Total de visualizações de página

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Porque minha cidade alaga quando chove?

Foto: Deivyson Teixeira/Sugerida para o artigo



#ArtigodeOpinião 

Porque minha cidade alaga quando chove?

São muitas as causas apontadas para os alagamentos que ocorrem nas cidades em dias de chuva: uns dizem que é "falta de infraestrutura"... outros preferem culpar aquele papelzinho de bombom que você jogou "sem querer" na rua.

É fato que ainda são insuficientes as galerias de drenagem de águas pluviais nas cidades, bem como, podemos inferir que os 30g de resíduos que caem "sem querer" na calçada, multiplicados pelo número de habitantes, geram algumas boas toneladas de resíduos que fatalmente irão entupir as galerias, porém, a causa principal disso tudo, está para muito além desses fatos.

Posso afirmar sem ressalvas, que o histórico processo de planejamento urbano das cidades sem a efetiva incorporação do conhecimento sobre o meio ambiente tem permitido uma indiscriminada substituição dos entes naturais (solo, rios, riachos, lagoas, vegetação, etc) por ambientes artificializados, com base no argumento do "direito à cidade", do "direito à moradia" e do desenvolvimento.

Sim, sabemos que existem estes direitos, e sim, também concordamos com o desenvolvimento. Porém, ao realizar um "planejamento urbano" sem (re)conhecer o sistemismo da natureza, tem-se como consequência a perda de outros direitos, tais como: o direito a um meio ambiente saudável e equilibrado, dentre outros.

Pra entender melhor, é preciso obter algumas noções fundamentais sobre o meio ambiente:

1. Antes de existir a cidade, o território já existia contendo em seu interior os entes naturais já citados;

2. A estrutura hídrica dos territórios é interligada e sistêmica, de modo que qualquer alteração em um ponto X trará consequências diretas (alagamentos) num ponto Y à jusante, e num ponto Z à montante, e num outro ponto W à jusante, e assim sucessivamente;

3. A natureza é resiliente e com alta capacidade de adaptação e, por mais que seus "caminhos naturais" sejam alterados por nós ela sempre buscará um meio de retomar seu curso natural;

4. Os entes naturais no ambiente urbano nos prestam "serviços ecossistêmicos", o que seria equivalente à função ecológica desempenhada em condição natural.

Dito isso, fica mais fácil compreender o real motivo de nossas cidades alagarem em dias de chuva, senão vejamos:

Para edificar casas e empreendimentos, bem como, para construir vias de acesso a essas edificações, realizamos alterações abruptas na natureza tais como: nivelamento de terreno; impermeabilização do solo; rebaixamento de lençol freático; canalização de rios; aterramento de lagoas; [...] isso só mencionando o básico.

Ao realizar tais ações estamos alterando toda uma cadeia natural sistêmica, perdendo os serviços ecossistêmicos e produzindo problemas e prejuízos para nós mesmos.

A avenida por onde o seu carro não passa no dia de chuva, certamente outrora pode ter sido um rio ou um riacho afluente. Na cidade de Fortaleza esse é um exemplo clássico. Temos a Avenida Heráclito Graça (Foto da capa) que sempre fica intransitável em dia de chuva por conta do nível de água acumulado. Quem conhece a estrutura natural da cidade, sabe que ali em tempos pretéritos, corria o Riacho Pajeú (principal riacho histórico da cidade). Conforme já mencionado, a natureza sempre tenta retomar o seu curso natural. Logo...

Outras perdas de serviços ecossistêmicos também contribuem para os alagamentos: abaixo do asfalto dessas ruas e avenidas, existe um solo confinado, o qual outrora permitia que a água da chuva percolasse (infiltrasse) diminuindo assim os níveis de alagamento. As árvores arrancadas para permitir a construção dessas vias, teriam a capacidade de amortecer milhares de litros de água da chuva. Agora pense em todo esse contexto, ocorrendo repetidas vezes em todo o território.

Você então poderia me perguntar: não poderíamos ter construído as cidades? Não poderíamos ter construído vias?

Eu lhe respondo: claro que poderíamos e podemos!!! Porém, com o devido respeito aos limites da natureza e com o aproveitamento dos serviços ecossistêmicos devidamente incorporados no planejamento urbano desde sempre. 

Mas isso... somente teria sido possível se as equipes de planejamento tivessem sido desde sempre multidisciplinares, envolvendo biólogos, geógrafos, urbanistas, engenheiros, e muitas outras especialidades. Porque absolutamente nenhuma ciência e nenhuma profissão é capaz de sozinha deter todo o conhecimento necessário para planejar e desenvolver uma cidade.

Nesse caso, as vias não seriam todas necessariamente asfaltadas, assim como alguém teria demonstrado tecnicamente os efeitos sistêmicos das canalizações, aterramentos e desvios de cursos d'água. Alguém também poderia ter informado sobre a importância de manter a biodiversidade representada pela vegetação e pela fauna, bem como demonstrado o tamanho da perda em serviços ecossistêmicos e o impacto econômico de tais decisões equivocadas.

Então a partir de agora se você ouvir alguém perguntando: "porque não pode dar uma chuvinha que já fica tudo alagado?" lembre-se de dizer que a culpa é da falta de infraestrutura e do papel de bombom... mas também lembre-se de dizer que a causa é a histórica ausência de planejamento urbano multidisciplinar e a falta de compreensão do QUE É e do quão grande é o valor da natureza!!!

Magda Maia

Por Magda Helena Maia - Diretora da Geoanalysis Meio Ambiente e Inteligência Geográfica

Foto ilustrativa: Deivyson Teixeira

Cagece inicia atendimento ao cliente por chat online



A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) disponibiliza, a partir de amanhã, 1º de março, o chat online, novo canal de atendimento e relacionamento com os seus clientes. Disponibilizado no portal www.cagece.com.br, a ferramenta é solução mais prática e interativa na hora da solicitação de serviços.

Por meio do chat, os clientes têm acesso a diversos serviços, como a consulta de falta de água, solicitação de conserto de vazamento e desobstrução de esgoto, verificação de serviços não executados, dentre outros. São mais de 25 serviços disponibilizados de forma online, diariamente das 8h à meia-noite. 

A ferramenta também permite troca de arquivos, em diversos formatos, entre cliente e atendente, caso seja necessário envio de algum documento. Para utilizar, basta clicar no banner localizado na página inicial do portal da Cagece ou pelo Atendimento Virtual e preencher nome, telefone e e-mail e iniciar o bate-papo.  

De acordo com Agostinho Moreira, superintendente comercial da Cagece, a nova ferramenta "permite um estreitamento ainda maior da Cagece com o cliente, por meio de um canal com acesso facilitado e um ambiente no qual as pessoas têm familiaridade: a internet". É importante citar que, sempre que houver ocorrências, a população deve entrar em contato imediato com a Cagece, para que a companhia possa atuar de forma rápida nas ocorrências.

Serviço
Chat Online Cagece

Para agilizar o atendimento virtual pelo Chat Online, é importante ter em mãos os números de RG, CPF ou CNPJ (no caso de pessoa jurídica) e uma conta da Cagece. Em alguns casos, também será solicitado o envio dos documentos digitalizados. 

Fonte: Ascom da Cagece

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Boletim de balneabilidade da Semace indica 11 praias adequadas para banho

Banhistas da orla marítima de Fortaleza podem contar com 11 praias adequadas para a prática recreativa ou esportiva, segundo o novo boletim de balneabilidade do setor de Gerência de Análise e Monitoramento da Superintendência Estadual do Meio (Semace). Divulgado nesta sexta-feira (26) o documento faz uma análise dos 31 pontos monitorados pela autarquia na capital.

