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terça-feira, 12 de maio de 2020

Dia Internacional da Reciclagem: saiba como reciclar latas de aço pós-consumo

Latas de alimentos, de tintas, de vernizes, de higiene entre outras são 100% recicláveis; Abeaço explica passo a passo para descarte correto
Dia Internacional da Reciclagem (17 de maio) foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para destacar a importância de fazer o descarte correto dos itens que consumimos, entre eles as latas de aço, presentes no nosso dia a dia embalando desde alimentos até tintas e vernizes. Material 100% reciclável, as latas de aço podem ser reutilizadas infinitas vezes e virar ferramentas, automóveis, geladeiras, dobradiças, maçanetas, vigas para construção civil e novas embalagens. 
O que fazer para reciclar as latas de alimento pós-consumo?
Os alimentos enlatados são muito utilizados para preparar receitas doces e salgadas. Milho, ervilha, pêssego, ameixa, frutas em calda, leite condensado, peixes, feijão entre outros são procurados por sua praticidade e também pela qualidade. Para reciclar as latas de aço, basta lavá-las e separá-las do lixo orgânico. O indicado é aproveitar o produto ao máximo até que a lata esteja completamente vazia, para evitar o desperdício de alimento.
“Além de lavar as latas de aço com água, para que não causem mau cheiro, deve-se raspar com uma colher os resíduos e passar um papel toalha nas tampas de requeijão, geleias, molhos, sucos ou outros produtos”, explica Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço). Latas de tintas, massa corrida, produtos de higiene entre outros itens também devem ser reciclados.
Veja as dicas da Prolata para reciclar as latas de tintas
As tintas e vernizes de boa qualidade são sempre embaladas em latas ou galões de um material igualmente nobre: o aço. Além de tornar a embalagem mais segura, preservando o produto e evitando vazamentos, o aço é um material ambientalmente sustentável.
Para permitir que pintores, marceneiros e consumidores de latas de tinta possam descartar corretamente as embalagens, foi criada a Prolata em 2012. “Organizada pela Abeaço, a Prolata tem como objetivo permitir que as latas usadas sejam descartadas de forma correta pelos consumidores e recicladas nas usinas siderúrgicas, transformando-se em novas latas ou outros itens que utilizam o aço como matéria-prima”, explica Thais, que também é coordenadora da Prolata.
Confira cinco dicas da Prolata para reciclar as latas de tinta pós-consumo:
  1. Em primeiro lugar, evite as sobras de tinta, economizando o seu dinheiro e poupando o meio ambiente. Antes de ir à loja de material de construção, meça as paredes que precisa pintar. Passe as medidas para o consultor técnico de tintas, um profissional disponível nas melhores lojas do mercado. Ele é o mais capacitado a te ajudar a calcular quantos galões você realmente vai precisar.
  1. Se você é daqueles que guarda restos de tintas dentro do armário para um dia utilizá-los, saiba que, se a lata for fechada direitinho, a tinta ainda vai durar algum tempo. Depois que a lata é aberta pela primeira vez, tintas à base de água duram cerca de seis meses (dependendo das condições climáticas e de acondicionamento). Mas isso também depende do prazo de validade da tinta, impresso na lata.
  1. Nunca jogue restos de tinta no vaso sanitário, na pia ou no bueiro. Que tal doar o que sobrou para um parente, vizinho, amigo ou utilizar para ajudar na pintura da escola do seu bairro?
  1. Conseguiu esvaziar a lata? Ótimo. Não é necessário lavar. O filme de tinta que sobra na superfície interna costuma secar em cerca de 24 horas e não atrapalha a reciclagem.
  1. Procure um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) da Prolata, ou cooperativa parceira ou entreposto Prolata e entregue a embalagem. A tampa de aço também é reciclável.
Centro de reciclagem da Prolata
Todas as latas de aço podem ser encaminhadas para a Prolata, para cooperativas de catadores ou para pontos de entrega voluntária (PEVs). O material é recolhido e encaminhado a associações e cooperativas de reciclagem de todo o Brasil, gerando renda para milhares de famílias. Para saber os endereços dos PEVs Prolata, basta clicar aqui: http://www.prolata.com.br/mapa-para-entrega-da-reciclagem/.

Sobre a Abeaço
Fundada em maio de 2003, a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi criada com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. Sem fins lucrativos, a entidade investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidade social, e  aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo. Saiba mais sobre a Abeaço acessando o site www.abeaco.org.br.
Sobre a Prolata
A Prolata é uma associação sem fins lucrativos, criada em 2012, pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil. Iniciativa da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e coordenação e patrocínio em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, e demais políticas públicas de âmbitos federal, estadual e municipal, a Prolata obtém recursos de seus associados e parceiros investidores, os quais são integralmente aplicados na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos.


