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terça-feira, 16 de junho de 2020

São Paulo - Pandemia e adoção de práticas ambientalmente sustentáveis por parte da indústria

A pandemia do novo coronavírus pode resultar na aceleração da adoção de práticas ambientalmente sustentáveis por parte da indústria. Isso porque países europeus, por exemplo, estão prevendo uma conotação ambiental muito forte na recuperação da crise sanitária. Contudo, isso será um desafio para toda a cadeia de valor, uma vez que ela é formada por multinacionais, mas também pequenas empresas.
De acordo com Anicia Pio, gerente do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (DDA/Fiesp), a pandemia está trazendo transformações profundas e reflexões sobre o modelo atual de produção e consumo. “O mundo está totalmente integrado e os nossos produtos precisarão competir em mercados cada vez mais restritivos em termos do impacto ambiental. O grande desafio será incorporar essas questões de redução do consumo de água e energia, zero desperdício, reutilização de matéria-prima, enfim, novos modelos de negócio, no curto prazo, porque isso já ocorria no médio e longo prazos”, ponderou Anicia, durante o Webinar BW Talks, promovido no dia 10 de junho, cujo tema foi “Produção Industrial pós-Isolamento Social”.
Outro desafio é a cadeia de valor. Enquanto as multinacionais já atuam para diminuir o impacto ambiental de suas atividades, as pequenas e médias empresas precisarão ser estimuladas para essa finalidade, principalmente, por conta da necessidade de recursos. “Quais políticas públicas de fomento e financiamento serão implementadas para ajudar nos investimentos em inovação, para instalação de novas tecnologias, processos e até capacitação dos profissionais? Esse é um fator-chave na aceleração dessa demanda”, avaliou Anicia.
Roque Reis, diretor comercial para América Latina da Case Construction Equipment, concorda com a avaliação de Anicia, uma vez que a cadeia de equipamentos para construção conta com companhias de capital aberto que possuem atenções específicas com o meio ambiente, mas também com fornecedores de menor porte que continuam a atuar sem ações efetivas para proteger o meio ambiente. “O ciclo de economia circular ainda tem muito a caminhar no setor”, afirma. A planta da Case CE no Brasil, em Contagem, Minas Gerais, por exemplo, tem geração zero de resíduos, ou seja, não há nenhum tipo de resíduo sendo enviado a aterros sanitários. Além disso, o segmento tem uma contínua preocupação no desenvolvimento do produto e, recentemente, tem apresentado tendências em máquinas eletrificadas.
Na cadeia do vidro, Willian de Souza, gerente geral de Arquitetura Brasil da Pilkington/Blindex, explicou no Webinar BW Talks que esse material pode ser reaproveitado em quase sua totalidade, além de possuir uma vida útil longa. “A nossa batalha está no projeto porque, segundo uma pesquisa do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), 85% dos brasileiros constroem sem participação de arquitetos e engenheiros. E, isso é grande problema”, destacou.
Algumas características do vidro, como por exemplo, a possibilidade de se ter grandes vãos na construção, maior circulação de ar e luminosidade, redução da umidade e garantia de segurança, já vinham sendo ressaltados antes da pandemia. Contudo, Souza, acredita que elas serão ainda mais reconhecidas após a crise sanitária. “Muita coisa estava sendo trabalhado, até mesmo o uso de Inteligência Artificial e Big Data. Assim, a Covid-19 pode impulsionar algumas questões, mas o mérito não é somente dela (da doença)”.
Nesse sentido, Reis lembrou da criatividade e do talento do povo brasileiro, inclusive, nesse momento, ao buscar alternativas para atender a demanda de álcool gel e máscaras. “Temos grande condição de sair dessa crise mais fortes e com credibilidade”, salientou. Porém, ele asseverou a necessidade de apoio para investir em inovação, a fim de garantir a continuidade da produção, mas também em segurar grandes engenheiros e cientistas para que permaneçam atuando no país.

