Total de visualizações de página

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Como começar a fazer compostagem em casa?

Live gratuita com especialista explica os primeiros passos e sorteia uma composteira doméstica entre os participantes

Live gratuita com especialista explica os primeiros passos e sorteia uma composteira doméstica entre os participantes

Maringá – PR, agosto de 2020 – Mais da metade do lixo gerado no Brasil é composta por resíduos orgânicos, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O descarte desse material misturado com resíduos de difícil degradação em aterros sanitários e lixões dificulta a biodegradação e sobrecarrega essas áreas.

Para ajudar a mudar esse cenário, a frente ECO do Comitê de Responsabilidade e Desenvolvimento Socioambiental (CORDS) do Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia com sedes no Brasil, Argentina e Estados Unidos, promoverá uma live gratuita que, além de trazer algumas informações sobre os impactos da geração de lixo ao meio ambiente, dará dicas sobre os primeiros passos para quem quer iniciar a compostagem doméstica.

Meio-ambiente e conscientização

Além de conscientizar a sociedade sobre o tema da compostagem, sua importância e benefícios, a sessão explicará alguns tipos de compostagens, facilidades e dificuldades para diferentes tipos de ambiente, além do que pode ou não ser descartado e como evitar mau cheiro ou atrair bichos.  

Com o tema “Compostagem: um novo jeito de olhar seu lixo” a live será apresentada pela Engenheira e Educadora Ambiental Marjolly Shinzato no dia 20 de agosto, das 18:00 às 19:00. Os expectadores também participarão do sorteio de uma composteira doméstica.

Dicas de especialista ambiental

Doutora em Ciências pela USP e Mestre em Tecnologias Ambientais pela UFMS, o trabalho de Marjolly em educação ambiental foi contemplado com o Prêmio Ecologia e Ambientalismo, recebendo a medalha Legislativa “Francisco Anselmo de Barros” pela Câmara Municipal de Campo Grande/MS.

“A compostagem doméstica alivia muito a gestão da quantidade de resíduos que será enterrada no aterro sanitário. Uma vez enterrado, forma-se uma montanha de lixo que ficará lá para sempre. O que é melhor, fazer a compostagem e transformar esses resíduos em nutrientes para adubar plantas, árvores, jardins, hortaliças e hortas ou criar montanhas de lixo cada vez maiores espalhadas pelo Brasil?”, questiona Marjolly.

Geração de renda

Quem faz a compostagem com o minhocário, por exemplo, tem dois produtos. De um lado o adubo orgânico sólido que parece a terra preta, e de outro um líquido conhecido como chorume, que também é um fertilizante natural. Os dois produtos podem ser usados em casa, dados para amigos ou até vendidos.

“O chorume orgânico é muito requisitado por quem trabalha com hortas e jardins, por ser muito rico em nutrientes e ter pouca produção, principalmente nos grandes centros urbanos”, garante a ambientalista.

“Eu ressalto que para quem tem filhos a compostagem é maravilhosa. Eles também participam desse processo de mudança, falam na escola, veem as minhocas trabalhando e entendem esse processo de ciclagem natural. É muito bacana”, recomenda Marjolly.

Responsabilidade Social Corporativa

Para Estela Teodoro, líder do CORDS, “esta ação está totalmente alinhada com o propósito do Comitê, já que uma das frentes de trabalho do grupo é a realização de atividades em prol da conscientização e preservação do meio ambiente. Já foram realizadas campanhas de economia de energia e água, reutilização, coleta e reciclagem de materiais e resíduos, além do plantio de árvores e agroecologia, e agora é a vez da compostagem doméstica de lixo orgânico. Acreditamos que esse tema faz muito sentido para o atual momento, pois estamos produzindo ainda mais lixo orgânico em nossas casas.”

Data: 20 de agosto

Horário: das 18:00 às 19:00

Link: https://youtu.be/FfvAYqfPotc

Sobre o Grupo DB1:

O Grupo DB1 é formado por empresas de tecnologia brasileiras, com sede em Maringá - PR - Brasil e bases operacionais no Brasil (3), Argentina (1) e Estados Unidos (1). Tem 20 anos de experiência no mercado de tecnologia da informação e oferece software e serviços de desenvolvimento para empresas (B2B). Sempre com posicionamento de produtos e serviços “premium” e de alta qualidade as empresas do grupo são líderes de mercado como ANYMARKET, Consignet, DB1 Global Software, Koncili, EIVE, Predize e o robô Tinbot. O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 10 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work). Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, e como parte da cultura do grupo, todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

Mais informações: https://www.db1group.com/


A live será apresentada pela Engenheira e Educadora Ambiental Marjolly Shinzato no dia 20 de agosto, das 18:00 às 19:00.
A live será apresentada pela Engenheira e Educadora Ambiental Marjolly Shinzato no dia 20 de agosto, das 18:00 às 19:00.
Divulgação


Link para acessar a live: https://www.youtube.com/watch?v=FfvAYqfPotc

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Livro traz o impacto da energia solar ao meio ambiente

 


"A sustentabilidade da energia solar" mostra pesquisa de campo sobre placas fotovoltaicas


O impacto dos recursos da energia solar ao meio ambiente é um dos temas do título “A sustentabilidade da energia solar”. Escrito pela mestra em Direito Ambiental Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares, a obra é um lançamento da editora Lumen Juris. O livro é resultado de um estudo de campo realizado pela autora, que aborda as consequências do uso de placas fotovoltaicas à natureza. Além disso, discute sobre as opções de energia renováveis.

Com 121 páginas, o título é a conclusão da dissertação de mestrado da autora. A pesquisa é pioneira no tema, uma vez que aborda as energias renováveis sob um viés até então não discutido. “O livro não traz somente a importância do uso de fontes energéticas que não venham de combustíveis fósseis, por exemplo, mas ressalta que o resultado dessas energias renováveis também não pode ser prejudicial ao meio ambiente”, explica a autora.

No livro, uma das recomendações da Dra. Cristiana para a energia solar está relacionada ao descarte das placas fotovoltaicas. Segundo a autora, para que o item não prejudique o meio ambiente após o uso, o ideal é que seja feito o desmanche ou até mesmo a reutilização em usina reciclável.