De acordo com a Abeaço, para reciclar as latas de aço de alimentos, basta lavá-las e separá-las do lixo orgânico
De acordo com a Abeaço, para reciclar as latas de aço de alimentos, basta lavá-las e separá-las do lixo orgânico
Divulgação
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Todas as latas de aço podem ser encaminhadas para a Prolata, para cooperativas de catadores ou para pontos de entrega voluntária (PEVs)
Todas as latas de aço podem ser encaminhadas para a Prolata, para cooperativas de catadores ou para pontos de entrega voluntária (PEVs)
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Fonte: Press à Porter

Lixões a céu aberto são tão graves quanto uma pandemia

Em meio ao caos por conta do novo coronavírus, é preciso trazer à tona as consequências da não implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Prestes a completar 10 anos, a lei que estabelece a erradicação dos chamados lixões a céu aberto, está longe de sair do papel. Enquanto isso, acumulam-se na mesma proporção das montanhas de lixos os danos ambientais e os graves problemas à saúde dos brasileiros
Ninguém, no mundo, imaginaria começar 2020 ‘de cara’ com um inimigo invisível, o novo coronavírus.  São tempos muito difíceis e, mesmo diante do caos para além da tragédia humana, muitos ainda não acreditam que o planeta vive e sofre as consequências drásticas de uma pandemia. São muitas perguntas, incertezas e quase nada de respostas concretas quanto à cura da Covid-19 ou como e onde tudo começou. No entanto, para muitos especialistas a degradação do meio ambiente está na origem da pandemia, e, por isso entenda-se entre outros aspectos relevantes o crescimento urbano desordenado, a industrialização sem limites, a destruição de florestas e habitats naturais e a falta de maiores investimentos em vigilância sanitária.
Trazendo todas essas questões para a nossa realidade, em especial para a gestão dos resíduos sólidos, a pandemia reacende a polêmica sobre a não implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em todo o Brasil. Prestes a completar 10 anos, a lei determina o fechamento de todos os lixões e a destinação de rejeitos - aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado -, quase nada se avançou quando ao assunto é a erradicação dos lixões em todo o país – apesar de 60% das cidades brasileiras ainda manter os chamados lições a céu aberto -  3353 municípios -, causando graves danos ambientais e à saúde da população.
Neste contexto e sob o ponto de vista da saúde pública, além do aparecimento de várias doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya, parasitoses e tantas outras, aliadas à estrutura deficitária e escassez de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), somam-se os elevados custos sociais e econômicos nos gastos públicos do município, Estado e União.
Outro dado extremamente preocupante: as chamadas zoonoses – doenças infecciosas capazes de ser naturalmente transmitidas entre animais e seres humanos – representam 60% de todas as doenças infeciosas em humanos e estão em ascensão devido à destruição dos habitats selvagens decorrente das mais diversas atividades econômicas. Ou seja; em grande escala, essas doenças, além dos impactos negativos na vida em comunidade afetam, de maneira extremada, o tripé da sustentabilidade – a economia, a sociedade e o meio ambiente. O pior exemplo desse desiquilíbrio, hoje, é o novo coronavírus.
Para Yuri Santos. diretor de operações da Direção Máquinas e Equipamentos - Demaq, a despeito das propostas para a destinação e tratamento ambientalmente corretos ao lixo, em todas as suas classificações, a primeira passa por investimentos massivos, de forma planejada e responsável, em alternativas sustentáveis e com ganhos substanciais para a saúde, a economia e o meio ambiente com todas as complexidades que lhe são afetas. “As soluções estão postas, cabe aos gestores públicos se vestirem da mesma vontade política e disposição, assim como vêm fazendo para enfrentar a Covid-19, para acabar de vez com uma de nossas maiores chagas, os aterros e lixões, para onde são destinados mais de 80 mil toneladas de resíduos por dia e com elevado potencial de poluição ambiental e consequências graves à saúde da população, em particular de milhões de brasileiros que têm, nas montanhas de lixo e com tudo o que há de mais degradante para a própria dignidade humana, o sustento de suas famílias”, enfatiza.

