresas normalmente não contam com ferramentas para coletar dados de sustentabilidade e acabam perdendo muito tempo preenchendo formulários e relatos. Com o Climas, além da coleta e processamento de informações, as empresas obtêm relatórios automatizados e análises do que devem fazer para melhorar sua performance. Nosso objetivo é acompanhar o cliente em toda sua jornada da sustentabilidade, da operação até a estratégia”, explica Breno Rates, Diretor de Produtos da WayCarbon.
O Climas segue o princípio de que o que não é visto não é gerenciado, portanto, ao trazer à luz indicadores ambientais e sociais as empresas têm a oportunidade de fazer uma autoavaliação de seu desempenho de sustentabilidade tanto em tempo real como com uma visão de futuro. A solução é parametrizável de acordo com a realidade de cada empresa, facilitando todo o processo de gestão, seja para monitoramento ou relatos como para suporte a tomada de decisões que levem a melhorias no campo da sustentabilidade.
“Idealizamos o Climas para que as empresas deixem de ser meras espectadoras do processo de melhoria de sustentabilidade. Temos entre nossos clientes grandes companhias que estão usando o Climas para gerar informações estratégicas e fazer transformações reais e efetivas em como lidam com o tema da Sustentabilidade”, diz o diretor da WayCarbon.
A WayCarbon é referência em assessoria sobre mudanças globais do clima, gestão de ativos ambientais e no desenvolvimento de estratégias visando a ecoeficiência e a economia de baixo carbono. Para saber mais, visite https://waycarbon.com/
Fonte: BrSa

sábado, 14 de dezembro de 2019

Minas Gerais - Lixões e aterros sanitários: um desafio permanente na vida dos brasileiros


Tecnologia japonesa é alternativa sustentável para descarte adequado dos resíduos, por meio de triagem do material a ser tratado, e destaca a importância das associações catadores na reciclagem do lixo

A falta de destinação adequada do lixo é um problema comum em grande parte das cidades brasileiras, basta olhar para lado que não será difícil encontrar lixo espalhado pelas ruas. Apesar de todo o esforço e do trabalho árduo das equipes de limpeza, a falta de educação da população contribui para acúmulo de lixo, que gera impactos negativos em toda a cadeia ambiental, social e econômica. Essa situação está no cotidiano de todos, mas para onde vai todo o lixo que descartado diariamente? Essa pergunta é cheia de indagações e em muitos casos, sem uma resposta adequada.

Mais do que conscientizar a população sobre a importância do descarte adequado do lixo, é preciso que poder público invista ainda mais em medidas que erradiquem os famosos lixões. Ao todo, são três mil que podem ser encontrados em boa parte das cidades brasileiras, contaminado a água e o solo. Com esse objetivo, o Governo Federal instituiu, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Completados nove anos da promulgação da lei, pouco se avançou para conseguir alcançar as diretrizes estipuladas.

A destinação inteligente de resíduos orgânicos é uma das regras que já deveria estar em vigor e, assim, destinar para os aterros sanitários apenas os rejeitos materiais que não podem ser aproveitados, como embalagens de alumínio e fraldas descartáveis. Nos lixões, os resíduos são depositados em aterros a céu aberto sem nenhum controle ambiental ou tratamento. Além de produzir o gás natural metano, um dos agravadores do efeito estufa, a decomposição da matéria orgânica gera o caldo chorume, altamente poluente.

O problema também ganha contornos econômicos e sociais, pois muitas pessoas tiram seu sustento desses locais insalubres, recolhendo o lixo para reaproveitar os materiais, sujeitando-se a contaminação e doenças. Já nos aterros os resíduos são compactados e cobertos por terra. Terrenos assim têm sistema de drenagem que captam líquidos e gases resultantes da decomposição dos resíduos orgânicos. Desta forma, o solo e o lençol freático ficam protegidos da contaminação do chorume, e o metano é coletado para armazenagem e queima.