A sustentabilidade é um tema em constante renovação. Com isso, a autora destaca a importância de obras como a de seu lançamento para a literatura brasileira. “Estamos passando por uma pandemia de um vírus com origem animal, novo para o corpo humano. Isso mostra como nós avançamos sob a natureza e como devemos mudar a nossa postura em relação à proteção ambiental. As energias renováveis têm esse propósito - proporcionar o desenvolvimento de maneira sustentável.”

O livro “A sustentabilidade da energia solar” está disponível para venda no site da editora Lumen Juris. O preço sugerido de venda é de R$ 50.

Sobre a autora

Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares  é graduada em Direito e Biologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Pós-Graduada em Gestão Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto- MG. Especialista em Direito Ambiental pela Universidade de Alicante/Espanha. Mestre em Direito Ambiental pela Escola Superior Dom Helder Câmara.

Foi assessora jurídica da Administração Centro-Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, assessora jurídica da Secretaria de Minas e Energia- SEME do Estado de Minas Gerais, consultora jurídica do Instituto Mineiro de Gestão das Águas- IGAM, assessora do TJMG, professora de Direito Administrativo da Universidade de Itaúna/MG, membro da UBAA- União Brasileira da Advocacia Ambiental. Atualmente é presidente da Comissão de Direito de Energia da OAB/MG.


OPINIÃO - Logística reversa para estimular reciclagem de embalagens

 O Brasil gera cerca 78,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano e 70% dos municípios têm algum tipo de coleta coletiva. No entanto, os serviços públicos de limpeza não conseguem abranger nem metade do lixo produzido. O resultado do descarte incorreto de produtos que têm potencial de reciclagem gera danos ao meio ambiente e à saúde humana.

Muito tem sido discutido para indicar soluções capazes de reduzir os resíduos gerados por embalagens, enquadrando o setor nas exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Temos como exemplo de ação eficaz a Prolata, associação criada pela Abeaço, com o foco na correta destinação de latas de aço para reciclagem. A Prolata foi a primeira entidade gestora para logística reversa de embalagens reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente. Além de contar com quase 40 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em todo o País, a Prolata mobiliza hoje mais de 50 cooperativas de catadores e catadoras de materiais recicláveis, possui 6 entrepostos parceiros e 1 centro próprio de recebimento para grandes volumes. Desde a fundação da associação, em 2012, já foram coletadas e recicladas quase 33 mil toneladas de aço.

O objetivo da Prolata é criar condições para que a cadeia de reciclagem da lata de aço se complete, envolvendo os fabricantes de latas, fabricantes de produtos, cooperativas, consumidor final e indústria siderúrgica. Hoje, 100% das embalagens coletadas pela Prolata são recicladas por uma única siderúrgica parceira. Mas a iniciativa busca mais parcerias na indústria siderúrgica.

O modelo de reciclagem instituído pela Prolata foi inspirado nos cases da Suécia e Suíça, países bem-sucedidos não apenas em seus índices de reciclagem, que chegam a 82% no caso das latas de aço, mas também nos modelos instituídos, que geram eficiência e preveem o compartilhamento de responsabilidade entre todos os elos da cadeia. O modelo de reciclagem que a Prolata está adotando no Brasil foi estabelecido após um rigoroso trabalho de benchmark em países europeus.

Embora a Alemanha, por exemplo, recicle 96% das latas pós-consumo, o modelo adotado é baseado em um padrão de logística reversa extremamente caro, gerenciado por empresas com finalidade lucrativa. Já na Suécia estabeleceu-se um sistema em que a cadeia de produção tem que criar condições para que o consumidor deposite suas embalagens voluntariamente, já as separando por categoria, o que dá eficiência ao sistema e reduz o custo. Além disso, na Suécia a gerenciadora não possui finalidade lucrativa.

Contudo, ações como essa não serão possíveis se não motivarmos o consumidor a colaborar. Muitos consumidores adquirem produtos embalados em materiais que não são recicláveis. É fundamental que os consumidores compreendam que levar produtos embalados em materiais recicláveis e reciclados de fato, como o aço, é uma economia para toda a sociedade.

Por Thais Fagury 

Thais Fagury é presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço)
Thais Fagury é presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço)
Divulgação





Linha de garrafas ECOVA, da Verallia, alia redução de impactos ambientais e qualidade

30% mais leves, garrafas ECOVA reduzem em 15% emissão de CO2 durante a produção e em 6% no transporte de embalagens

Pesquisa divulgada no fim de 2019 pelo Instituto Kantar mostrou que a preservação do meio ambiente é uma forte preocupação de um terço dos consumidores de todo mundo. E 16% deles, mais do que levar em conta fatores ambientais no momento da compra, já adotam atitudes para reduzir o impacto de seus hábitos de consumo.

A forma como as pessoas consomem impacta também no volume de resíduos que geram todos os dias. É um desafio sem precedentes para o mundo, sendo que as embalagens representam grande parte deste desafio. Como um dos principais fabricantes de embalagens de vidro para alimentos e bebidas do mundo, a Verallia tem um papel importante a desempenhar na aceleração da transição para uma embalagem sustentável.

Escolher o vidro para ser a embalagem preferencial dos produtos não é apenas uma escolha econômica, é, principalmente, um caminho inteligente e consciente. “Temos trabalhado nossos desenvolvimentos sempre focados em sustentabilidade. A maioria de nossos produtos é desenvolvida pensando no conceito ECOVA, com produtos até 30% mais leves do que os tradicionais. Além disso, são produtos eco-projetados, ou seja, atendem aos requisitos técnicos, otimizando o uso de matérias-primas”, comenta Letícia Zydowicz, gerente de EHS da Verallia.

Com nome inspirado na união das siglas ECO (Ecologia) e VA (Valor agregado), a linha ECOVA tem processo de produção que reduz os impactos ambientais em todas as etapas da fabricação, da concepção à entrega do produto ao consumidor, sem perder a qualidade e as vantagens do vidro.