Tecnologia e automação
Durante o evento online promovido pela BW Expo, Summit e Digital 2020, dois outros pontos foram discutidos pelos três debatedores: a automação e a tecnologia. O gerente geral de Arquitetura Brasil da Pilkington/Blindex avaliou que o novo layout das fábricas e dos escritórios bem como o home office são um caminho que deverá continuar a ser seguido. No caso da automação de toda a indústria, opinou que o ideal é o equilíbrio. Ou seja, a parte mais pesada sendo feita por robôs colaborativos, enquanto partes que exijam criatividade ou inspeção, sejam feitas por funcionários. Ele ainda anunciou que sua equipe a partir de agora trabalhará em home office definitivamente.
Anicia mostrou que automação pode ser positiva no aspecto ambiental por haver um maior controle do processo, diminuindo o desperdício. Por outro lado, ponderou que algumas atividades não podem ser feitas por robôs, apenas por humanos. Ela ainda acrescentou que o home office também pode ser benéfico ao meio ambiente, porque implica em menor trânsito, e por consequência, diminui o impacto ambiental do ar. “Entretanto, nem todas as indústrias terão condições, em decorrência de sua atividade, setor ou porte, de realizar essa migração. Tudo, na verdade, é um processo”.
Já o diretor comercial da Case CE acrescentou que a robotização ou automação de uma planta industrial exige altos investimentos, o que requer um planejamento preciso. Ele considerou ainda que, cada vez mais, a nova  geração vai trabalhar para que a  tecnologia esteja adequada aos recursos naturais. “Há cinco anos, não se falava em eletrificação das máquinas ou até mesmo em economia circular. Hoje  já ações efetivas nessas áreas”.
Por fim, a gerente do DDS/Fiesp, recordou que a nanotecnologia, por exemplo, já foi incorporada aos processos e produtos e vem contribuindo com a questão ambiental. “Existe um universo acessível, pronto a ser implantando em diversos setores. A capacidade humana é infinita. Basta sermos motivados”, finalizou.
O webinar BW Talks foi aberto pelo engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), que ressaltou que cada país, cidade e empresa estão em estágios diferentes, assim a tecnologia e o conhecimento são fundamentais para que cada um deles se conecte ao patamar em que se encontra. “Nosso objetivo ao promover o webinar BW Talks é levar conteúdo qualificado que possa contribuir para sua evolução como pessoa, profissional, companhia, sociedade, município ou nação”. A moderação do evento virtual foi feita por Vagner Barbosa, responsável pelo marketing da BW 2020.
Para assistir a íntegra do webinar, basta acessar o YouTube.

BW 2020
A BW Expo, Summit e Digital – 3ª Biosphere World, a ser promovida entre os dias 6 e 8 de outubro, no São Paulo Expo, proporcionará uma experiência para todos os seus participantes, por ser o único evento multidisciplinar do mercado direcionado exclusivamente às tecnologias voltadas à sustentabilidade do meio ambiente.
Uma das propostas da BW 2020 é trazer os assuntos prioritários da sustentabilidade do meio ambiente para o mercado. Dessa forma, para abordar com profundidade esses temas, o evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos. São eles: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