Tecnologia aliada às associações de reciclagem

Recentemente uma tecnologia japonesa tem sido considerada a melhor opção para o tratamento de resíduos sólidos urbanos, industriais, de agronegócio e hospitalar. Reduz em até 95% o volume dos resíduos e está totalmente dentro das normas ambientais. 

Chamada de “DTRO5”, trata-se de um equipamento de grande porte (6 toneladas) para decomposição de resíduos por meio de plasma frio, que pode integrar uma Usina de Tratamento de Resíduos Urbanos. Funciona com a presença de oxigênio e dispensa totalmente a utilização de lixões, que já foram proibidos desde 2010.

A tecnologia tem capacidade para tratar 210 kg de lixo por hora e apenas uma máquina atende, por exemplo, as necessidades de um município de até 20 mil habitantes. Vale ressaltar que é feita a triagem de todo o resíduo antes de dar entrada no maquinário, o que torna indispensável a colaboração de Associações de Catadores de Papel. 


Segundo o CEO da Direção Máquinas e Equipamentos, Fred Couto, que importou a tecnologia, trata-se de uma solução amplamente utilizada no Japão, país 22,5 vezes menor que o Brasil e que precisou desenvolver tecnologias avançadas de reciclagem e tratamento de resíduos. “O equipamento não utiliza combustíveis ou fonte de energia externa para o processo de tratamento do lixo, possui tecnologia totalmente testada e aprovada pelos órgãos ambientais não necessita de mão de obra especializada para operação, além de contar com linhas de financiamento do BNDES”, esclarece.



Entre os diferenciais técnicos da máquina está a redução do volume de resíduo em 95%, além de não utilizar combustíveis ou fontes de energia externa para o processo de tratamento. Ou seja: o lixo é o próprio combustível e 100% da matéria resultante é aproveitável e pode ser usado como adubos, insumos para cimenteiras, fabricação de bloquetes, entre outros. Vidros e metais são reaproveitados e vendidos como material reciclado. A utilização da máquina possibilita ainda o tratamento do Passivo Ambiental de Resíduo Urbano, localizado em aterros irregulares ou desativados. 

Exemplo que veio do oriente

Junto com o crescimento econômico do país, o Japão se viu diante do desafio de encontrar um destino adequado para o lixo. Por meio da implantação de uma série de iniciativas, o país é um dos mais avançados nesse campo e aposta na conscientização da população para diminuir a produção de lixo. Com diversas usinas de tratamento espalhadas por todo território japonês, os moradores já separam em casa o que é orgânico do que é reciclável. Os caminhões fazem a coleta e cada um traz um tipo de lixo, que é tratado de forma diferente. Além dos materiais reciclados, que são separados, embalados e limpos, e estão prontos para serem vendidos para os centros de reciclagem.

No Brasil, os estados de Alagoas, Rio de Janeiro e Santa Catarina conseguiram eliminar os lixões e estão adotando medidas sanitárias que garantem o descarte e o tratamento adequado do lixo. Já Minas Gerais vive uma situação crítica e ocupa o terceiro lugar no ranking dos estados com mais lixões no Brasil, atrás da Bahia e Maranhão. Segundo o levantamento feito pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), em 2017, 60,08% da população urbana era atendida por sistemas de destinação final de resíduos sólidos urbanos regularizados ambientalmente. Para combater esse cenário, fundação a investe no programa Minas sem Lixões, que visa a adoção de metodologias e práticas a fim de mitigar os lixões e orientar os municípios a realizarem o descarte adequado dos resíduos.

Fonte: Viver Comunicação e Marketing

Minas Gerais - Mori Energia aprova emissão de R$ 300 milhões em debêntures

A Mori Energia Holding concluiu a emissão de R$ 300 milhões em debêntures não conversíveis em ações. A empresa desenvolve e implanta ativos ligados à geração distribuída por fonte de energia renovável, primordialmente usinas solares fotovoltaicas.