Os resultados dos trechos divididos entre os setores Leste, Centro e Oeste têm como base a legislação do Conama nº 274 de 2000. De acordo com o documento, uma praia é considerada própria quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver no máximo 1.000 coliformes termotolerantes por 100 mL da amostra.
Confira todos os trechos monitorados pela Semace:
SETOR LESTE
Posto 1 – Entre o Posto dos Bombeiros 08 e a foz do Rio Cocó
Posto 2 – Entre os postos 7 e 8 dos Bombeiros
Posto 3 – Entre os postos 6 e 7 dos Bombeiros
Posto 4 – Entre os Posto dos Bombeiros 6 até a Praça da Paz Dom Hélder Câmara
Posto 5 – Entre a Praça da Paz Dom Hélder Câmara e o Posto dos Bombeiros 4
Posto 6 – Entre os postos 3 e 4 dos Bombeiros
Posto 7 – Entre os postos 2 e 3 dos Bombeiros
Posto 8 – Entre os postos 1 e 2 dos Bombeiros
Posto 9 – Entre a rua Ismael Pordeus até Posto dos Bombeiros 1

Posto 10– Entre o Farol até a Rua Ismael Pordeus
Posto 11 – Farol
SETOR CENTRO
Posto 12 – Entre a Praia dos Botes e o Farol
Posto 13 – Entre o Monumento do Jangadeiro até a Praia dos Botes
Posto 14 – Entre a foz do Riacho Maceió e o Monumento dos Jangadeiros
Posto 15 – Entre a Volta da Jurema até foz do Riacho Maceió
Posto 16 – Entre Espigão da Desembargador Moreira até a Volta da Jurema
Posto 17 – Entre a Rua José Vilar e o Espigão da Av. Desembargador MoreiraPosto 18 – Entre Espigão da Rui Barbosa até a Rua José Vilar e o Espigão
Posto 19 – Entre os Espigões da rua João Cordeiro e Av. Rui Barbosa
Posto 20 – Entre o Aquário até o Espigão da Rua João Cordeiro
Posto 21 – Entre o Inace (Ind. Naval do Ceará) até o Aquário
SETOR OESTE
Posto 22 – Entre a Rua Padre Mororó até a Av. Alberto Nepomuceno
Posto 23 – Entre a Av. Philomeno Gomes até a Rua Padre Mororó
Posto 24– Entre a rua Jacinto Matos e a Av. Philomeno Gomes
Posto 25 – Entre a Av. Pasteur até a Rua Jacinto Matos
Posto 26 – Entre a Rua Francisco Calaça até a Av. Pasteur
Posto 27 – Entre a Rua Seis Companheiros até a Rua Francisco Calaça
Posto 28 – Entre a Rua Lagoa do Abaeté até a Rua Seis Companheiros
Posto 29 – Entre a Rua das Goiabeiras até a Rua lagoa do Abaeté
Posto 30 – Entre a foz do Rio Ceará até a Rua das Goiabeiras
Posto 31– Barra do Ceará
*Verde: próprio
*Vermelho: impróprio

Programa de Conservação do Tatu-bola será lançado em Fortaleza


A Associação Caatinga, organização não governamental, lança, com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, o Programa de Conservação do Tatu-bola. O evento acontece no Salão Aberto da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), no dia 02 de março, às 18h.

O apoio da Fundação ao Programa para a proteção da espécie, concretizado no final de 2015, estará viabilizando o desenvolvimento de ações estratégicas do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Tatu-bola, política publica federal criada em 2014 com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Associação Caatinga, e de 22 pesquisadores e ambientalistas de todo o país.

A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é parceira da Associação Caatinga em iniciativas de conservação da Caatinga desde 2003 e financiou ao longo de seus 25 anos quase 1.500 iniciativas de conservação da natureza, em todas as regiões do Brasil. “O apoio ao Programa Tatu-bola faz parte dos nossos esforços para ampliar pesquisas, políticas públicas e outras ações em prol da Caatinga, bioma que está ameaçado e que carece de medidas efetivas de proteção de sua singular biodiversidade”, afirma a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

As principais ações do Programa de Conservação do Tatu-bola pelos próximos quatro anos serão identificar áreas de ocorrência do animal com potencial para a criação de Unidades de Conservação e criar Unidades de Conservação em áreas prioritárias que favoreçam a permanência do tatu-bola nas florestas nativas. Espera-se que esses esforços somados às ações de sensibilização das comunidades próximas e mobilização da sociedade através de ações de comunicação contribuam para a redução da taxa de perda do habitat do Tatu-bola, em outras palavras ajudem a preservar a Caatinga.

Para o coordenador geral da Associação Caatinga, Rodrigo Castro evitar a extinção do Tatu-bola vai muito além da preocupação com o animal. “O Programa de Conservação do Tatu-bola é uma iniciativa inédita voltada a essa espécie tão ameaçada. O Programa ressalta a necessidade de preservarmos as florestas da Caatinga, para o animal, para as outras espécies de animais e plantas e para a segurança hídrica no sertão. Tanto quanto o tatu-bola, nos também dependemos de florestas preservadas. Cuidar da Caatinga é garantir a vida e a produção de água num ambiente único no planeta”, afirma.

O Evento
O Programa de Conservação do Tatu-bola será lançado em Fortaleza no dia 2 de março, no Salão Aberto da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) a partir das 18h. Você é nosso(a) convidado(a)!

O Tatu-bola
O Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) ganhou notoriedade mundial ao ser escolhido como mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, à partir de campanha desenvolvida pela Associação Caatinga mas fama não é tudo: trata-se da menor e menos conhecida espécie de tatu brasileira e corre sério risco de extinção. Devido à caça e à destruição de seu habitat natural, o tatu-bola está desaparecendo do mapa e consta da Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção como animal em perigo, nível de ameaça que está a apenas dois passos da extinção.

Curta a página do Programa:
https://www.facebook.com/programatatubola

Café Debate do MUDEM discute neste domingo sobre microcefalia no Cariri


No próximo domingo, 28, acontecerá a quarta edição do Café Debate, que tratará sobre a “Microcefalia no Cariri: construindo ações solidárias para garantir o tratamento a tod@s”. O evento ocorrerá a partir das 8h, em Juazeiro do Norte, na Rua São Francisco, nº 1415, bairro São Miguel. É uma realização do Movimento Universitário em Defesa da Mulher (MUDEM), projeto de extensão da Universidade Federal do Cariri.

Com os desafios de mobilizar as famílias que possuem recém-nascidos diagnosticados com microcefalia e garantir o atendimento o mais breve possível às crianças, o evento tem o objetivo de articular a criação de uma rede de acolhimento, formada por representantes dos equipamentos públicos, em especial profissionais de saúde, familiares e amigos.

De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Ceará, divulgado na última terça, 23, foram confirmados três casos de microcefalia na região do Cariri, com outros 19 sob notificação.
O Café Debate contará com a presença da mãe Eroneide Carvalho, que relatará as experiências em torno do atendimento prestado pela rede privada à criança com microcefalia e aos familiares. A mãe Jéssica Aguiar, por sua vez, contará suas vivências na temática na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pediatra Lilliany Medeiros explicará sobre o Método Padovan, uma abordagem fisioterapêutica que busca habilitar ou reabilitar o sistema nervoso. A neuropediatra Cristina Alencar analisará o perfil epidemiológico na região. Outra convidada ao evento será a psicóloga Ticiane Kelly Callou, que versará sobre aspectos emocionais da família.