Fonte: Mecânica de Comunicação

Minas Gerais - O impasse dos lixões no Brasil

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) completa dez anos em agosto e ainda não saiu do papel
Em agosto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que estabelece a erradicação dos chamados lixões a céu aberto, completa dez anos e está longe de sair do papel. Enquanto isso, acumulam-se na mesma proporção das montanhas de lixos os danos ambientais e os graves problemas à saúde dos brasileiros
A lei determina o fechamento de todos os lixões e a destinação de rejeitos - aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado -, quase nada se avançou quando ao assunto é a erradicação dos lixões em todo o país – apesar de 60% das cidades brasileiras ainda manter os chamados lições a céu aberto -  3353 municípios -, causando graves danos ambientais e à saúde da população.
Neste contexto e sob o ponto de vista da saúde pública, além do aparecimento de várias doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya, parasitoses e tantas outras, aliadas à estrutura deficitária e escassez de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), somam-se os elevados custos sociais e econômicos nos gastos públicos do município, Estado e União.
Outro dado extremamente preocupante: as chamadas zoonoses – doenças infecciosas capazes de ser naturalmente transmitidas entre animais e seres humanos – representam 60% de todas as doenças infeciosas em humanos e estão em ascensão devido à destruição dos habitats selvagens decorrente das mais diversas atividades econômicas. Ou seja; em grande escala, essas doenças, além dos impactos negativos na vida em comunidade afetam, de maneira extremada, o tripé da sustentabilidade – a economia, a sociedade e o meio ambiente.
Para Yuri Santos, diretor de operações da Direção Máquinas e Equipamentos - Demaq, em relação as propostas para a destinação e tratamento ambientalmente corretos ao lixo, em todas as suas classificações, a primeira passa por investimentos massivos, de forma planejada e responsável, em alternativas sustentáveis e com ganhos substanciais para a saúde, a economia e o meio ambiente com todas as complexidades que lhe são afetas. “As soluções estão postas, cabe aos gestores públicos se vestirem da mesma vontade política e disposição, para acabar de vez com uma de nossas maiores chagas, os aterros e lixões, para onde são destinados mais de 80 mil toneladas de resíduos por dia e com elevado potencial de poluição ambiental e consequências graves à saúde da população, em particular de milhões de brasileiros que têm, nas montanhas de lixo e com tudo o que há de mais degradante para a própria dignidade humana, o sustento de suas famílias”, enfatiza.

Tecnologia e sustentabilidade

Ao falar de solução, Yuri Santos considera uma tecnologia japonesa como sendo a melhor aposta para o tratamento de resíduos sólidos urbanos, industriais, de agronegócio e hospitalar, a qual reduz em até 95% o volume dos resíduos e está totalmente dentro das normas ambientais. Chamada de “DTRO5”, trata-se de um equipamento de grande porte (5 toneladas) para decomposição de resíduos por meio de plasma frio, que pode integrar uma Usina de Tratamento de Resíduos Urbanos. Funciona com a presença de oxigênio ionizado e decompõe a temperaturas inferiores a incineradores convencionais, gerando o mínimo de poluentes e dispensando totalmente a utilização de aterros sanitários, já proibidos desde 2010.  Com capacidade para tratar 210 kg de lixo por hora, somente uma atende às necessidades de um município de até 20 mil habitantes, por exemplo. Vale destacar a triagem de todo o resíduo feita antes de dar entrada no maquinário, o que torna indispensável a colaboração de Associações de Catadores de Papel.
Ainda segundo o diretor da empresa, que importou a tecnologia, esta é uma solução amplamente utilizada no Japão, país 22,5 vezes menor que o Brasil e que precisou desenvolver tecnologias avançadas de reciclagem e tratamento de resíduos. “O equipamento não utiliza combustíveis ou fonte de energia externa para o processo de tratamento do lixo, conta com tecnologia totalmente testada e aprovada pelos órgãos ambientais e não necessita de mão de obra especializada para operação, além de contar com linhas de financiamento do BNDES”, esclarece Yuri.
Entre os diferenciais técnicos da máquina está a não utilização de combustíveis ou fontes de energia externa para o processo de tratamento. Ou seja: o lixo é o próprio combustível e 100% da matéria resultante é aproveitável e pode ser usado como adubos, insumos para cimenteiras, fabricação de bloquetes, entre outros. Vidros e metais são reaproveitados e vendidos como material reciclado. A utilização da máquina possibilita ainda o tratamento do Passivo Ambiental de Resíduo Urbano, localizado em aterros irregulares ou desativados.

Fonte: Pressmanager

quinta-feira, 11 de junho de 2020

São Paulo - Presentes para o dia dos namorados com causa

Novas linhas de produtos da Insecta Shoes unem moda, diversidade e projeto social
No mês dos namorados que tal presentear a pessoa amada com um produto ecosexy, cheio de personalidade e propósito? Assim são as novas linhas da Insecta Shoes , a Lliocera (R$ 89), um chinelo-pantufa (chitufa!?) para ficar em casa com muito conforto, cor e consciência, e a linha Mimoide (R$ 139), pantufas super fofinhas e quentinhas, ideais para os dias mais frios.
 