O responsável pela coordenação da 1ª emissão de debêntures da Mori Energia foi o Banco Bradesco BBI S.A. Os recursos captados com a Emissão serão destinados à construção, à implantação e ao desenvolvimento de projetos de geração de energia solar distribuída que juntos terão capacidade instalada total de 129MWac. Os projetos estão sendo desenvolvidos no estado de Minas Gerais – 32 usinas fotovoltaicas nas cidades de Bocaiúva, Bonfinópolis, Brasilândia, Corinto, Francisco Sá, Janaúba, Lagoa Grande, Lontra, Manga, Mato Verde, Mirabela, Paracatu, Pirapora e Porteirinha.

 “A magnitude desta operação reforça o compromisso da Mori com Minas Gerais, realizando investimentos importantes que vão fomentar o desenvolvimento econômico, gerar empregos e democratizar o acesso a energia solar”, destaca o presidente da Mori, Bruno Shiraga. 

De acordo com Ralph Rosenberg, sócio fundador da Perfin Asset Management e parceiro investidor da Mori Energia, o grupo está satisfeito em concluir essa operação com uma instituição sólida como o Bradesco. “A Mori atua em um mercado novo, promissor e dispõe de recursos humanos, técnicos e financeiros para ter êxito em seus desafios”, enfatiza.

“O Banco Bradesco assegurou a emissão da Mori Energia, na qualidade de coordenador líder, prestando garantia firme, para a captação de recursos destinados a atividades relacionadas à construção, implantação e desenvolvimento dos projetos de geração de energia solar distribuída”, afirma Fernando Guimarães do Bradesco BBI.

Sobre a Mori
A Mori Energia, em parceria com a Cemig Sim, está implantando o maior projeto de geração distribuída do Brasil. Até 2020, serão implementadas 32 usinas solares fotovoltaicas. Juntas, as usinas terão potência instalada de 150 MW, gerando 300 Gigawatts/hora-ano de energia limpa e renovável. Para efeito de comparação, essa energia equivale a abastecer 1,7 milhão de residências, ou seja, duas vezes o tamanho de uma cidade do porte de Belo Horizonte.
Fonte: Link Comunicação

Curitiba - Animais de rua ganham casinhas, ração e cuidados

Projeto de alunos de Curitiba arrecada doações para entidades de proteção animal

Acreditando no altruísmo como um importante agente motivador para a melhoria da sociedade, uma turma de 1° ano do Colégio Marista Santa Maria, em Curitiba (PR), se uniu para conseguir doações a entidades de proteção animal. Para contribuir com a causa, as crianças conseguiram casinhas para cachorros de rua, arrecadaram pacotes de ração e tampinhas de plástico para o projeto “Tampinha do Bem”. Os estudantes também vão realizar um bazar com produtos confeccionados por eles.

A iniciativa partiu do Projeto de Intervenção Social (PIS) desenvolvido pela turma com o tema “Como ajudar os animais?”. A professora responsável, Grazielle Tallar Triaquim, conta que os estudantes se envolveram com a temática quando começaram a pesquisar sobre pessoas que mudaram o mundo. “Eles se perguntaram de que forma poderiam contribuir para melhorar a sociedade e decidiram que a causa animal poderia ser um bom começo”, ressalta a professora.
Uma das ações propostas é a arrecadação de tampinhas plásticas para o “Tampinha do Bem”, projeto que arrecada e vende o material, cuja renda é revertida para a castração de animais resgatados. Para reunir as tampinhas, as crianças disponibilizaram uma cesta para receber as tampinhas e conseguiram arrecadar mais de 25 mil unidades. A iniciativa é um braço da Associação Ajude Focinhos, sediada em Curitiba, que recupera cães abandonados e os encaminha para adoção.