São esperadas cerca de 160 pessoas para o evento. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página do MUDEM (http://mudem.webnode.com/news/intervença-na-ufca/). Outra opção para quem deseja confirmar a participação é pelo telefone (88) 99682-2208, número para o qual pode ser também enviada solicitação para integrar o grupo no WhatsApp “Microcefalia Cariri”.

Juntos Somos Um - Para promover cultura de paz na periferia


Acontece no próximo dia 5 de março, sábado, no CUCA Jangurussu, em Fortaleza, Ceará, o Seminário “Juntos Somos Um”, promovido pela Rede Fala Favela e pela Fundação CEPEMA*. A programação começa às 9h da manhã com palestra e performance de jovens artistas e lideranças da periferia fortalezense. Na lista de convidados, DJ Doido e Fuzzy, dois dos idealizadores do Fala Favela, e a nova geração de artistas do rap e do break.

O Seminário dá início às atividades ampliadas da rede em 2016. Com a proposta de discutir e promover a Cultura de Paz e Tolerância na periferia de Fortaleza e promover o empoderamento feminino, o evento possibilitará, através de especialistas na realidade da favela, apontar formas inovadoras de lidar com a violência na capital.

A rede de jovens está produzindo um livro e um documentário sobre as experiências de vida da juventude e que tipo de cidade ela quer. As escritoras, poetisas, rappers, terão destaque. O grupo vai falar de ecologia, arte, cultura e comunicação. O Hip Hop (expressão do grafite, raps e dj), a poesia, a música, o cinema e vídeo, as novas mídias são instrumentos utilizados por eles para impactar a juventude e aprofundar a reflexão sobre o que esses jovens podem oferecer para sua própria comunidade, em um exercício explícito de cidadania.

O Fala Favela é uma iniciativa genuína e criativa. Esse movimento diverso, de jovem para jovem, quer que a juventude tome a palavra e passe a ter vez e voz produzindo cultura, arte e consciência ecológica através de atividades nas ruas, primordialmente, e também nos espaços institucionais.

A orientação para o desenvolvimento das conexões socais e culturais são a ecologia social e a cultura de tolerância, referências para a construção de novos conceitos de estética, onde o povo e a juventude da periferia tenham a imagem e a história respeitadas.

As inscrições para o Seminário podem ser feitas online através do endereço: https://docs.google.com/forms/d/125dDT8bZktI9F8dSssmpAayeZdwryu_3zjhBIT5XM00/viewform?c=0&w=1.

As vagas são limitadas e prioritárias para jovens na faixa etária entre 12 e 29 anos.

* Fundação Cultural Educacional Popular em Defesa do Meio Ambiente (CEPEMA)

Histórico
Fala Favela (Fase I)**

O projeto “Fala Favela” em sua primeira etapa (1998-2006), apoiado pelo Ministério da Cultura, buscou contribuir para a democratização e o acesso aos meios de comunicação, produção e difusão cultural na comunidade da Favela das Quadras, no seu entorno e em outros bairros da periferia de Fortaleza.

O projeto teve como ponto focal a Casa de Cultura Popular “Fala Favela” que era espaço de difusão e promoção da cultura local, regional e universal. A ideia da Casa era incentivar os jovens a tomarem a palavra, produzindo cultura e arte através do hip hop (expressão da grafite, rappers e DJs), do teatro, do cinema, do vídeo, da música, da fotografia e de uma televisão participativa.

Atividades desenvolvidas durante a Fase I:

Casa de Cultura Popular “Fala Favela”; TV Local; Estúdio de gravação;
Formação; Produção de roupas; Rodas de conversas.

O Fala Favela trabalhou ainda na prevenção de DSTs e AIDS e em suas atividades distribuía preservativos com prévia orientação. Nas atividades do projeto, as mulheres se destacaram. Foi significativo o número de meninas que se integraram ao projeto.

**Fonte: http://www.fundacaocepema.org.br/projetos_falafavela.htm

Serviço:
Seminário Juntos Somos Um
Data: 5 de março de 2016.
Horário: Das 8h às 18h.
Local: CUCA Jangurussu
Fan Page: https://www.facebook.com/falafavelace/
Email: redefalafavela@gmail.com

Promoção: Fundação Cepema e Rede Fala Favela
Apoio: Rede Cuca – Cuca Jangurussu, Prefeitura de Fortaleza, Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares de Autogestão Do Ceará – Universidade Federal do Ceará (UFC).

Programação:

8h-9h -Café da manhã | Credenciamento | Música (DJ)
9h-9h30min- Abertura

9:30h-11:30h – Apresentações Juventude Rede Fala Favela (15 min por palestrantes)

11h30min-12h30min- Debate | Participação do Público

12h30min- 13h30min - Almoço | música (DJ)

13h30min -14h30min – Trabalhos de grupo/Apresentação/Abordagem – Salas Multiuso 1 e 2

14h30min -15h30min – Conclusão/Avaliação - Salas Multiuso 1 e 2

15h30min -18h – Apresentações musicais (DJ Doido, Rappers, MCs)
Grafite Fala Favela, Coletivo Socioambiental do Jangurussu e Projeto Mais Cor Mais Amor.

Mais informações: Fundação Cepema 3223.8005 (Regina) e Janice Monteiro 9 9820.1313. Fan Page: https://www.facebook.com/falafavelace/ | Email: redefalafavela@gmail.com

Prefeito Roberto Cláudio assina ordem de serviço para urbanização da Lagoa das Pedras/Campo Estrela



Projetos na área, localizada no Jangurussu, somam quase R$ 12 milhões; outras intervenções previstas devem elevar o investimento para R$ 18,6 mi

A Prefeitura de Fortaleza vai investir cerca de R$ 12 milhões, por meio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), na requalificação urbana da comunidade Campo Estrela, localizada nos arredores da Lagoa das Pedras, e também em lotes não urbanizados do Conjunto São Cristóvão, no bairro Jangurussu. Nesta segunda-feira (29/02), às 9h, o prefeito Roberto Cláudio e a secretária Eliana Gomes assinam as ordens de serviço. O custo da intervenção é de R$ 10.528.127,46.

As obras incluem drenagem; terraplenagem; pavimentação; dragagem da lagoa; microdrenagem; esgotamento sanitário; construção de calçadão; padronização de calçadas e praças com quadras e pistas de skate e bicicross e paisagismo. O prazo de execução é de 18 meses.


Já no Conjunto São Cristóvão os serviços são: terraplenagem, drenagem, pavimentação e esgotamento sanitário. A obra vai demandar investimento total de R$ 1.436.573,59, com previsão de conclusão de até seis meses.

Os dois projetos juntos somam R$ 11.964.701,05 e os recursos são do Governo Federal, via Ministério das Cidades, com contrapartida do Tesouro Municipal.

Outros projetos para o Jangurussu

A Habitafor está concluindo a licitação para a instalação de ligação intradomiciliar de esgoto. A obra, essencial para preservação da lagoa e melhoria da qualidade de vida e da saúde dos moradores, deve receber investimentos de até R$ 3.284.021,20.