“A Verallia emprega as mais sofisticadas tecnologias e ferramentas de design para desenvolver seus projetos. As possibilidades criativas são quase infinitas e a redução do impacto ambiental é essencial na nossa abordagem. Otimizamos o processo, adaptando o produto final aos padrões de produção industrial, assim como a cadeia logística das nossas embalagens de vidro”, afirma Catarina Peres, supervisora de marketing da Verallia.

A logística, aliás, é outro fator importante. Com uma embalagem mais leve, a linha ECOVA permite ser transportada em maior quantidade por caminhão. São cerca de mil garrafas a mais, otimizando os custos de transporte e reduzindo a emissão de gás carbônico, já que menos veículos serão necessários para o transporte.

Confira os principais atributos da linha ECOVA, da Verallia:

- Equilíbrio entre o design e o desenvolvimento sustentável;

- 15% menos emissão de CO2 durante a produção;

- 6% menos emissão de CO2 no transporte de embalagens;

- Valor e qualidade que somente o vidro pode proporcionar.

 

Sobre a Verallia

A Verallia é a líder europeia e a terceira maior produtora global de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, com soluções inovadoras, personalizadas e ecológicas. O Grupo registrou receita de 2,6 bilhões de euros e produziu 16 bilhões de garrafas e potes em 2019. A Verallia emprega cerca de 10 mil pessoas e tem 32 fábricas de produção de vidro em 11 países. A Verallia está listada no compartimento A do mercado regulamentado da Euronext Paris (Ticker: VRLA - ISIN: FR0013447729) e está incluída nos seguintes índices: SBF 120, CAC Mid 60, CAC Mid & Small e CAC All-Tradable. No Brasil, a Verallia tem três fábricas localizadas nas cidades de Campo Bom (RS), Porto Ferreira (SP) e Jacutinga (MG) e ainda disponibiliza aos seus clientes um Centro de Criações para o desenvolvimento de novos produtos. Para mais informações acesse www.verallia.com.br.

A Verallia e a sustentabilidade

Mundialmente a Verallia é comprometida com o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: ambiental, econômica e social. Referência em embalagens de vidro para alimentos e bebidas, disponibiliza à cadeia de consumo um material que é 100% e infinitamente reciclável e inerte, garantindo a saúde e a segurança alimentar dos consumidores. Em todos os seus processos de produção, a Verallia busca a otimização do consumo de água e energia, o controle das emissões atmosféricas, o estímulo ao desenvolvimento social e a criação de novas opções em embalagens de vidro que necessitem de menos matéria-prima e que, ao mesmo tempo, estimulem e facilitem a cadeia da reciclagem.



Imagens relacionadas

30% mais leves, garrafas ECOVA reduzem em 15% emissão de CO2 durante a produção e em 6% no transporte de embalagens
30% mais leves, garrafas ECOVA reduzem em 15% emissão de CO2 durante a produção e em 6% no transporte de embalagens
Divulgação



Linha ECOVA tem processo de produção que reduz os impactos ambientais em todas as etapas da fabricação
Linha ECOVA tem processo de produção que reduz os impactos ambientais em todas as etapas da fabricação
Divulgação



Possibilidades criativas são quase infinitas na linha ECOVA
Possibilidades criativas são quase infinitas na linha ECOVA
Divulgação

 

Webinar BW Talks: Anfacer, Grupo Heineken e Unilever mostram suas iniciativas em sustentabilidade

Nesta quarta-feira, dia 12 de agosto, a partir das 15h00, o Webinar BW TALKS convidou três especialistas para apresentar as iniciativas inspiradoras do Grupo Heineken, da Unilever e do setor de cerâmica, por meio da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (ANFACER).

Transmitido pelo Canal da Sobratema no YouTube, o evento online vai mostrar ao público, como a sustentabilidade ambiental tem sido prioridade nessas duas multinacionais bem como na área cerâmica. As especialistas convidadas são:

  • Pela Anfacer - Amanda de Andrade Neme, Consultora de Engenharia e Sustentabilidade CCB
  • Pelo Grupo HEINEKEN - Ornella Guzzo Vilardo, Gerente de Sustentabilidade
  • Pela Unilever - Juliana Durazzo Marra, da área de Assuntos Corporativos

Durante o webinar, Vagner Barbosa, integrante do comitê organizador da BW Expo, Summit e Digital 2020, vai propor enquetes ao público participante e trará questionamentos sobre as iniciativas que podem realmente colaborar para a diminuição do impacto ambiental advindo das atividades econômicas.

A abertura dos trabalhos ficará a cargo do engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração). 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Anjos Colchões & Sofás irá doar 4 mil colchões a partir do segundo semestre

 Distribuição acontecerá por meio dos franqueados, que indicarão entidades assistenciais em suas respectivas cidades para receber os produtos


A Anjos Colchões & Sofás, rede de franquia com mais de 80 unidades no Brasil e exterior, vai doar 4.000 colchões para pessoas em situação de vulnerabilidade social até julho de 2021. Através do Projeto Anjos Solidário, a empresa anunciou que doará os itens por meio de parceria com a cadeia de franqueados, que deverá identificar as entidades a serem beneficiadas em suas áreas de atuação. O objetivo é atender asilos, abrigos, centros de reabilitação para dependentes químicos, além de comunidades atingidas por catástrofes da natureza.

Customizado e proibido para venda, serão doados, por loja aberta ou ainda a ser inaugurada, 20 colchões e caberá ao franqueado responsável escolher a entidade beneficiada. Com a meta de atingir o número de 200 unidades até julho do ano que vem, o número de doação deverá chegar em 4 mil. “Nossa missão é proporcionar mais qualidade de vida às pessoas e queremos contribuir de um modo mais amplo com a sociedade, principalmente com aqueles em situação de vulnerabilidade”, declara Leonardo dos Anjos, diretor de franquias da Anjos Colchões & Sofás.