Tecnologia e sustentabilidade

Ao falar de solução, Yuri Santos considera uma tecnologia japonesa como sendo a melhor aposta para o tratamento de resíduos sólidos urbanos, industriais, de agronegócio e hospitalar, a qual reduz em até 95% o volume dos resíduos e está totalmente dentro das normas ambientais. Chamada de “DTRO5”, trata-se de um equipamento de grande porte (5 toneladas) para decomposição de resíduos por meio de plasma frio, que pode integrar uma Usina de Tratamento de Resíduos Urbanos. Funciona com a presença de oxigênio ionizado e decompõe a temperaturas inferiores a incineradores convencionais, gerando o mínimo de poluentes e dispensando totalmente a utilização de aterros sanitários, já proibidos desde 2010.  Com capacidade para tratar 210 kg de lixo por hora, somente uma atende às necessidades de um município de até 20 mil habitantes, por exemplo. Vale destacar a triagem de todo o resíduo feita antes de dar entrada no maquinário, o que torna indispensável a colaboração de Associações de Catadores de Papel.
Ainda segundo o CEO da empresa, que importou a tecnologia, esta é uma solução amplamente utilizada no Japão, país 22,5 vezes menor que o Brasil e que precisou desenvolver tecnologias avançadas de reciclagem e tratamento de resíduos. “O equipamento não utiliza combustíveis ou fonte de energia externa para o processo de tratamento do lixo, conta com tecnologia totalmente testada e aprovada pelos órgãos ambientais e não necessita de mão de obra especializada para operação, além de contar com linhas de financiamento do BNDES”, esclarece Yuri.

Vantagens

Entre os diferenciais técnicos da máquina está a redução do volume de resíduo em 95%, além de não utilizar combustíveis ou fontes de energia externa para o processo de tratamento. Ou seja: o lixo é o próprio combustível e 100% da matéria resultante é aproveitável e pode ser usado como adubos, insumos para cimenteiras, fabricação de bloquetes, entre outros. Vidros e metais são reaproveitados e vendidos como material reciclado. A utilização da máquina possibilita ainda o tratamento do Passivo Ambiental de Resíduo Urbano, localizado em aterros irregulares ou desativados.
Fonte: Press Manager

Ceará - Em casa: convivendo com plantas e animais em harmonia

Para muitos, cuidar de animais e plantas ao mesmo tempo, pode soar como desafio. Veja dicas de como os dois podem ser aliados nesse momento.

Foto ilustrativa: pixabay
Em tempos incertos como o que estamos vivendo, em que a humanidade precisou dar um passo para trás e se recolher em casa durante um período indeterminado, os animais de estimação e as plantas podem ser grandes aliados para que as pessoas reajam da melhor forma possível ao isolamento social imposto pela Covid-19. Para muitos, tomar conta de um animal de estimação e de plantas ao mesmo tempo pode soar como desafio, mas, pode ser mais do que se imagina. Porém, são necessários alguns cuidados. Para quem ama ter um espaço destinado às plantinhas, mas também não abre mão de seus bichinhos de estimação, o jardinista Fabrício Pereira separou algumas dicas gerais e indicou as espécies de plantas mais indicadas para conviver com os pets. Acompanhe:

Escolha plantas mais resistentes
Pense bem nas espécies que deseja cultivar. “Plantas muito delicadas não são uma boa escolha para um ambiente compartilhado com animais”, explica Fabrício.

Cuidado com o adubo
Evite sempre os fertilizantes químicos, já que eles podem causar intoxicação. Também tenha cuidado ao manusear produtos tóxicos como herbicidas e inseticidas. Dê preferência para adubos e inseticidas naturais, com húmus de minhoca ou esterco de gado esterilizado.

Para plantas sensíveis, cabe um jardim vertical
Se você almeja muito cultivar determinada espécie de planta que apresenta caráter sensível, a dica é que você prefira por uma opção mais segura. Entre elas está o jardim vertical. Para fazê-lo, utilize pequenos vasinhos. Assim você pode colocá-los a uma altura que não seja de alcance dos seus pets. É uma opção que garante a proteção e é super encantadora.

Fabrício explica ainda que “todas as plantas podem trazer alguma reação ao animal, porém, existem umas mais perigosas que as outras e é importante ficar atento a isso”. Entre as plantas que são mais tóxicas aos pets, ele lista:

Comigo-ninguém-pode: essa é uma das plantas que mais causa intoxicação nos animais domésticos. Os sintomas são edema ou irritação na mucosa, inflamação na língua, dor forte, vômito, diarreia e asfixia levando até a morte.

Copo de leite: ela causa irritação nas mucosas, dor severa e edema de glote. Ela é toda tóxica e possui o mesmo princípio ativo que a comigo-ninguém-pode, o oxalato de cálcio.

Espada-de-são-jorge: essa planta é altamente tóxica e causa efeitos como dificuldade de movimentação e respiração devido à irritação na mucosa e ao excesso de saliva.

A lista é extensa e inclui ainda espirradeira, lírio, fumo-bravo, antúrio, azaleia, espirradeira, lírio, fumo-bravo, coroa-de-cristo, bico-de-papagaio, tomate verde, violeta, etc.

Para finalizar, o jardinista aconselha a não desistir do animal de estimação e nem do jardim. "Ambos podem viver em perfeita harmonia. Essa harmonia depende mais de você do que deles", afirma.

Fonte: Girasol