A Prefeitura de Fortaleza também projeta dar aos moradores a propriedade definitiva das suas casas, por meio da regularização fundiária, onde deve ser investido R$ 1,2 milhão. Por fim, a área deve receber um Plano de Trabalho Social, já aprovado pela Caixa, onde devem ser investidos R$ 2.180.087,42 em projetos de vivência comunitária, de educação ambiental, de empreendedorismo, em oficinas e cursos profissionalizantes.

Ao todo, os investimentos autorizados e em licitação (urbanização da Lagoa das Pedras e dos lotes remanescentes do São Cristóvão e ligação intradomiciliar de esgoto) e os projetados (regularização fundiária e trabalho social), chegam a R$ 18.628.809,67, oriundos do Governo Federal e somente Tesouro Municipal nos dois últimos casos.

Serviço
Assinatura ordem de serviço urbanização Lagoa das Pedras/Campo Estrela/São Cristóvão
Data: 29/02/16 (segunda-feira)
Horário: 9h
Local: Lagoa das Pedras – esquina das avenidas Perimetral  e Castelo de Castro (ponto de referência: Cuca Jangurussu).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Semace ultrapassa 14 mil ocorrências atendidas


A Diretoria de Fiscalização (Difis) da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) recentemente ultrapassou a marca de 14.300 ocorrência atendidas, em cinco anos e meio de existência do setor. O número corresponde a 82% de toda a demanda de denúncias, processos judiciais e do Ministério Público, gestão de material de origem florestal e recursos faunísticos entre outros. Nesse período, a autarquia foi provocada a agir em 17.379 situações.

Segundo Tiago Bessa, diretor de Fiscalização da Semace, mensalmente são formalizadas 263 novas ocorrências, das quais 217, em média, são atendidas. Para maximizar a efetividade nos atendimento, Bessa informou que a Difis planeja as demandas por grupos temáticos de fiscalização e quem vem liderando as estatísticas são as situações que envolvem os recursos florestais. Produção de carvão, queimadas, desmatamento, transporte e comércio de madeira, lenha e subprodutos de origem florestal correspondem a 33% do total.

Em seguida, com 20% das ocorrências, aparece o grupo que fiscaliza as fontes poluidoras, que atenta para a poluição ocasionada por abate de animais, indústrias, hospitais, lançamento de efluentes, lavagem de veículos, resíduos sólidos, criação de animais etc. Continuam a lista as áreas especialmente protegidas, formadas pelas unidades de conservação do Estado e a zona costeira, com 15%. Os outros grupos que contemplam as atividades fiscalizadas são o de defesa da fauna (14%), recursos hídricos e minerais (14%) e de reestruturação ecológica (4%).

Canais para a população denunciar irregularidades

A Semace disponibiliza alguns meios para que a sociedade possa colaborar com o trabalho de fiscalização ambiental. Para isso, o cidadão tem ao seu dispor o Disque Natureza, serviço que funciona através do número 0800-275-2233, em dias úteis e no horário de 8 às 12h e 13 às 15 horas. Para informações sobre animais silvestres e produtos florestais existem dois e-mails. São eles, respectivamente: atendimento.fauna@semace.ce.gov.br e atendimento.dof@semace.ce.gov.br. É importante que o denunciante repasse a maior quantidade de detalhes sobre a ocorrência, pois isso facilita a identificação do local e do responsável. A Superintendência garante o sigilo do colaborador.

Por Fhilipe Augusto da Ascom da Semace

Valoração ambiental e negociação de conflitos são temas debatidos durante seminário


Qual a importância de utilizar metodologias aplicadas à valoração de danos ambientais e quais as técnicas para calcular o valor monetário dos recursos naturais num processo administrativo? As respostas desses questionamentos foram devidamente respondidas aos técnicos da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) após duas apresentações ministradas pelos renomados palestrantes Ronaldo Seroa da Mota e Yann Duzert durante o I Seminário Direito e Valoração Ambiental. Com o intuito de ampliar conhecimentos voltados para a gestão ambiental, as palestras ocorreram na tarde desta quarta-feira (24), no Hotel Praia Centro, reunindo autoridades e técnicos do Sistema Estadual do Meio Ambiente, além de representantes da Fundação Alphaville, de outros órgãos do governo, prefeituras e Ministério Público.

Ronaldo Mota
Apresentada no segundo período do Seminário, a primeira palestra, ministrada pelo doutor em economia pela Universidade de Londres, Ronaldo Mota, abordou o tema Metodologias de Análises e Valoração de Danos Ambientais, mostrando diretrizes de como indivíduos podem mensurar possíveis prejuízos na gestão ambiental através de perspectivas e soluções baseadas na aplicação da teoria de valor. “Na análise econômica são métodos da função de produção: se o recurso ambiental é um insumo ou um substituto de um bem ou serviço privado, se utilizam de preços de mercado deste bem ou serviço privado para estimar o valor econômico do recurso ambiental”, disse. A exemplo disso, Mota destacou dois exemplos tais como a perda de nutrientes do solo causada por desmatamento, que pode afetar a produtividade agrícola, além da redução do nível de sedimentação numa bacia, por conta de um projeto de revegetação, podendo aumentar a vida útil de uma hidrelétrica e sua produtividade.

De acordo com Ronaldo, o processo de valoração deve considerar a natureza do dano e a limitação da informação econômica e ecológica na escolha da metodologia a ser adotada. “A valoração econômica específica de cada dimensão do dano é complexa, exige base de dados e metodologia bem definidas para cada bem ou serviço ambiental e pode custar caro e ser demorada”, informou o palestrante. Para ele, as técnicas de equivalência de serviços exigem esforço na geração de indicadores ecológicos, mas com metodologia menos complexa e devem ser preferidas toda vez que remediações ao dano são possíveis.

 Yann Duzert
Com pós doutorado no Programa de Negociação de Harvard, Yann Duzert finalizou o evento com uma palestra sobre negociação, voltada para a resolução de conflitos através de modos de comportamentos. De acordo com ele, é possível reorganizar o pensamento das instituições através de uma metamorfose e mudanças de paradigmas, objetivando a sustentabilidade. “Temos que ter ciência da limitação da negociação para transformar pessoas. Existem mecanismos e técnicas que estão alinhados com a uma nova mentalidade voltada para uma nova negociação”, disse. A relação de poder, lei da reciprocidade, empatia, pânico, identificar coletivamente problemas e encontrar soluções, entre outros ligados às questões de relacionamento também foram pontuados pelo palestrante.

A metodologia abordada durante a apresentação de Yann também destacou a atenção à percepção de conflitos. Segundo ele, o bom desempenho em uma negociação depende disso. Como exemplo, o palestrante citou a rotina de negociações de fiscais ambientais, que por vezes lidam com equívocos de compreensão da sociedade.

O público presente foi motivado pelas apresentações que posteriormente ocasionaram o esclarecimento de dúvidas e debate também. O momento foi facilitado pela Semace, Sema e Fundação Alphaville. O titular da autarquia, Ricardo Araújo, finalizou o evento agradecendo a presença de todos, bem como o empenho durante a capacitação, e elogiou o trabalho realizado pelos palestrantes, incluindo Édis Milaré que apresentou no período da manhã, abordando o tema sobre direito ambiental.