Sobre a Anjos Colchões & Sofás

Fundada no Paraná em 1990, a Anjos Colchões & Sofás começou suas atividades com produção de estofados e apenas quatro funcionários. Em 2001 incorporou mais dois braços de negócios e estruturou um complexo que atende hoje padrões e normas internacionais de qualidade e segurança, gerando mais de 500 empregos diretos e 1800 indiretos. Em 2007, foi criada a Anjos Franchising, projeto que deu início a Rede Franquias Anjos Colchões & Sofás, que atualmente conta com mais de 80 lojas e está presente em seis estados brasileiros e três unidades no Paraguai.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Empresas que não investem para proteger o meio ambiente não sobreviverão no futuro


As empresas que não investirem para diminuir seu impacto ambiental não deverão sobreviver no futuro. Isso porque a agenda da sustentabilidade será permanente. A União Europeia e alguns países asiáticos têm estabelecido iniciativas rigorosas para cumprir as metas de transição para uma economia de baixo carbono definidas no Acordo de Paris. Além disso, na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-25), mais de 600 investidores internacionais, administradores de cerca de US$ 37 trilhões de ativos, assinaram um compromisso com o Acordo.

“Os investidores estão preocupados como o futuro”, disse Ricardo de Araujo Pereira, Diretor de Desenvolvimento Técnico do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), durante o Webinar BW TALKS: Iniciativas Inspiradoras em Sustentabilidade, transmitido pelo Canal da Sobratema no YouTube no dia 5 de agosto.

Segundo Pereira, existe um trinômio - rentabilidade, risco e impacto -, que norteia a escolha dos projetos a serem investidos. “O terceiro elemento é muito importante para os investimentos, porque eles querem saber quais os impactos que serão causados pelos projetos com os recursos aportados. E, esse fator continuará a ser relevante no pós-pandemia. Por isso, o Brasil precisa ter a sustentabilidade como pilar fundamental”, acrescentou o diretor da CEBDS, que reforçou a importância de o país trabalhar a questão em uma visão de política de estado e não de governo. 

Para ele, as empresas que se dedicam ou investem fortemente em sustentabilidade possuem um valor de mercado superior às companhias que não o fazem. Além disso, a transparência e a governança também contribuem para essa maior relevância. “Esse movimento fortalece a marca, que alcança um maior reconhecimento, trazendo mais valor para ela mesma”, complementou. 

Em sua participação no evento virtual da BW Expo, Summit e Digital 2020, Pereira ainda comentou sobre o prejuízo da imagem do Brasil devido aos crimes ambientais na Amazônia e que o mercado tem buscado conversar com o Governo Federal para mudar essa situação. Outra questão trazida por ele foi o mercado de carbono que, em sua opinião, vai crescer, podendo se tornar uma commodity importantem termos globais e, também no Brasil, uma vez que há a necessidade de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. 


Iniciativas inspiradoras

Em termos de valorização das empresas que investem em sustentabilidade, duas marcas do setor automotivo e da construção, Toyota e Eternit, respectivamente, têm se destacado. A Toyota tem trazidos diversos exemplos bem-sucedidos de implantação de ações ou projetos para reduzir o impacto ambiental de suas atividades. Além do lançamento de veículos inovadores, como o Mirai (veículo movido a célula de combustível a hidrogênio) e o Corolla Altis Hybrid (primeiro híbrido flex do mundo), a empresa também instalou em seu processo produtivo iniciativas para reduzir o consumo de água, para receber apenas energia renovável certificada, entre outros. Na fábrica em Sorocaba, por exemplo, criou uma floresta natural a partir do plantio de mudas de diferentes espécies, usando o conceito “Morizukuri” (como fazer uma floresta, em tradução livre), que possibilita que as árvores cresçam mais rapidamente.

No caso dos veículos, Edson Orikassa, Diretor Área de Certificação e Regulação Veicular e Assuntos Governamentais da Toyota do Brasil, contou ao público participante do Webinar BW TALKS, que é um desafio ser pioneiro no lançamento de tecnologias inovadoras em um mercado tão competitivo, como é o setor automotivo.

“Há um custo para você liderar e puxar a tecnologia, porque por um período a empresa precisa sustentar esse desenvolvimento até que seja possível pagar os investimentos, com a escalabilidade do automóvel”, explicou Orikassa, que citou que os veículos híbridos já dão retorno à companhia, diferentemente dos veículos a célula de combustível, que estão no processo de obter uma maior escala.

Especificamente sobre os veículos a célula de combustível, Orikassa falou que o interesse da Toyota não é deter a tecnologia de forma exclusiva, por isso ela abriu todas as suas patentes. “Quanto mais empresas usarem a tecnologia, melhor será para o mercado, pois haverá um barateamento dos componentes, o que possibilitará produzir carros mais baratos”, destacou. Ademais, há um trabalho muito forte da montadora para reduzir custos internos, melhorar de processos e o uso de materiais. “Mesmo sendo um desafio, é muito melhor do ficar parado. Não há outro meio de sobreviver no mercado sem investir em tecnologia e inovação”.

Sobre o custo superior ao carro com motor à combustão, Orikassa revelou que a Toyota fez um estudo com seus consumidores e descobriu que eles estavam dispostos a pagar um percentual superior para um carro mais sustentável ambientalmente e com tecnologia inovadora. Esse foi o caso do Toyota híbrido flex que, mesmo tendo um preço maior, conquistou o mercado e hoje, tem uma demanda maior do que o projetado pela montadora. “Uma de suas vantagens é o baixo custo do pós-vendas, que aumenta a lucratividade para a montadora e diminui os gastos para o cliente”, citou. Contudo, para aumentar o share nesse mercado, é preciso vencer o desafio do suprimento de baterias, que é bastante concorrido mundialmente devido ao mercado asiático.

Telhas que geram energia

Durante o Webinar BW TALKS, a Eternit também apresentou sua iniciativa inspiradora para o setor da construção: as telhas com módulos fotovoltaicos que possibilitam gerar energia para serem usada nas residências. Para isso, Luiz Antonio Lopes, Gerente do Projeto de Telhas Fotovoltaicas da Eternit, explicou que foi usado até mesmo o urucum para a produção dessa telha, a fim de equilibrar a temperatura do produto. “O fotovoltaico gosta de luz, mas não gosta de altas temperaturas”, disse.

A Eternit pretende lançar comercial o novo produto no próximo ano, que possui tecnologia nacional e foi adequado à realidade brasileira. Atualmente, ele está em fase de aprimoramento, com a assistência e parceria de centros de pesquisa e universidades. Isso porque a empresa quer realmente compreender todos os benefícios e os desafios da tecnologia.