Os produtos são feitos com os mesmos materiais reciclados dos demais itens da marca como garrafas pet, algodão, tecido, borracha e papelão, excedentes da indústria. Com as vendas da linha Liliocera, a Insecta Shoes pretende ajudar quem está mais precisando, já que 6% de todo o valor arrecadado será doado para a comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, para a compra de itens de higiene e água potável, além de ajudar a empresa a se manter saudável e auxiliar os pequenos negócios de família que dependem da marca para sobreviver.

Todos os produtos da Insecta Shoes são unissex e contam com estampas exclusivas. Não comprou ainda seu presente? Corre no site e faça seu pedido: www.insectashoes.com
Se está na dúvida do que escolher, compre um vale presente!! Temos cartões de R$ 50 a R$ 300.
Sobre Insecta Shoes

A Insecta Shoes é um marca de sapatos veganos. Todos os modelos são feitos com a reutilização de roupas vintages, garimpadas em diversos locais, e tecido ecológico feito com a reciclagem de garrafas PET. O solado também é de borracha reaproveitada e o restante dos materiais usados são excedentes da indústria. Todos os sapatos da Insecta são inteiramente produzidos no Brasil, no Rio Grande do Sul, região em que a empresa foi fundada. 
Criada por Babi Mattivy, o conceito começou com uma parceria entre MAG-P Shoes, que produzia calçados com excessos de couro da indústria, e o brechó Urban Vintagers. A união deu origem a 20 pares exclusivos que voltaram às araras do brechó, foi o início da Insecta. A marca segue em busca constante por eliminar resíduos e substituir materiais.
Fonte: CPO Comunicação

Opinião - O melhor negócio do mundo

Clóvis Borges/Foto: Divulgação
A cada ano o mês do Meio Ambiente toma vulto e chama mais a atenção da sociedade, além do Dia Mundial do Meio Ambiente, em junho também se comemora o Dia da Ecologia e o Dia Mundial dos Oceanos. No entanto, o fenômeno que traz maior notoriedade ao tema ambiental não ocorre em decorrência apenas de agendas comemorativas. Esta fama crescente se dá, a bem da verdade, pela apreensão causada com a sequência cada vez mais frequente e intensa de eventos ambientais extremos, que nos atingem de muitas formas diferentes. 

É ainda distante e inconsistente nosso reconhecimento sobre a importância de proteger o patrimônio natural do Planeta. Nossas ações não seguem um comportamento responsável regrado a partir dos limites que a natureza estabelece. Embora seja de maçante obviedade, relutamos em admitir que os impactos causados pelos nossos excessos estão promovendo um processo já em curso de mudanças climáticas aliados a significativa perda da biodiversidade, num conjunto de desequilíbrios sem precedentes. 

Entramos no século 21 e superamos os 7 bilhões de seres humanos. Vivemos enormes desequilíbrios sociais, agregados às pressões crescentes sobre a exploração de recursos naturais e o aumento do consumo. Sustentamos reiteradamente uma falsa premissa de que a economia só estará bem se houver crescimento, uma equação que não se ajusta ao fato de sermos apenas um planeta. 

A busca pela superação destes desafios de enorme envergadura vem sendo, em parte, enfrentados por novas tecnologias, que minimizem os impactos ambientais causados por nossas atividades. Potencializamos o uso de matérias primas, diminuímos os efeitos de poluição, dentre outras muitas possibilidades que são colocadas em prática a partir do conhecimento cada vez mais avançado. São extraordinários os progressos no campo de tecnologia da informação e as expectativas de aplicação da biotecnologia são igualmente muito expressivas.

Mesmo com tanta riqueza gerada e com a brutal evolução tecnológica, não conseguimos estabelecer uma agenda de justiça social que possa ser definida como animadora. Ao contrário, há situações crescentes de tensão social que desafiam de maneira muito determinante a toda sociedade. A busca de alternativas que diminuam adequadamente as desigualdades que estão cronicamente estabelecidas e sua relação com os desequilíbrios ambientais são muito grandes.