Saiba mais

Ronaldo Seroa da Mota é mestre e graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutor em economia pela Universidade de Londres, professor de economia e coordenador do Programa de Pós Graduação em Ciências Econômicas e do Centro de Estudos de Estratégias de Desenvolvimento da UFRJ. Atuou como diretor responsável pela área de meio ambiente da Agência Nacional de Aviação Civil. Trabalhou no Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal na regulamentação da Política Nacional de Recursos Hídricos, na formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Revisão do Sistema Nacional de Licenciamento Ambiental. É autor de 13 livros.

Yann Duzert tem pós doutorado no Programa de Negociação de Harvard, e também em Gestão do Risco, da Informação e da Decisão pela Escola Normal/Politécnica de Paris. É professor há dez anos nos cursos de pós graduação da Fundação Getúlio Vargas. Consultor da Presidência da República, do Banco Mundial, da OMC. É autor de dez livros.

Fotos: Ariel Gomes 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Orgânicos na sua casa - Agro Delivery atrai clientela para alimentação saudável


"Quer receber sua feira em casa? Nos chame no whatsapp! Nós te mandaremos nossa tabela de produtos e preços e você monta sua cesta da forma que preferir" - É com essa chamada que as sócias Nathália Lira e Lethícia buscam conquistar a clientela do Agro Delivery, que fornece alimentos orgânicos onde o cliente desejar. Os pedidos atendem a capital alencarina nos bairros: Passaré, Castelão, Serrinha, Sapiranga, Parangaba, Montese, Aeroporto, Itapery, Fátima, José Bonifácio, Benfica, Maraponga e José Walter.

Para saber mais sobre o empreendedorismo, a Coluna Eco News questionou de onde vem os produtos e sobre o registro deles. "Nós temos dois fornecedores que têm os seus produtores espalhados por Guaraciaba do Norte, Ibiapaba, Baturité, Mulungu, entre outras regiões. Todos os nossos produtos possuem o selo do Instituto Biodinâmico - IBD.

As sócias do Agro Delivery também revelaram como associam a prática de consumir e comercializar os alimentos, optando por uma vida saudável. "Nós estamos nos tornando adeptas ao mundo orgânico e por isso, resolvemos popularizar este mercado. Por vermos a dificuldade de encontrar esses produtos resolvemos trazer para mais perto do público, no intuito de não ficarem restritos apenas aos supermercados. Iniciamos com a feirinha, no bairro Sumaré, todas as quartas-feiras pela manhã e após ver a necessidade das pessoas que não podiam ir até o local, decidimos começar com o delivery, possibilitando o cliente de fazer o seu pedido e recebê-lo em casa. Temos como produtos frutas, legumes, folhagens, doces caseiros e molhos de tomate. Pretendemos cada vez mais aumentar a variedade dos nossos produtos, pensando sempre nos adeptos aos orgânicos", informaram.

De acordo com o Agro Delivery, os orgânicos podem ser apreciados e escolhidos na feirinha organizada todas as quartas-feiras, de 6h às 11h, na pracinha do Sumaré, na Rua Desembargador Otacílio Peixoto, em frente ao número 545. "Queremos ajudar você a ter uma alimentação mais saudável! O mundo orgânico te espera!", afirmam as sócias.



Mais informações:
Instagram - @agrodelivery
Facebook - Agro Delivery
WhatsApp - Nathália (85) 98898-2336 e Lethícia (85) 99713-9794

Por Ana Luzia Brito.

Técnicas florestais da Semace participam de oficina sobre o CAR em Brasília


Em atendimento a um convite do Serviço Florestal Brasileiro, técnicas da Diretoria Florestal (Diflo) da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) encontram-se em Brasília, onde realizam a “Oficina de Capacitação dos Módulos de Análises, Gestão de Acesso do Proprietário/Possuidor do Sistema de Cadastro Ambiental Rural-SICAR” de 22 a 26 de fevereiro, nas dependências do Centre/Ibama-DF. De acordo com a Diflo, a ida das agentes Tereza Farias, Andrea Lima Verde, Jaine Cubas e Marcela Mendonça faz parte da continuidade das ações em desenvolvimento para a implementação do código florestal fundamentado na Lei 12.651 de 2012.

O treinamento ocorre para todos os técnicos dos orgãos estaduais de meio ambiente de todo o Brasil, sob a coordenação do Serviço Florestal Brasileiro, entidade parceira do Governo do Estado do Ceara. A capacitação está sendo estruturada em módulos sequenciais. “Inicialmente as técnicas da Semace participaram do treinamento sobre a capacitação em dezembro de 2015. Neste segundo momento, elas seguem através do módulo de análise. Com o empenho destacamos o compromisso da autarquia em realizar todas as fases do processo. Além desta ação, a Diflo continua com atendimentos em sua sede, contemplando capacitação a gestores públicos, palestras e formalização de parcerias com entidades públicas”, informou Tereza Farias.

No período de 2 a 4 de março, em ação conjunta com o Governo do Estado, será realizado mais um curso de capacitação sobre o Cadastro Ambiental na sede da Escola de Gestão Pública, para uma segunda turma de gerentes de unidades de conservação estaduais, técnicos da Ematerce e entidades executoras de projetos do Ministério de Desenvolvimento Agrário.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Semace protocola 92 processos de carcinicultura em Jaguaruana


O resultado faz parte da ação itinerante da autarquia visando promover a regularização de produtores de camarão em relação ao licenciamento ambiental.
O setor de licenciamento da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) comemora o resultado da ação itinerante realizada em Jaguaruana com objetivo de promover a legalização dos carcinicultores da região. Ao todo foram protocolados 92 processos de licenciamento ambiental referentes à carcinicultura. “Consideramos um sucesso a ação que envolveu nossa equipe de técnicos do setor de protocolo além de engenheiros de pesca, atuando em funções de atendimento e de vistorias técnicas nas áreas de produção, no intuito de facilitar a regularização dos empreendedores”, disse o diretor de licenciamento, Lincoln Davi.

Segundo Lincoln, durante a ação foram realizadas 30 vistorias técnicas em viveiros da região. “Desse resultado, que é equivalente a 1/3, nós observamos que ambientalmente boa parte estava em conformidade, fora de área de preservação permanente, e que era mais questão somente de entrar com o licenciamento na autarquia. Vimos que poucos deverão fazer alguns pequenos ajustes, porém nada grave”, informou ressaltando também que a grande maioria deixou para ir na quinta-feira (18), último dia da ação.

Um dos gargalos relatados pelo diretor da Semace foi a burocracia enfrentada pelos produtores em relação ao requerimento de posse do imóvel. “Muitos só vão conseguir esse documento na próxima semana”, disse.

Essa é a primeira vez que a superintendência promoveu o Semace Itinerante, objetivando ajudar os carcinicultores que precisam se regularizar em relação ao licenciamento ambiental. A ação, ocorrida no Centro de Referência de Assistência Social/Cohab de Jaguaruana, de 16 a 18 de fevereiro, foi divulgada com antecedência nos meios de comunicação. O evento contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Jaguaruana.


Padrões de lançamento de efluentes e reúso de água é tema de apresentação na Semace



Técnicos da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) assistiram na manhã desta segunda-feira (22), no auditório da superintendência, uma apresentação sobre padrões de lançamento de efluentes e reúso de água em irrigação, ministrada pelo aluno da Universidade Federal do Ceará, Naassom Wagner Morais. O evento foi motivado através do grupo de estudo da autarquia que desde junho do ano passado revisa a Portaria nº 154 de 2002 da Semace, que estabelece padrões e condições para lançamento de efluentes líquidos gerados por fontes poluidoras.