De acordo com estudos da Eternit, não será necessário que todo o telhado utilize as tecnologias com células fotovoltaicas. O percentual pode variar (20% a 50%) conforme o consumo de energia da residência. Em primeiro lugar, a empresa está trabalhando com as telhas do tipo concreto, usadas, principalmente, em residências de alto padrão ou em condomínios. “Estamos abrindo um mercado nesta área, primeiramente, por causa da técnica. A telha de concreto é mais rígida. Assim, veremos como a tecnologia funciona para depois, então, partir para a de fibrocimento, que tem mais flexibilidade”, ponderou Lopes.

Nesse sentido, o moderador Vagner Barbosa, integrante do comitê organizador da BW Expo, Summit e Digital 2020, questionou Lopes sobre o consumo desse produto por classes econômicas mais baixas. Ele respondeu que esse público poderá ser atingindo não realizando o investimento em si, mas pelo financiamento de suas casas, porque a empresa conta com parceiros que agregam seus sistemas inovadores.

O webinar foi aberto pelo engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), que convidou todos os participantes para o próximo Webinar BW TALKS que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 12 de agosto, e que trará as iniciativas inspiradoras da Heineken e da Unilever.

Para assistir a íntegra do webinar, basta acessar o Canal da Sobratema no YouTube.

BW 2020

A BW Expo, Summit e Digital – 3ª Biosphere World, a ser promovida entre os dias 17 e 19 de novembro, de forma totalmente digital, proporcionará uma experiência ímpar para todos os seus participantes.

Uma das propostas da BW 2020 é trazer os assuntos prioritários da sustentabilidade do meio ambiente para o mercado. Dessa forma, para abordar com profundidade esses temas, o evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos. São eles: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

Empresas certificadas destacam-se em ferramenta que mede transparência da indústria florestal em todo o mundo

Mil Madeiras, Klabin e Veracel estão entre as 15 melhores classificadas no ranking global

Foi divulgada, na semana passada, a avaliação de transparência de produtores e comerciantes de madeira tropical e de celulose pela SPOTT (Sustainability Policy Transparency Toolkit). Trata-se de uma plataforma global, desenvolvida pela ZSL (Sociedade Zoológica de Londres),  que  classifica anualmente empresas do setor florestal (florestas nativas e plantadas) em mais de 175 indicadores específicos do setor, distribuídos em 10 categorias, para avaliar seu progresso ao longo do tempo.

A avaliação é realizada com base na divulgação pública de suas políticas, operações e compromissos com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Cada empresa recebe uma pontuação percentual e o ranking, bem como a avaliação completa e o resumo dos principais índices e descobertas nas últimas avaliações, pode ser conhecido aqui https://www.spott.org/timber-pulp/.

 

Esse ano, as empresas certificadas FSC® (Forest Stewardship Council®), pelo Imaflora, estiveram entre as 15 melhores classificadas, sendo a Precious Wood a segunda no ranking. Para João Cruz, Diretor da Mil Madeiras (empresa que representa o grupo Precious Woods no Brasil, com empreendimentos na Amazônia), figurar entre os melhores em transparência do setor é motivo de muito orgulho e representa o reconhecimento de práticas de sustentabilidade que vem sendo construídas e implementadas ao longo de toda a história da empresa. Ele ressalta que a certificação FSC foi uma importante conquista que contribuiu para que a empresa fosse aprimorando suas práticas sustentáveis, com total transparência desde o início do projeto.

Para Júlio Nogueira, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Klabin, que foi a primeira colocada em 2019 e já foi citada em quatro edições da Spott Timber & Pulp, “estar entre as primeiras colocadas em um ranking global de transparência do setor de madeira e celulose é a chancela do trabalho que a Klabin vem fazendo há décadas em busca do desenvolvimento sustentável em toda a sua cadeia. Como a primeira do setor de celulose e papel das Américas a receber a certificação FSC pelo manejo florestal sustentável de suas áreas e produtos, em 1998, temos a responsabilidade e o compromisso em continuar criando valor a partir do equilíbrio entre as esferas econômica, social e ambiental e contribuir, diretamente, para a construção de um futuro renovável.”

 

A Veracel, empresa que comemorou recentemente seus 29 anos no mercado, também se orgulha da conquista e destaca “Ser reconhecida como uma das empresas mais transparentes do setor florestal, no Brasil, pela SPOTT, nos faz ter certeza de que estamos cumprindo nosso propósito que é “Ser Responsável, Inspirar Pessoas e Valorizar a Vida”. Este resultado tem a efetiva contribuição da criteriosa avaliação realizada pelo IMAFLORA sobre o cumprimento dos requisitos da certificação FSC ao longo dos últimos anos” reforça, Luiz H. Tapia, Gerente de Meio Ambiente e Gestão Integrada da Veracel.

Analisando os resultados desse ano, a SPOTT também revela que apesar dos requisitos estarem mais rigorosos houve um aumento de 2% na pontuação média das empresas em relação à edição anterior, realizada em julho de 2019. Além disso, as empresas com o seu manejo certificado FSC e/ou PEFC apresentaram uma média de 48,6% enquanto que as demais atingiram uma pontuação de 8%.

Leonardo Sobral, gerente de certificação florestal do Imaflora, ressalta que a certificação auxilia os empreendimentos na implementação das melhores práticas sociais e ambientais o que, não só contribui na transparência, na garantia de origem, na credibilidade, como também resulta em desempenho e vantagem mercadológica. “Ter empresas certificadas pelo Imaflora entre as melhores do mundo é motivo de muito orgulho para nós”, comemora.

Para Aline Tristão, diretora executiva do FSC Brasil isso pode refletir não apenas os rigorosos critérios da certificação, mas uma mudança de comportamento que interfere na forma como as empresas atuam. “Mesmo antes da pandemia, já havia uma noção maior de responsabilidade compartilhada, onde todos nós trabalhamos não para vencer, mas para sobreviver; e isso vale também para o setor florestal”, explica Aline. “O valor das empresas está cada vez mais ligado ao impacto dela na sociedade; e conservar as florestas, cuidar do meio ambiente e proteger os povos e comunidades tradicionais são ações vitais para garantir a nossa permanência na terra”, completa.