Outra iniciativa é a doação de oito casinhas de cachorro para acolher animais que moram nas ruas da capital. O objetivo é oferecer um local de acolhimento para a chuva e o frio. Confeccionadas em madeira, as casinhas serão pintadas pelas crianças e, posteriormente, destinadas para a Ong Aumigão, que as irá distribuir em locais estratégicos da cidade.
Por fim, está sendo organizado um bazar de final de ano, cujo valor arrecadado será destinado à Ong Tomba Lata. O evento, que será realizado do dia 2 a 6 de dezembro, vai disponibilizar canecas, camisetas, carrinhos de papelão e lunetas confeccionados pelas crianças. Elas também personalizaram azulejos e potes de cerâmica. O bazar será aberto às famílias e à comunidade escolar.
Sobre a Rede Marista de Colégios: A Rede Marista de Colégios (RMC) está presente no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

Fonte: PG1Comunicação

Os contaminantes emergentes – o que os olhos não veem e o corpo todo pode sentir

Vivemos um momento bastante desafiador para as questões ambientais. Atualmente extraímos matérias-primas, processamos, consumimos e descartamos em velocidade cada vez maior, de maneira que a poluição já faz parte do nosso dia a dia. A maior parte dessa poluição chega aos nossos rios e reservatórios, comprometendo a disponibilidade desses recursos essenciais à nossa sobrevivência.

Recursos hídricos repletos de lixo costumam fazer parte do cenário de grandes centros urbanos. Essa situação é tão comum que basta uma pesquisa rápida na internet pela expressão “rio poluído”, que imediatamente interpretamos um rio poluído como sinônimo de plásticos, utensílios domésticos, roupas e inúmeros outros itens que são descartados e ficam flutuando de acordo com a correnteza das águas. Entretanto, há uma poluição que não conseguimos enxergar, de modo que até mesmo ambientes aparentemente limpos podem esconder grandes perigos à nossa saúde.

É nesse contexto que as discussões sobre os contaminantes emergentes ganharam força nos últimos anos. Esses contaminantes são um grande grupo de compostos químicos sintéticos e que foram recentemente descritos, graças ao aperfeiçoamento em técnicas de análise. Ainda não há uma regulamentação para essas substâncias. Entretanto, diversos estudos apontam efeitos em organismos quando há uma exposição prolongada a elas, mesmo que estejam em concentrações reduzidas.

São enquadrados como contaminantes emergentes, em ambientes aquáticos, os fármacos, os agrotóxicos, as drogas ilícitas, produtos de higiene, os microplásticos, as cianotoxinas, dentre diversas outras substâncias que chegam ao ambiente aquático através do esgoto ou da poluição no entorno dos recursos hídricos. A característica comum entre esse grupo de compostos é que eles se encontram em baixíssimas concentrações no ambiente e não são completamente removidos pelos sistemas convencionais de tratamento.

Os efeitos em nosso organismo ainda são uma incógnita. No entanto, é crescente o número de estudos que relacionam a exposição a essas substâncias com problemas como alergias, intolerâncias alimentares, alterações no nosso sistema endócrino (responsável pela produção de diversos hormônios) e, até mesmo, o desenvolvimento de câncer.

Apesar de invisíveis a nossos olhos, os contaminantes emergentes estão presentes nos ambientes e na água que ingerimos diariamente. O desenvolvimento de métodos de tratamento da água mais efetivos é fundamental para minimizar os riscos associados a essas substâncias. Para que isso seja possível, é necessário aperfeiçoar e universalizar o acesso ao saneamento ambiental implementando sistemas de tratamento de esgoto mais efetivos. Outra questão importante é a educação ambiental, pois grande parte dos contaminantes emergentes que chegam ao ambiente aquático são o resultado de descarte incorreto de medicamentos, uso abusivo de agrotóxicos e a falta de ligação das residências com a rede coletora de esgoto.

Augusto Lima da Silveira – coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Página 1 Comunicação