O número de pontos próprios para banho nas praias de Fortaleza subiu
nesta semana em relação ao boletim de balneabilidade anterior, emitido
pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). De acordo com o
documento, divulgado hoje (30), 18 trechos estão aptos à recreação de
contato primário com a água. Ao todo, a autarquia monitora 31 locais da
orla da capital cearense.
Para saber se um local está ou não apropriado para o banho, os
frequentadores das praias de Fortaleza podem ficar atentos às placas
indicativas instaladas pela Semace. Elas ficam posicionadas nos
calçadões da orla e contam com um letreiro informativo dizendo se aquele
trecho encontra-se próprio ou impróprio.
A Gerência de Análise e Monitoramento da Semace segue os parâmetros
indicados pela Resolução 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama). A legislação indica que o número de coliformes termotolerantes
presentes em cada 100mL de água não pode passar de 1.000 em mais uma
semana. São levadas em consideração as últimas cinco.
Veja a lista completa dos trechos monitorados em Fortaleza:
SETOR LESTE
Posto 1 – Entre o Posto dos Bombeiros 08 e a foz do Rio Cocó
Posto 2 – Entre os postos 7 e 8 dos Bombeiros
Posto 3 – Entre os postos 6 e 7 dos Bombeiros
Posto 4 – Entre os Posto dos Bombeiros 6 até a Praça 31 de Março
Posto 5 – Entre a Praça 31 de Março até Posto dos Bombeiros 4
Posto 6 – Entre os postos 3 e 4 dos Bombeiros
Posto 7 – Entre os postos 2 e 3 dos Bombeiros
Posto 8 – Entre os postos 1 e 2 dos Bombeiros
Posto 9 – Entre a rua Ismael Pordeus até Posto dos Bombeiros 1
Posto 10– Entre o Farol até a Rua Ismael Pordeus
Posto 11 – Farol
SETOR CENTRO
Posto 12 – Entre a Praia dos Botes e o Farol
Posto 13 – Entre o Monumento do Jangadeiro até a Praia dos Botes
Posto 14– Entre a foz do Riacho Maceió e o Monumento dos Jangadeiros
Posto 15 – Entre a Volta da Jurema até foz do Riacho Maceió
Posto 16 – Entre Espigão da Desembargador Moreira até a Volta da Jurema
Posto 17 – Entre a Rua José Vilar e o Espigão da Av. Desembargador Moreira
Posto 18 – Entre Espigão da Rui Barbosa até a Rua José Vilar e o Espigão
Posto 19 – Entre os Espigões da rua João Cordeiro e Av. Rui Barbosa
Posto 20 – Entre o Aquário até o Espigão da Rua João Cordeiro
Posto 21 – Entre o Inace (Ind. Naval do Ceará) até o Aquário
SETOR OESTE
Posto 22 – Entre a Rua Padre Mororó até a Av. Alberto Nepomuceno
Posto 23 – Entre a Av. Philomeno Gomes até a Rua Padre Mororó
Posto 24– Entre a rua Jacinto Matos e a Av. Philomeno Gomes
Posto 25 – Entre a Av. Pasteur até a Rua Jacinto Matos
Posto 26 – Entre a Rua Francisco Calaça até a Av. Pasteur
Posto 27 – Entre a Rua Seis Companheiros até a Rua Francisco Calaça
Posto 28 – Entre a Rua Lagoa do Abaeté até a Rua Seis Companheiros
Posto 29– Entre a Rua das Goiabeiras até a Rua lagoa do Abaeté
Posto 30– Entre a foz do Rio Ceará até a Rua das Goiabeiras
Posto 31- Barra do Ceará
*Verde: próprio
*Vermelho: impróprio
Fonte: Ascom da Semace
Prefeitos revelam que o Cadastro Ambiental Rural é útil até mesmo para planejar rotas de transporte escolar
Por: Paulenir Constâncio – Editor: Sérgio Maggio
Dados
do Cadastro Ambiental Rural (CAR) tornaram-se ferramentas de gestão
para prefeitos de dezenas de municípios brasileiros. Servem até para o
planejamento de rotas de ônibus escolares, escoamento de produção,
previsão de arrecadação de impostos municipais e combate às queimadas.
As informações são de prefeitos e gestores municipais que participaram,
nesta quinta-feira (09/04), de debate sobre o tema com o Secretário de
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Cabral, no III
Encontro dos Municípios Brasileiros, em Brasília.
O
prazo para que o produtor rural faça o cadastro, que é declaratório,
vai até o dia 5 de maio de 2015. A partir de 2017, aqueles que não
tiverem cadastro perdem o direito ao acesso ao crédito bancário na hora
de financiar a safra. Com a adesão, as propriedades rurais são
automaticamente consideradas regulares do ponto de vista ambiental,
ficando livres de autuação pelos dos órgãos de fiscalização federais e
estaduais. A lei prevê sanções apenas para os que não se cadastraram e
que desmataram em áreas de proteção ambiental e reservas legais a partir
de 2008. Nesses casos, as multas podem se enviadas pelos Correios,
apenas com base nas imagens de satélites, sem a presença da
fiscalização.
A
regra, expressa no novo Código Florestal, foi lembrada pelo secretário
Paulo Cabral. Dos participantes, ele ouviu que alguns produtores rurais
ainda veem o CAR como instrumento voltado para a fiscalização. “O
cadastramento é, na verdade, um instrumento de gestão poderoso em várias
áreas, tanto para o governo federal quanto para os próprios
municípios”, destacou.
EXPERIÊNCIAS
Ex-prefeito
de Nova Ubiratan, Omar Rossetto relatou a experiência em seu município,
destacando o papel do CAR na administração municipal. “Não me vejo mais
na gestão de uma prefeitura sem uma base de dados como essa”, afirmou.
Ele lembrou que o CAR influenciou o escoamento da produção, contribuiu
para o aumento da arrecadação no município, auxiliou no combate às
queimadas e provocou até mesmo mudanças em rotas de transporte escolar. O
município mato-grossense esteve na lista dos que mais desmataram na
Amazônia Legal e conseguiu sair quando atingiu 80% de propriedades
rurais cadastradas.
Presidente
da Associação de Municípios do Alto Itajaí, onde o CAR chegou a mais de
90% das propriedades, Willando Khurth destacou o engajamento e a
conscientização dos produtores como responsável pelo êxito no
cadastramento na sua região. Vinícius Lopes, de Óbidos, no Pará,
salientou que “O CAR não pode ser visto como custo para o município, mas
como investimento na gestão e governança municipal”.
ENGAJAMENTO
A
Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que não participou
diretamente do debate, mas fez questão falar aos participantes, lembrou
que "os municípios serão cobrados pelos estados a promover a recuperação
das áreas”. O CAR é a base para o Programa de Recuperação Ambiental
(PRA), destinado a recuperar as áreas de proteção ambiental e reservas
legais desmatadas. A ministra ressaltou a importância do engajamento dos
gestores municipais e apelou para que “todos os mais de cinco mil
municípios concluam o CAR”. Mais de 40% do território previsto está na
base de dados do CAR.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1173