O estudo mostrou análises das legislações de diversos estados, fazendo um diagnóstico em relação ao estado do Ceará. Segundo Naassom, o trabalho tem como objetivo geral criar um inventário que entenda sobre as legislações brasileiras, o que elas estão adotando, o que estão analisando, e quais os avanços no estado do Ceará. “A pesquisa mostra que estamos bem à frente em vários quesitos, principalmente na questão sobre reúso de água, que nenhuma outra legislação contempla”, observou, ressaltando que a legislação estimula as formas de economia da água.

Naassom destacou também que o limite de coliformes termotolerantes aplicado na legislação cearense é restritivo em relação aos outros estados. “No entanto isso não se torna um empecilho devido aos nossos principais sistemas de tratamento, que é lagoa de estabilização. Cada estado tem a sua peculiaridade em relação aos padrões de lançamento”, disse.

Seminário discutirá sobre direito e valoração ambiental


Questões jurídicas e a atribuição de valor econômico para ações que envolvem o uso dos recursos naturais serão temas abordados durante o I Seminário Direito e Valoração Ambiental, que ocorrerá na próxima quarta-feira (24), no Hotel Praia Centro, em Fortaleza. O evento contará com palestrantes reconhecidos nacionalmente pela expertise sobre o assunto. São responsáveis pela realização a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Fundação Alphaville.

Participarão do evento aproximadamente 200 convidados. Esse público-alvo é formado por gestores e técnicos de instituições públicas municipais, do Ceará e da União. Além deles, terão espaço profissionais de empresas privadas e do terceiro setor, bem como representantes do Ministério Público e da área acadêmica que atuam nas questões ligadas ao meio ambiente.

Três palestras estão programadas para o decorrer do seminário. A primeira, com o tema “Direito Ambiental Brasileiro”, será ministrada pelo Prof. Dr. Édis Milaré. “Valoração Econômica Ambiental” será o assunto abordado pelo Prof. Dr. Ronaldo Seroa da Mota. Já a terceira e última palestra ficará a cargo do professor Yann Duzert, que trará à tona a temática “Negociação: a saída para a resolução de conflitos”.

Saiba mais

A valoração econômica ambiental é uma área que vem ganhando espaço e cada vez mais fazendo parte do cotidiano das instituições que trabalham na gestão ambiental. Trata-se de um conjunto de técnicas utilizadas para calcular o valor monetário dos recursos naturais. Esse trabalho pode ser aplicado tanto na fiscalização de danos ambientais quanto no funcionamento de uma atividade licenciada que utilize como matéria-prima bens retirados da natureza.

Perfil dos palestrantes

Édis Milaré
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e mestre em Direitos Difusos e Coletivos pela Pontíficia Universidade Católica – PUC-SP. É sócio-gerente e consultor em Direito Ambiental da Milaré Advogados, em São Paulo-SP. Procurador de Justiça aposentado do Estado de São Paulo, foi o primeiro coordenador das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, além de secretário do Meio Ambiente, professor de direito ambiental e advogado.


Ronaldo Seroa da Mota
Mestre e Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Economia pela Universidade de Londres. É professor de Economia, coordenador do Programa de Pós Graduação em Ciências Econômicas e do Centro de Estudos de Estratégias de Desenvolvimento da UFRJ. Atuou como diretor responsável pela área de meio ambiente da Agência Nacional de Aviação Civil. Trabalhou no Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal na regulamentação da Política Nacional de Recursos Hídricos, na formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Revisão do Sistema Nacional de Licenciamento Ambiental. É autor de 13 livros.


Yann Duzert
Pós doutorado no Programa de Negociação de Harvard. Ph.D em Gestão do Risco, da Informação e da Decisão pela Escola Normal/Politécnica de Paris. Professor há dez anos nos cursos de pós graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Consultor da Presidência da República, do Banco Mundial, da OMC. Autor de dez livros publicados com best sellers.


Serviço:
I Seminário Direito e Valoração Ambiental
Local: Hotel Praia Centro, Av. Monsenhor Tabosa, 740, Praia de Iracema, Fortaleza-CE
Data: 24 de fevereiro de 2016
Horário: 8h às 18h


Por Fhilipe Augusto da Ascom da Semace


Concurso público: UFCA abre inscrições para selecionar 13 professores efetivos




A Universidade Federal do Cariri, por meio da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas, lança nesta quinta-feira, 18, cinco editais que visam à seleção de professores do magistério superior. São 13 vagas para candidatos que atuarão no Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade (CCAB), Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Instituto de Formação de Educadores (IFE) e Instituto Interdisciplinar de Sociedade, Cultura e Arte (IISCA).

As inscrições podem ser feitas por meio da Plataforma Forms, com taxas que variam entre R$ 160,00 (candidatos mestres) e R$ 227,43 (doutores). Todos atuarão sob regime de dedicação exclusiva. As remunerações chegam a R$ 6.403,98 e R$ 9.097,50.

Inscrições de 18/02 a 05/03
De 18 de fevereiro a cinco de março, estão abertas inscrições para selecionar uma vaga, com titulação de mestre, destinada ao setor de estudo “Construção Civil: Instalações prediais e técnicas de construção”, sob edital nº 08/2016. No mesmo período, também poderão ser efetuadas inscrições para concorrer à vaga de um professor mestre, conforme edital nº 06/2016, que atuará na área “Gestão Pública e Políticas Públicas”.

De acordo com o edital nº 05/2016, cinco vagas atenderão o Instituto de Formação de Educadores, distribuídas entre os setores de estudo “Estudos Educacionais Básicos”, “Matemática”, “Biologia Vegetal e Animal”, “Física Geral e Ensino da Física” e “Química”. Os participantes do certame devem apresentar titulação de doutor.

Inscrições de 24/02 a 07/03
Já no período de 24 de fevereiro a 07 de março, os interessados podem inscrever-se para os concursos regidos pelos editais nº03/2016 e 04/2016, que ofertam seis vagas. Uma delas atenderá a área de “Agrometeorologia e Hidrologia”, na qual o docente aprovado deverá comprovar a titulação de doutor.

As outras cinco vagas serão para mestres que lecionarão sobre “Canto coral e Técnica Vocal”, “Acordeom, Percepção e Solfejo”, “Percussão e Educação Musical”, “Flauta doce e Educação Musical”, “Composição, Regência e Semiótica”, com uma vaga para cada setor mencionado.

Editais, cronogramas e outras informações referentes aos processos seletivos estão disponíveis na página Concursos e Seleções (http://www.ufca.edu.br/portal/concursos-e-selecoes/editais).

Prefeitura de Fortaleza promove evento nacional sobre cidades e mudanças climáticas

Imagem ilustrativa da web


Fortaleza foi a cidade escolhida para receber a II Jornada sobre Cidades e Mudanças Climáticas, primeiro evento nacional após a importante Conferência Mundial sobre o Clima (COP21), realizada em Paris. A Prefeitura de Fortaleza, em parceria com o Iclei, associação mundial de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, promoverá o encontro, nos dias 24 e 25 de fevereiro, a partir das 9 horas, no Centro de Eventos do Ceará.

Além da Jornada, Fortaleza também receberá, pela primeira vez, o CB27, reunião com todos os secretários de meio ambiente do Brasil. O encontro é uma troca de experiências quanto a projetos e ações desenvolvidos nas cidades do País. Na ocasião, a secretária da Seuma apresentará a Política Ambiental de Fortaleza e o Programa Fortaleza Cidades Sustentável. O CB27 acontecerá, nesta terça-feira (23/02), às 9 horas, no Centro de Eventos do Ceará.
  