Queimadas no Pantanal: ameaça à biodiversidade

O Pantanal é um bioma presente em território brasileiro nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e ocorre também em algumas áreas do leste da Bolívia e norte do Paraguai, onde é conhecido como “Chaco”. Este bioma é uma das maiores planícies alagáveis do mundo, considerado pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. Abriga centenas de espécies de peixes, aves, mamíferos, répteis e cerca de duas mil espécies de plantas identificadas, contando com espécies de animais e vegetais endêmicas, ou seja, que ocorrem somente nesta região específica do planeta terra.

Apesar da inigualável beleza natural pantaneira, este bioma vem sofrendo as consequências das ações antrópicas ao longo do tempo, que vem gerando consequências negativas para os ecossistemas locais. No Pantanal, o regime das cheias e o período de estiagem são bem definidos ao longo do ano, o período da seca ocorre, geralmente, entre os meses de maio e setembro, época que representa a ausência total de chuvas, os níveis dos rios são reduzidos e muitas lagoas formadas no período das cheias desaparecem, provocando uma mortalidade de peixes que ficam restritos a estes ambientes. Espécies de mamíferos e répteis buscam habitats próximos aos rios na busca de alimentos e dessedentação.

O período da seca no Pantanal também culmina com o período em que este bioma mais sofre com as queimadas, de acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), somente no ano de 2020, foram registrados mais de 3.000 focos de incêndio, gerando uma considerável ameaça para os organismos que compõe este bioma.

Os fatores climáticos da região neste período do ano, baixa umidade combinada com temperatura elevada, favorecem o surgimento de focos de incêndio de origem natural, porém, grande parte das queimadas são de origem criminosa e localizadas em regiões distantes de difícil acesso, dificultando o seu combate por parte das autoridades locais. Em muitos lugares, o acesso é possível somente através da utilização de embarcações.

Informações disponibilizadas por boletins meteorológicos mostram que existe a expectativa de que grandes chuvas ocorram na região somente a partir do mês de novembro, portanto, é necessária a criação de uma força-tarefa para combater as queimadas, já que as populações de muitas espécies de animais, especialmente, aqueles que apresentam uma baixa capacidade de locomoção, podem sofrer danos significativos se não forem tomadas atitudes imediatas por parte do poder público, combinadas com ações de educação ambiental que visam a sensibilização da população em relação às consequências negativas dos danos ambientais.

Autores:

André M. Pelanda – Professor tutor central dos cursos de Gestão Ambiental e Saneamento Ambiental da Uninter.

Rodrigo Berté – Diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades Uninter.



Prolata fecha parceira com Rafa Resolve e planeja aumento de 5% em embalagens de aço captadas

Até o fim de 2020, startup Rafa Resolve pretende coletar até 30 toneladas por mês de latas de aço no Estado de São Paulo

A startup Rafa Resolve, que atua no mercado de resíduos da construção civil, é o mais novo entreposto da Prolata, associação sem fins lucrativos criada em 2012 pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil para reciclagem de latas de aço pós-consumo. Até setembro, cinco unidades da Rafa Resolve se tornam entrepostos: duas em São Paulo, nos bairros do Limão e Itaquera; duas em Santo André, nos bairros Campestre e Jardim Ana Maria; e uma em Suzano, no bairro Casa Branca.

Com a parceria, a Rafa Resolve passa a segregar, receber e coletar latas de aço pós consumo das revendas de materiais de construção, de construtoras e também de consumidores. Todas as latas de aço são enviadas para a siderúrgica Gerdau, que revaloriza as latas pós consumo na produção de novo aço. Hoje, os pátios da Rafa Resolve têm entre 3 mil m² e 20 mil m², permitindo o recebimento de grandes volumes de obras. Além disso, em cada um desses pátios a startup criou uma estrutura para acolher o pequeno consumidor que queira descartar até uma única lata.

“Após um ano de fundação, buscamos parceiros para expandir nossa atuação em logística reserva. Ser um entreposto da Prolata nos permite aumentar consideravelmente as toneladas de aço coletado. Até o fim de julho planejamos segregar cerca de 16 toneladas de embalagens de aço. Nossa expectativa é finalizar 2020 com cerca de 30 toneladas de lata de aço por mês, o que representa um aumento de 5% em embalagens de aço captadas pela Prolata no Estado de São Paulo”, comenta Rafael Teixeira, diretor da Rafa Resolve.

Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e diretora executiva da Prolata, destaca que hoje o país recicla 47% do aço consumido. A meta da Prolata é chegar a 60% em 15 anos. “Nosso objetivo é criar condições para que a cadeia de reciclagem da lata de aço se complete, envolvendo os fabricantes de latas, fabricantes de produtos, cooperativas, consumidor final e indústria siderúrgica. Contar com a Rafa Resolve como nosso entreposto amplia o acesso ao descarte adequado de latas de aço aos consumidores, revendas de materiais de construção e construtoras, além de garantir a destinação ambientalmente adequada do material e rastreabilidade”, explica Thais.

Revendas de materiais de construção e construtoras

As unidades da Rafa Resolve recebem e coletam latas de tintas, de vernizes e de outros itens das revendas de materiais de construção e de construtoras. A lei 12.305/2010 estabeleceu que as latas de tintas imobiliárias usadas na construção civil e em reformas devem ser submetidas ao sistema de logística reversa comum. Isso significa que fabricantes de tintas, revendas de materiais de construção, pintores profissionais e consumidores têm a obrigação de dar uma destinação ambientalmente adequada às latas vazias após a utilização. As revendedoras de materiais de construção e as construtoras podem levar as embalagens de aço vazias até uma das cinco unidades da Rafa Resolve ou ainda agendar a retirada em seu endereço, viabilizada pela alta capilaridade logística da Rafa Resolve.

Após a entrega das latas, a Prolata e a Rafa Resolve emitem um certificado de destinação ambientalmente adequada, garantindo a rastreabilidade do material e a revalorização pela indústria siderúrgica.