São as comunidades menos favorecidas aquelas que mais sofrem com eventos ambientais extremos. Sejam grandes secas ou inundações, sejam situações críticas como a atual pandemia duramente presente. O conjunto cada vez mais complexo de danos causados pela degradação da natureza enreda todas as atividades econômicas que causam impactos mais significativos, abrindo a perspectiva de mudanças que são criticamente necessárias, dentre elas a mudança da matriz energética a base de combustíveis fósseis.  
No entanto, existe um fator determinante para a nossa qualidade de vida dos próximos anos que, em geral, está descartado da agenda de prioridades que promovem os esforços na busca melhorias num mundo tão convulsionado como o nosso. Não estamos dando atenção mínima às áreas naturais e a sua biodiversidade, sendo que seguem as intervenções de destruição em praticamente todo o mundo, mais notadamente aqui no Brasil.

As ameaças de destruição da Amazônia nunca foram tão reais. E é doloroso perceber que vivemos um momento que que a própria gestão pública estabelece uma agenda contrária a proteção do meio ambiente. Aqui no Sul, em meio a uma excepcional crise hídrica que se mostra cada vez mais séria, o Paraná é o terceiro estado que mais desmata a Mata Atlântica, já drasticamente reduzida a partir de séculos de exploração desenfreada.

Nossa inconsequência com o que resta de patrimônio natural está diretamente relacionada com os maiores custos para a manutenção de nossa qualidade de vida e nossa saúde. Mas também está conectada com condição de manutenção da economia de forma sustentável. São as áreas naturais que garantem água em quantidade e boa qualidade. E que também colaboram com o equilíbrio do clima e a resiliência frente aos eventos climáticos extremos. É a biodiversidade que permite a polinização da agricultura, a conservação dos solos, a busca por novas tecnologias, como através da biomimética. É da biodiversidade que advém nossos alimentos e os medicamentos de toda ordem. Áreas naturais são áreas de produção, tão ou mais importantes do que as atividades convencionais que conhecemos.

Podemos afirmar que a própria alma da Terra está presente na diversidade de vida e de paisagens oferecida nesse enorme conjunto de ambientes naturais que ainda persiste. Uma alma que também gera negócios como o turismo de natureza, uma demanda crescente que deverá ser ainda mais importante nos anos seguintes, dada a expectativa de todos em visitar novos lugares, desfrutar de áreas protegidas, sua exuberância e sua inigualável beleza.

Se ainda existem dúvidas sobre o que representa o melhor negócio do mundo, possivelmente é porque existem muitas pessoas que perderam a sem alma, no papel de tomadores de decisão.

Autor: Clóvis Borges, diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - SPVS

Fonte: Página 1 Comunicação

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Fortaleza - Sesc abre inscrições para Grupos de Estudos Ambientais

Programação tem vagas limitadas e atende público infantil, iniciantes e intermediários

Foto: Viktor Braga
Com o objetivo de promover educação e cidadania ativa, o Sesc Fortaleza em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio do curso de Ciências Ambientais, Laboratório de Biogeografia e Estudos da Vegetação e Instituto de Ciências do Mar (Labomar), está com inscrições abertas para o Grupo de Estudos Ambientais (GEA). Gratuito e totalmente online, o projeto é subdividido em três categorias: infantil, iniciante e intermediário, possibilitando o acesso a todos os públicos.

Tendo vagas limitadas, os interessados podem se inscrever até a próxima sexta-feira, 12, através de preenchimento do formulário no link: https://bit.ly/3hcZ4oMDe acordo com Clarice Araújo, analista assistencial do Sesc Fortaleza, a sustentabilidade é o ponto de partida para os três grupos, mas cada um tem suas especificidades.

“Para o público infantil, temos uma abordagem lúdica sobre recursos naturais e importância de fauna e flora. Com os iniciantes serão discussões sobre práticas sustentáveis domésticas e tudo o que está relacionado ao cotidiano. Já no grupo intermediário o debate é sobre biodiversidade, conservação da natureza, áreas de proteção de forma mais aprofundada”, explana.  

O diálogo ambiental é uma oportunidade para os pais que querem incentivar os filhos nos cuidados com o Planeta. O grupo das crianças tem duração de um mês, com encontro online semanal às quartas-feiras de 14h30 às 15h, e tem como foco alcançar um público infantil com idade entre 6 e 10 anos.