O objetivo do evento é buscar, a partir das decisões geradas pelo Acordo de Paris, meios para aprofundar as discussões sobre o papel das cidades no enfrentamento às mudanças climáticas no Brasil, boas práticas, iniciativas e ferramentas regionais disponíveis para as cidades brasileiras e o caminho a ser trilhado para que as variáveis climáticas sejam incorporadas ao desenvolvimento urbano no país com ambição e escala.   

“O Acordo de Paris instaurou um novo marco institucional para o enfrentamento das mudanças climáticas no qual governos municipais e estaduais são reconhecidos como atores essenciais para implementação de ações transformadoras no ambiente urbano”, lembra Pedro Roberto Jacobi, presidente do Secretariado para América do Sul do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. 

"É uma grande satisfação receber um evento que discutirá experiências e casos que envolvem políticas públicas voltadas ao clima e às cidades. O Prefeito Roberto Cláudio vem implementando, em Fortaleza, ações que dialogam diretamente com a questão climática, a exemplo do lançamento da Política de Desenvolvimento de Baixo Carbono, do investimento em modais não poluentes, como as bicicletas compartilhadas, do Plano de Arborização e da ampliação de áreas verdes com a criação de novos parques urbanos'', enfatiza Águeda Muniz, secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza.

Durante o evento acontecerá o encerramento do projeto Urban LEDS, um programa de quatro anos financiado pela União Europeia e desenvolvido pelo ICLEI e ONU Habitat e em 37 cidades do Brasil, Índia, Indonésia e África do Sul para demonstrar estratégias de desenvolvimento urbano inclusivo de baixa emissão de carbono em condições de crescimento e transição acelerados.

A Embaixada Britânica, por meio dos recursos do Prosperity Fund, também apoia a realização do evento. Desde 2010 trabalhando em parceria com o ICLEI em projetos relacionados à agenda climática e de infraestrutura de cidades, o fundo viabilizará a participação de especialistas britânicos para compartilharem experiências com cidades brasileiras.

A II Jornada sobre Cidades e Mudanças Climáticas contará, entre palestrantes, debatedores e plateia, com a participação de prefeitos do Brasil, além de representantes de Governos Estaduais, do Governo Federal e de cidades de outros países da América do Sul. Também estão previstos representantes de instituições ligadas ao tema, como ABEMA, AFD, ANAMMA, Avina, BID, CB27, CAF, Future Cities Catapult, CDP, CEBDS, FONARI, , FNP, Fundação Grupo Boticário, Fundação Konrad Adenauer, GIZ, ITDP, LEDS LAC, MercoCiudades, ONU Habitat, SASA, SOS Mata Atlântica, WRI, WWF, entre outras. 

A programação da Jornada pode ser conferida no site http://iclei.org.br/jornadaclima/
 
SOBRE O ICLEI - Principal associação mundial de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, o ICLEI promove ação local para a sustentabilidade global e apoia cidades a se tornarem sustentáveis, resilientes, eficientes no uso de recursos, biodiversas, de baixo de carbono; a construírem infraestrutura inteligente e a desenvolverem uma economia urbana verde e inclusiva com o objetivo final de alcançar comunidades felizes e saudáveis.  Este movimento global congrega mais de 1000 estados, metrópoles e cidades de pequeno e médio porte em 86 países. Seu Secretariado para América do Sul (ICLEI SAMS) apoia uma rede de mais de 40 cidades sul-americanas que representam mais de 100 milhões de habitantes em 8 países, tais como Quito, Curitiba, Manaus, Ñuñoa, São José dos Campos, e Bogotá.

Cidadania para 1.500 moradores da região do Eusébio

Serviços gratuitos nas áreas de saúde, educação e lazer em ação realizada pelo IEP – Instituto de Educação Portal em parceria com a Prefeitura do Eusébio.

Em sua 7ª edição, o IEP na Comunidade acontecerá no dia 12 de março, na comunidade do Eusébio. O propósito da ação é gerar a inclusão social para os moradores, através da mobilização e informação. O IEP, é uma organização sem fins lucrativos, promove a ação contando com a colaboração de dezenas de voluntários e com a participação das empresas e profissionais parceiros.

Segundo, Mônica Rabelo, diretora do Instituto de Educação Portal – IEP, a educação é o fator mais transformador na vida das pessoas. “Todos os meses, vemos a transformação na vida de dezenas de adolescentes, alguns em situação de risco, que o IEP atende nos seus projetos de educação para jovens aprendizes, inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e qualificação profissional, que enxergam no IEP, a oportunidade de mudar a perspectiva de suas vidas. É gratificante poder colaborar e somos uma grande equipe, envolvida nesse grande projeto que é a inclusão social de jovens através da educação“, completa Mônica Rabelo.

Durante a ação, que acontecerá no Colégio Evandro Aires, na localidade de Santo Antônio, na cidade de Eusébio, Ceará, serão oferecidos de forma gratuita, cerca 28 serviços à comunidade, dentre eles: vacinação, emissão de documentos, atividades físicas, orientações jurídicas, estética e qualidade de vida.

As ações são baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) que são metas criadas pela ONU para reduzir e eliminar problemas de caráter social que as populações mais carentes enfrentam.

O evento visa beneficiar, crianças, adolescentes, mulheres, trabalhadores e idosos. Em sua edição de 2015, a ação atendeu cerca de 1.000 pessoas.
Lista de serviços oferecidos à comunidade:
Prevenção
Vacinação
Verificação de Pressão
Teste Glicêmico
Nutricionista, psicóloga, assistente social NASF
ASA (Agente de Saúde Adolescente)
Orientação de Endemias
Emissão de RG
Orientação Bolsa Família
Conselho Tutelar
CREAS
ATIVIDADES FÍSICAS
CRAS
Orientação Jurídica
Optometrista
Maquiagem
Cabeleireiro
Massoterapia
Projeto Sorrisão
Dentista
Espaço Infantil
Oficina: Educação para o Trabalho: Seja um Jovem Aprendiz IEP
Doação de Sangue
Manicure
Inscrições Jovem Aprendiz e divulgação IEP

Serviço:

IEP na Comunidade
Dia: 12 de Março de 2016
Horário: 08h às 13h
Local: Colégio Evandro Aires, localidade de Santo Antônio, Eusébio CE.
Informações: Sabrina Silva
analista.marketing@portaliep.com
(85) 3348-7540 – 9.9146-3287
www.portaliep.com


Sobre o IEP - Instituto de Educação Portal
O IEP foi fundado em 1º de dezembro de 2007. É uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, apoiada e incentivada por cerca de 100 parceiros, dentre empresas privadas, organismos públicos e federações. Ele é uma resposta às necessidades sociais e de qualificação profissional, sendo um conector de transformações sociais por meio da educação.

Seu objetivo é concretizar ações conjuntas para o desenvolvimento de projetos na área de educação profissional de jovens, bem como a inserção no mercado de trabalho. Cerca de 70% desses jovens são contratados efetivamente pelas empresas.