Reciclagem de latas de alimento pós-consumo

As unidades da Rafa Resolve também contarão com PEVs da Rafa Resolve - Prolata para consumidores finais. Neles, os consumidores poderão levar suas latas de aço pós consumo, como as de alimentos, de higiene, de tintas, de vernizes e demais itens, que são classificadas, separadas e posteriormente enviadas para a siderúrgica parceira, que as reutilizará como matéria-prima em seu processo de produção de novas chapas de aço. Os consumidores poderão também solicitar a retirada das latas em seu endereço.

Entrepostos Prolata - Rafa Resolve

Unidade Industrial (inaugurado em julho)

Rua Joaquim Lopes da Silva, s/n, Campestre, Santo André (SP)

Unidade Oratório (inaugurado em julho)

Rua Oratório, 5.311, Jardim Ana Maria, Santo André (SP)

Unidade Suzano (inauguração em agosto)

Estrada dos Fernandes, 1.700, Casa Branca, Suzano (SP)

Unidade Itaquera (inauguração em agosto)

Entrada 1 -  Rua Pedro de Labatut, 29, Itaquera, São Paulo (SP)

Entrada 2 - Rua Ezio Maranezi, 1320 (esquina avenida Líder), São Paulo (SP)

Unidade Limão (inauguração em setembro)

Rua Nelson Francisco, 67, Limão, São Paulo (SP)

Interessados em participar da Prolata podem ligar no (11) 3807-8868 ou enviar um email para prolata@prolata.com.br.

Sobre a Prolata

A Prolata é uma associação sem fins lucrativos, criada em 2012, pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil. Iniciativa da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e coordenação e patrocínio em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, e demais políticas públicas de âmbitos federal, estadual e municipal, a Prolata obtém recursos de seus associados e parceiros investidores, os quais são integralmente aplicados na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos.

 

Nova cédula R$ 200 eleva a atenção para a preservação do lobo-guará

A nova nota de R$ 200, anunciada pelo Banco Central do Brasil, chama a atenção para o lobo-guará, animal que estampa a cédula, e relembra os brasileiros da importância da preservação desse animal emblemático da fauna nacional. Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e sobrevive graças a esforços de preservação realizados por projetos como o Onçafari, que atua no estudo e conservação da espécie.  

Apesar de ser encontrado em outros biomas brasileiros, o animal é tido como o símbolo do Cerrado, onde está a maioria dos 24 mil indivíduos que existem no Brasil. Entretanto, as populações de lobo-guará vêm sofrendo um declínio significativo ao longo dos anos. “Em nossa base dedicada à espécie, localizada na Pousada Trijunção, na divisa dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais, realizamos estudos por meio do monitoramento direto e dos dados obtidos pelos rádio-colares. Essas informações nos permitem entender suas áreas de vida, territórios e hábitos, sendo que as análises também são úteis na tomada de ações para a conservação do animal”, destaca Mario Haberfeld, fundador do Onçafari.



Entre as principais ameaças para o lobo-guará estão a descaracterização ambiental/perda de habitat (redução da qualidade de áreas adequadas à sobrevivência), a morte de indivíduos devido a conflitos com humanos (caça) e os atropelamentos. É estimado que a espécie sofrerá uma redução populacional de, pelo menos, 29% nos próximos 21 anos (três gerações), considerando apenas a perda de habitat. Esse dado está embasado em uma taxa média de desmatamento do Cerrado de 1% ao ano (dados de desmatamento –2002). Essa perda na população coloca a espécie na categoria “vulnerável” (VU) no Cerrado.

“Com nosso trabalho desenvolvido na Pousada Trijunção, desde 2018, entendemos que a educação ambiental e a pesquisa científica, aliadas ao ecoturismo, são uma das principais e mais poderosas ferramentas para reverter o avanço das ameaças. A valorização dos lobos em vida livre nos possibilita construir pontes entre a ciência e a população, gerando resultados práticos que beneficiam a comunidade local e a vida selvagem”, explica Haberfeld.

Curiosidades

O lobo-guará possui orelhas bem grandes, semelhantes a algumas raposas. Entretanto, apesar de ser chamado de lobo, o animal tem uma genética distinta da dos demais membros da família. É considerado como a única espécie viva pertencente ao seu grupo, por isso não é classificado como lobo “verdadeiro”, nem cachorro, raposa, coiote e chacal. Os parentes mais próximos dos lobos-guarás na escala evolutiva são os cachorros-vinagre (Speothos venaticus), embora sejam morfologicamente distintos entre si.

A coloração do corpo varia do vermelho-dourado ao laranja, sendo que os pelos da crina, das patas e do focinho são pretos. Possui também um tufo esbranquiçado na ponta da cauda, característica já presente nos filhotes desde que nascem. Sua vocalização é bem característica e é chamada de “aulido”, que ecoa por longas distâncias e muitas vezes são respondidos por outro lobo, revelando que essa é uma importante forma de comunicação nesta espécie.



Taxonomia

Classe: Mammalia (mamífero)
Ordem: Carnivora (carnívoro generalista - onívoro)
Família: Canidae
Gênero: Chrysocyon
Espécie: Chrysocyon brachyurus
Nome comum: Lobo-guará, Lobão, Lobo-de-crina, Lobo-vermelho, Guará

Sobre o Onçafari

O Onçafari atua no Pantanal, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica com o objetivo de promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserido por meio do ecoturismo e de estudos científicos. O projeto é focado na preservação da biodiversidade em diversos biomas brasileiros, com ênfase em onças-pintadas e lobos-guarás.





Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado”
Onçafari


Apesar de ser encontrado em outros biomas brasileiros, o animal é tido como o símbolo do Cerrado, onde está a maioria dos 24 mil indivíduos que existem no Brasil
Onçafari

Malwee Kids lança linha Guardiões do Planeta para falar de sustentabilidade

Novidade da marca infantil, super-heróis robôs prometem ser sensação unindo game, moda e conscientização para o bem da natureza

A sustentabilidade já faz parte do universo infantil e os pequenos estão cada vez mais ligados na importância de pensar sobre o futuro e sobre os cuidados com o planeta. Pensando nisso a Malwee Kids lança os “Guardiões do Planeta”, personagens especiais que unem game, moda e muita informação sobre o meio ambiente.