Para aqueles que possuem interesse pela temática ambiental, mas ainda não tem muito contato com o assunto, o GEA tem vagas para iniciantes. Com duração de três meses, os encontros acontecem às quintas-feiras de 18h às 18h40, de forma online. Para o público intermediário, que já estuda ou trabalha com temáticas ambientais, a troca de conhecimento acontece às quartas-feiras de 18h às 19h, tendo duração de seis meses. 


Serviço:
Inscrições abertas para Grupos de Estudos Ambientais
Vagas limitadas
Período: até dia 12 de junho
Formulário de inscrição: https://bit.ly/3hcZ4oM 

Fonte: Ascom Sistema Fecomércio-Ce

terça-feira, 2 de junho de 2020

Ceará - Sustentabilidade em Redes: Sesc realiza Semana do Meio Ambiente online


Programação virtual conta com lives de dicas sustentáveis, bate-papo, campanhas, entre outros

Foto: Viktor Braga
            A pandemia do novo coronavírus trouxe muitas reflexões em diversos aspectos da sociedade, entre eles envolvendo as questões ambientais. Para debater a mudança de hábitos e a importância de atitudes sustentáveis, o Serviço Social do Comércio do Ceará (Sesc-CE) realiza a partir desta quarta-feira, 03/6, a Semana Sesc de Meio Ambiente com a temática “Sustentabilidade em Redes” nas unidades Fortaleza e Crato.

Por conta das medidas de distanciamento social, o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, será celebrado de maneira diferente em todo o planeta por meio das redes sociais. Pensando nisso, a programação do Sesc Ceará desenvolve diversas atividades como dicas de produção de ecocosméticos, paisagismo, bate-papos, campanha educativas e estudos virtuais para todas as gerações.

A abertura do evento online em Fortaleza acontece no 03/6, às 10h, com um bate-papo entre a Gerente do Sesc Fortaleza, Lorena Wendt, e o Secretário de Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno, que irão falar sobre as ações conjuntas e apresentar atividades remotas desenvolvidas para esse período. A Live será transmitida nos perfis do Instagram: @lorenawendt e @semace. 

Entre as atividades remotas estão: lançamento dos Grupos de Estudos Ambientais em parceira com Universidade Federal do Ceará, por meio do Curso de Ciências Ambientais, com inscrições abertas no link: https://bityli.com/dkM33; e o lançamento da campanha Desenho Criativo Criança na Natureza, que irá contemplar, com um kit de desenho, as primeiras 100 crianças que postarem nas redes sociais desenhos retratando suas memórias na natureza. A ação digital acontece entre os dias 03/6 a 03/7 e serão válidas as publicações que marcarem o perfil do @Sescce e a hashtag #tudoemcasafecomércio.

No Crato, as atividades têm início com um bate-papo sobre a Conservação do Antilophia bokermanni (Soldadinho-do-Araripe) com a presença de Weber Girão, biólogo da Aquasis - Projeto Soldadinho-do-Araripe, e Flávia Domingo, analista ambiental do NGI ICMBio Araripe. A live será transmitida por meio da plataforma StreamYard, às 19h, e o link de acesso será disponibilizado uma hora antes do evento nos perfis do Instagram @ionnesena, @Sertaoemflor e @BiodiverSe. Além dessa atividade, o Sesc Crato conta com lives sobre animais silvestres, Parque Estadual Sítio Fundão e Núcleo de Gestão Integrada.

De acordo com Clarice Araújo, Analista Assistencial do Sesc Fortaleza, toda a sociedade pode atuar de forma significativa na redução dos impactos ambientais. Novos paradigmas ambientais, mais do que nunca, são fundamentais para a manutenção da vida na Terra. Assim como compromissos entre nações para redução de CO2 são imprescindíveis, também é possível mudar a realidade apenas alterando alguns aspectos comportamentais do seu dia a dia.

“As sugestões de práticas sustentáveis podem ser várias. Uma simples é a redução do uso de itens descartáveis, como sacolas e copos plásticas. Outra opção está na mobilidade urbana, utilizando um meio de transporte alternativo não emissor de CO2 de forma regular é possível fazer uma enorme contribuição ambiental”, afirma.