Além do Prêmio ODM Brasil o IEP foi agraciado no ano de 2010 pelo FIES – Fundo Itaú de Responsabilidade Social como um dos 20 melhores projetos sociais do Brasil, em 2011 recebeu o Prêmio ONU/Assembleia Legislativa do Ceará por trabalhar com a erradicação da pobreza e em 2013 o IEP foi reconhecido por meio da metodologia Espaços Mundos, como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Consumo de água aumenta em Fortaleza e RMF



Dois meses após implantação do mecanismo tarifário de contingência, resultados registrados pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) mostram que Fortaleza e Região Metropolitana (RMF) não conseguiram reduzir em 10% o consumo de água. De acordo com Nota Técnica da Companhia, o consumo nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016 registrou aumento médio de 2,5% nas cidades com tarifa de contingência. O percentual representa um aumento de 617 mil m³ em volume de água consumido nos dois primeiros meses do ano, quando comparado com média calculada entre os meses de outubro de 2014 e setembro de 2015.

O aumento no volume consumido (617 mil m³) daria para abastecer uma cidade de 137 mil habitantes durante um mês.

Em dezembro de 2015, após o dia 19, quando o mecanismo tarifário começou a ser aplicado, cerca de 70 mil clientes pagaram tarifa de contingência, o que representa um percentual de 7% do total de clientes da Cagece em Fortaleza e RMF. Neste mês, a Companhia registrou aumento de 310 mil m³ no consumo de água. O volume maior representou uma arrecadação de R$ 12.500 com a tarifa.

Já no mês de janeiro deste ano, a tarifa de contingência foi aplicada em cerca de 292 mil clientes, gerando uma arrecadação de aproximadamente R$ 1,6 milhão. O aumento do volume de água consumido em Fortaleza e RMF no primeiro mês do ano foi de aproximadamente 307 mil m³. 

Em termos percentuais, cerca de 29% do total de clientes da Cagece em Fortaleza e RMF, pagaram tarifa de contingência em janeiro.

Para atingir a meta estabelecida pelo mecanismo de contingência, Fortaleza e RMF precisaria reduzir o volume consumido mensal em cerca de 1.200 milhão m³ do volume médio de água consumido. No total, a média de consumo em Fortaleza e RMF é de 12 milhões de m³.

A meta da contingência é calculada a partir da média de consumo registrado entre os meses de outubro de 2014 a setembro de 2015. A partir desta média, é necessário reduzir em 10% o consumo de água (meta). A Cagece possui aproximadamente 1 milhão de clientes em Fortaleza e Região Metropolitana.

Saiba mais
A tarifa de contingência é aplicada aos clientes da Cagece que não reduzirem o consumo de água, conforme meta definida para cada cliente e informada nas contas de novembro. O mecanismo, autorizado em novembro do ano passado pelas agências reguladoras no Estado, tem por objetivo estimular a redução do consumo de água durante período de escassez hídrica. A tarifa entrou em vigor na capital a partir do dia 19 de dezembro de 2015, e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no dia 20 de dezembro.

De acordo com as resoluções das agências reguladoras, ficam isentos da cobrança da tarifa clientes que consomem dentro da demanda mínima da categoria de seu imóvel, bem como hospitais, prontos-socorros, casas de saúde, delegacias, presídios, casas de detenção e as unidades de internato e semi-internato de adolescentes em conflito com a lei. 

Serviço
Para saber mais sobre como funciona a tarifa de contingência, a Cagece disponibilizou na internet um guia explicativo sobre o mecanismo.O material pode ser acessado através do portal da Cagece (www.cagece.com.br). Para baixar o conteúdo, acesse o portal da Cagece e escolha a opção “Revisão e Tarifa de Contingência”, no menu à esquerda da tela, em seguida, clique em “Fique por dentro”.

Além disso, para facilitar, a Companhia também lançou na internet um simulador que permite conhecer a meta estabelecida pela contingência e calcular a conta. Para simular, é necessário ter em mãos o número de inscrição e o CPF ou CNPJ do cliente.  O simulador está disponível no portal da Cagece (www.cagece.com.br), na aba de “Atendimento Virtual”, na opção “Tarifa de contingência”. Quem preferir, também pode acessar o simulador pelo celular, por meio do aplicativo Cagece Mobile.
 
Outras informações também podem ser obtidas pela Central de Atendimento, através do telefone 0800.275.0195, ou nas e lojas de atendimento da Cagece.

SCidades, Ministério Público e CNBB se unem em torno da causa do saneamento


A Secretaria das Cidades se reuniu com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Ministério Público do Estado do Ceará para tratar sobre a campanha da fraternidade deste ano, cujo tema é “A Casa Comum, nossa responsabilidade”, que aborda a problemática do saneamento básico no Brasil.

Durante a reunião, além do coordenador da área de saneamento da SCidades, Alceu Galvão, também estiveram presentes o bispo emérito de Limoeiro do Norte, Dom Edmilson Cruz, o secretário da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP-CE) da CNBB, Cláudio Régis Quixadá, o arcebispo de Fortaleza e presidente da Regional Nordeste 1 da CNBB, Dom José Antônio Aparecido Tosi, o procurador-geral de Justiça, Plácido Rios, a vice-procuradora-geral de Justiça, Vanja Fontenele, a coordenadora do CAOMACE, Jacqueline Faustino, o secretário-geral da PGJ, Haley de Carvalho Filho, e o assessor Institucional da PGJ, João de Deus Duarte.

Na ocasião, foram apresentados números sobre a situação do saneamento básico do Ceará que revelam o impacto da falta do tratamento adequado dos resíduos sólidos e esgoto para a saúde da população. Segundo Alceu Galvão, 68% das internações em hospitais públicos se deve ao despejo inadequado dos dejetos. Alceu ainda pontuou que 320 mil domicílios cearenses possuem rede de esgoto na porta de casa, porém não estão interligados ao sistema. "São quase 1,2 milhão de cearenses que tem esgoto, mas não estão interligados. Barbalha, por exemplo, era para ser 100% saneada, mas só 25% da população fez a ligação e o esgoto continua correndo a céu aberto",afirmou.

O encontro foi importante para definir uma agenda de iniciativas para o combate da problemática no Ceará. Ficou acertado que a Secretaria das Cidades atuará em parceria com as duas instituições no sentido de sensibilizar a população para o despejo correto de seus resíduos. A SCidades deverá fornecer a lista de domicílios em Fortaleza que não estão interligados à rede para que a mesma seja entregue em cada paróquia da Capital e aja o apoio dos padres e das comunidades de base na sensibilização dos fiéis. Também ficou acordado uma nova reunião entre os órgãos para que sejam elaboradas ações nas dioceses do interior com o objetivo de ampliar os índices de imóveis conectados ao sistema. A reunião deve ocorrer na próxima semana.

Para o caso específico do município de Barbalha, o Ministério Público do Estado do Ceará deverá realizar uma ação onde todos os usuários não interligados serão chamados para prestar esclarecimentos sobre a situação.

Para Plácido Rios a iniciativa das Igrejas Cristãs tem sua importância na medida em que alerta a sociedade para um problema grave, que afeta milhões de brasileiros e o meio ambiente. "A falta de saneamento básico é algo sério, principalmente para a população mais desassistida do nosso estado, por causar graves doenças. Parabenizo por essa inspiração de focar em um problema tão grave. Certamente haverá uma mudança na forma como esse tema será tratado", destacou o PGJ-CE. "O que fere a fraternidade? Fere a fraternidade a falta de uma vida digna, por isso a necessidade de tratar sobre esse problema", explicou Dom José Antonio, acrescentando que o objetivo da campanha é fortalecer o empenho por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da "Casa Comum" que é o planeta Terra.

Fonte: Ascom SCidades