HISTÓRIA DOS PERSONAGENS

Os “Guardiões do Planeta Malwee Kids” são seis super-heróis robôs que foram criados por duas crianças que vivem no futuro, no ano de 2220. Lina e Celo têm 9 anos de idade, e adoram ciências e robótica. Eles vivem num planeta terra muito diferente, praticamente inabitável e destruído pela poluição e mudanças climáticas. 

Inconformados com essa situação eles usam toda a sua inteligência e criam robôs com poderes especiais e voltam 200 anos ano tempo, para juntos resolverem os problemas ambientais da terra. Além de Lina e Celo, fazem parte dos “Guardiões do Planeta Malwee Kids”: Rê Cicla – a robô da limpeza mais rápida da galáxia; Blue Acqua – o robô limpador das águas; Mel Bee – a abelha semeadora de florestas; Capitão Fly – o robô apagador de incêndios das florestas; Lara Plastic – a robô sereia recolhedora de plástico dos sete mares; e Tartu-Óleo – o robô tartaruga sugador de óleo dos oceanos. E em 2020 começa a grande aventura dos “Guardiões do Planeta”!

O GAME

O game “Guardiões do Planeta Malwee Kids” é um jogo mobile do tipo corrida infinita que pode ser baixado gratuitamente na Apple Store ou Google Play. O jogo começa no ambiente “cidade” com Lina e Celo. Ao apontar a câmera do celular para o personagem estampado na camiseta, que vem na caixa surpresa dos “Guardiões do Planeta”, à venda nas lojas da Malwee Kids, e-commerce e principais multimarcas do país; o jogador destrava as novas fases e cenários. No ambiente “metrópole” atuam Rê Cicla e Blue Acqua; a “floresta” conta com os cuidados de Mel Bee e Capitão Fly; e o ambiente “aquático” é o cenário de Lara Plastic e Tartu-Óleo. No game, a criança deve correr com os personagens, o mais longe possível, desviando de obstáculos e coletando itens, e todas as ações são relacionadas ao superpoder de cada personagem para ajudar na preservação dos recursos naturais do planeta. No e-commerce da Malwee Kids, além da caixa surpresa, o jogador pode comprar somente o game, escolhendo as telas dos seus guardiões preferidos.

A ideia é que os pequenos possam se divertir e também aprender sobre os problemas ambientais que atingem as cidades, florestas e oceanos, criando uma consciência sobre o nosso papel enquanto protetores da natureza. “Guardiões do Planeta Malwee Kids é um projeto inovador onde buscamos trazer um produto de moda, com tecnologia, que unisse diversão e sustentabilidade, para que os pequenos possam brincar e aprender com muito estilo”, diz Guilherme Moreno, gerente de Marketing da Malwee Kids. 

CAIXA COM O PERSONAGEM SURPRESA

Além do game, a Malwee Kids traz a caixa surpresa dos “Guardiões do Planeta”, com camiseta (nos tamanhos de 6 a 12 anos) + chaveiro dos personagens. O personagem que vem na caixinha é surpresa – a criança só descobre após abrir o lacre da embalagem. Outra novidade do produto é que ao apontar a câmera do celular para o personagem estampado na camiseta, através de tecnologia de realidade aumentada, o jogo vai ganhando novas fases e aventuras a cada personagem encontrado. A caixinha surpresa dos “Guardiões do Planeta” estará disponível no e-commerce e lojas Malwee Kids e também nas principais multimarcas do país a partir de 30 de julho, e custará R$49,00.

CUIDADO COM O FUTURO

O game é uma forma de estimular ainda mais os pequenos a pensarem sobre o futuro do nosso planeta e o impacto das nossas ações de hoje. Os personagens apresentam temas atuais e serão porta-vozes das boas práticas e cuidados com o meio ambiente, além de trazerem de forma leve e natural muita informação para o dia a dia das crianças durante o jogo. 

SOBRE A MALWEE KIDS 

É cor e diversão para vestir e brincar! Traduz a energia do dia a dia das crianças em uma moda divertida e feita para durar! Nosso jeito Malwee de cuidar dos nossos pequenos, do futuro e do planeta.


Novos instrumentos financeiros pró-economia verde

Os esforços para atrair capital verde ao Brasil não se restringem ao Poder Executivo

No início do mês de junho, a edição do Decreto 10.387/2020 pela Presidência da República sacramentou a chegada dos Títulos Verdes (Green Bonds) ao Brasil. Ao modificar o Decreto 8.874/2016, que define os projetos considerados prioritários para fins dos benefícios fiscais previstos na Lei 12.431/2011, o novo Decreto incluiu projetos que “proporcionem benefícios ambientais ou sociais relevantes” tais como projetos de implantação de monotrilhos, VLTs e BRTs e aqueles baseados em energias renováveis. Nesses casos, os rendimentos auferidos por pessoas físicas seriam submetidos à alíquota 0 do IRRF enquanto pessoas jurídicas estariam submetidas a 15% do IRPJ.

Os esforços para atrair capital verde ao Brasil não se restringem ao Poder Executivo. O Projeto de Lei 2646/2020, de autoria do Deputado João Maia (PL/RN), traz um novo tipo de debêntures no qual o benefício fiscal fica pra empresa emissora dos títulos. A companhia poderia, dentre outros benefícios, excluir do lucro 30% da soma dos juros pagos para determinar a base de cálculo da CSLL. Tal exclusão pode chegar a 50% caso a captação seja destinada a projetos certificados como Green Bonds. Projetos de conservação da biodiversidade, gestão de efluentes e resíduos sólidos e até edifícios verdes figuram como alguns dos possíveis beneficiados de tais incentivos fiscais.

No momento, a PL 2646/20 encontra-se na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados sem previsão de quando será levada para votação em plenário. Ainda assim, conta com apoio de diversas siglas, dentre elas PSDB, PSB, DEM e PT. Caso seja aprovada, consolidaria a posição do Brasil como nação engajada na transição para uma economia sustentável tanto do ponto vista ambiental quando do social.