Programação Semana Sesc do Meio Ambiente 2020


Sesc Fortaleza

Dia 03/06
Abertura

Bate-papo com a presença da Gerente do Sesc Fortaleza, Lorena Wendt, e o Secretário de Meio Ambiente do Ceará, Arthur Bruno.
Horário: 10h
Transmissão: Instagram @lorenawendt e @semace

- Lançamento dos Grupos de Estudos Ambientais em parceira com Universidade Federal do Ceará, por meio do Curso de Ciências Ambientais. Serão 3 grupos disponíveis:

Grupo 1 – Estudos Ambientais Iniciante; (voltado a pessoas que desejam iniciar as discussões ambientais e refletir sobre sustentabilidade no cotidiano)
Grupo 2 – Estudos Ambientais Intermediário; (voltado a pessoas com certo acúmulo nas questões ambientais e interessadas em discutir conservação da natureza);
Grupo 3 – Educação Ambiental para crianças; (introdução à educação ambiental para crianças nesse período de pandemia).

Inscrições abertas no link: https://bityli.com/dkM33

- Lançamento da Campanha Virtual – Desenho Criativo Criança na Natureza
Período: de 03/6 a 03/7
Necessário publicar foto nas redes sociais, marcando o perfil @sescce e #tudoemcasafecomércio

Live de Educação para a Conservação da Natureza - Apresentação dos conteúdos do Grupo de Estudos Ambientais em parceria com a Universidade Federal do Ceará
Horário: 11h
Transmissão: Instagram
 @clariceabc e @bioveg_labomarufc


Dia 04/6

Live Produção de Ecocosméticos e produto de limpeza natural
Serão produzidos os seguintes produtos naturais: Esfoliante natural, tônico facial, máscara capilar e desinfetante natural.
Horário: 10h
Transmissão:  Instagram @clariceabc e @notasdeumabusca


Dia 05/6

Live – Paisagismo Sustentável: criação de espaços naturais e ecosustentáveis
Live 1: Tudo sobre Plantas! Espécies de plantas de sombra e sol, melhor adubo, como plantar e cuidar. Dicas para você ter plantas em todos os ambientes da sua casa.
Horário: 10h
Transmissão: Instagram @clariceabc e @franklinmaia­_

Live 2: Ecopaisagismo – conhecendo uma piscina natural orgânica e plantas ornamentais e comestíveis. Do jardim à mesa!
Horário: 10h30
Transmissão: Instagram @clariceabc e @brunoary


Sesc Crato


Dia 03/6

Abertura
Bate-papo sobre Conservação do Antilophia bokermanni (Soldadinho-do-Araripe) com a presença de Weber Girão, biólogo da Aquasis - Projeto Soldadinho-do-Araripe, e Flávia Domingo, analista ambiental do NGI ICMBio Araripe.

Transmissão: plataforma StreamYard
Horário: 19h
O Link estará disponível uma hora antes da atividade nos seguintes perfis do Instagram:
@ionnesena  / @Sertaoemflor /  @BiodiverSe


Dia 04/6

Bate-papo sobre Animais Silvestres da Chapada do Araripe com Otoniel Moreira, da 2ªCPMA/BPMA, e Walison Machi, da BiodiverSe.

Transmissão: Plataforma StreamYard
Horário: 15h
O Link estará disponível uma hora antes da atividade nos seguintes perfis do Instagram:
@ionnesena  / @Sertaoemflor /  @BiodiverSe


Dia 05/6

Conhecendo o Parque Estadual Sitio Fundão / Gestão e Histórico Cultural com Dágila Ramonita, gestora do Parque Estadual Sítio Fundão, e Alexandre Sinézio, educador ambiental do Parque.
Transmissão: Instagram @vemprositio e @ionnesena
Horário: 15h


Diálogo sobre o Núcleo de Gestão Integrada (NGI) - ICMBio Araripe com Carlos Augusto de Alencar Pinheiro, ICMBio Araripe, Paulo Fernando Maier Souza, ICMBio Araripe, e Allysson Pontes Pinheiro, professor pesquisador URCA.
Transmissão: Plataforma StreamYard
Horário: 19h
O Link estará disponível uma hora antes da atividade nos seguintes perfis do Instagram:
@ionnesena  / @Sertaoemflor /  @BiodiverSe

Fonte: Ascom Sistema Fecomércio-CE