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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Como começar a fazer compostagem em casa?

Live gratuita com especialista explica os primeiros passos e sorteia uma composteira doméstica entre os participantes

Live gratuita com especialista explica os primeiros passos e sorteia uma composteira doméstica entre os participantes

Maringá – PR, agosto de 2020 – Mais da metade do lixo gerado no Brasil é composta por resíduos orgânicos, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O descarte desse material misturado com resíduos de difícil degradação em aterros sanitários e lixões dificulta a biodegradação e sobrecarrega essas áreas.

Para ajudar a mudar esse cenário, a frente ECO do Comitê de Responsabilidade e Desenvolvimento Socioambiental (CORDS) do Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia com sedes no Brasil, Argentina e Estados Unidos, promoverá uma live gratuita que, além de trazer algumas informações sobre os impactos da geração de lixo ao meio ambiente, dará dicas sobre os primeiros passos para quem quer iniciar a compostagem doméstica.

Meio-ambiente e conscientização

Além de conscientizar a sociedade sobre o tema da compostagem, sua importância e benefícios, a sessão explicará alguns tipos de compostagens, facilidades e dificuldades para diferentes tipos de ambiente, além do que pode ou não ser descartado e como evitar mau cheiro ou atrair bichos.  

Com o tema “Compostagem: um novo jeito de olhar seu lixo” a live será apresentada pela Engenheira e Educadora Ambiental Marjolly Shinzato no dia 20 de agosto, das 18:00 às 19:00. Os expectadores também participarão do sorteio de uma composteira doméstica.

Dicas de especialista ambiental

Doutora em Ciências pela USP e Mestre em Tecnologias Ambientais pela UFMS, o trabalho de Marjolly em educação ambiental foi contemplado com o Prêmio Ecologia e Ambientalismo, recebendo a medalha Legislativa “Francisco Anselmo de Barros” pela Câmara Municipal de Campo Grande/MS.

“A compostagem doméstica alivia muito a gestão da quantidade de resíduos que será enterrada no aterro sanitário. Uma vez enterrado, forma-se uma montanha de lixo que ficará lá para sempre. O que é melhor, fazer a compostagem e transformar esses resíduos em nutrientes para adubar plantas, árvores, jardins, hortaliças e hortas ou criar montanhas de lixo cada vez maiores espalhadas pelo Brasil?”, questiona Marjolly.

Geração de renda

Quem faz a compostagem com o minhocário, por exemplo, tem dois produtos. De um lado o adubo orgânico sólido que parece a terra preta, e de outro um líquido conhecido como chorume, que também é um fertilizante natural. Os dois produtos podem ser usados em casa, dados para amigos ou até vendidos.

“O chorume orgânico é muito requisitado por quem trabalha com hortas e jardins, por ser muito rico em nutrientes e ter pouca produção, principalmente nos grandes centros urbanos”, garante a ambientalista.

“Eu ressalto que para quem tem filhos a compostagem é maravilhosa. Eles também participam desse processo de mudança, falam na escola, veem as minhocas trabalhando e entendem esse processo de ciclagem natural. É muito bacana”, recomenda Marjolly.

Responsabilidade Social Corporativa

Para Estela Teodoro, líder do CORDS, “esta ação está totalmente alinhada com o propósito do Comitê, já que uma das frentes de trabalho do grupo é a realização de atividades em prol da conscientização e preservação do meio ambiente. Já foram realizadas campanhas de economia de energia e água, reutilização, coleta e reciclagem de materiais e resíduos, além do plantio de árvores e agroecologia, e agora é a vez da compostagem doméstica de lixo orgânico. Acreditamos que esse tema faz muito sentido para o atual momento, pois estamos produzindo ainda mais lixo orgânico em nossas casas.”

Data: 20 de agosto

Horário: das 18:00 às 19:00

Link: https://youtu.be/FfvAYqfPotc

Sobre o Grupo DB1:

O Grupo DB1 é formado por empresas de tecnologia brasileiras, com sede em Maringá - PR - Brasil e bases operacionais no Brasil (3), Argentina (1) e Estados Unidos (1). Tem 20 anos de experiência no mercado de tecnologia da informação e oferece software e serviços de desenvolvimento para empresas (B2B). Sempre com posicionamento de produtos e serviços “premium” e de alta qualidade as empresas do grupo são líderes de mercado como ANYMARKET, Consignet, DB1 Global Software, Koncili, EIVE, Predize e o robô Tinbot. O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 10 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work). Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, e como parte da cultura do grupo, todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

Mais informações: https://www.db1group.com/


A live será apresentada pela Engenheira e Educadora Ambiental Marjolly Shinzato no dia 20 de agosto, das 18:00 às 19:00.
A live será apresentada pela Engenheira e Educadora Ambiental Marjolly Shinzato no dia 20 de agosto, das 18:00 às 19:00.
Divulgação


Link para acessar a live: https://www.youtube.com/watch?v=FfvAYqfPotc

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Livro traz o impacto da energia solar ao meio ambiente

 


"A sustentabilidade da energia solar" mostra pesquisa de campo sobre placas fotovoltaicas


O impacto dos recursos da energia solar ao meio ambiente é um dos temas do título “A sustentabilidade da energia solar”. Escrito pela mestra em Direito Ambiental Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares, a obra é um lançamento da editora Lumen Juris. O livro é resultado de um estudo de campo realizado pela autora, que aborda as consequências do uso de placas fotovoltaicas à natureza. Além disso, discute sobre as opções de energia renováveis.

Com 121 páginas, o título é a conclusão da dissertação de mestrado da autora. A pesquisa é pioneira no tema, uma vez que aborda as energias renováveis sob um viés até então não discutido. “O livro não traz somente a importância do uso de fontes energéticas que não venham de combustíveis fósseis, por exemplo, mas ressalta que o resultado dessas energias renováveis também não pode ser prejudicial ao meio ambiente”, explica a autora.

No livro, uma das recomendações da Dra. Cristiana para a energia solar está relacionada ao descarte das placas fotovoltaicas. Segundo a autora, para que o item não prejudique o meio ambiente após o uso, o ideal é que seja feito o desmanche ou até mesmo a reutilização em usina reciclável.

A sustentabilidade é um tema em constante renovação. Com isso, a autora destaca a importância de obras como a de seu lançamento para a literatura brasileira. “Estamos passando por uma pandemia de um vírus com origem animal, novo para o corpo humano. Isso mostra como nós avançamos sob a natureza e como devemos mudar a nossa postura em relação à proteção ambiental. As energias renováveis têm esse propósito - proporcionar o desenvolvimento de maneira sustentável.”

O livro “A sustentabilidade da energia solar” está disponível para venda no site da editora Lumen Juris. O preço sugerido de venda é de R$ 50.

Sobre a autora

Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares  é graduada em Direito e Biologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Pós-Graduada em Gestão Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto- MG. Especialista em Direito Ambiental pela Universidade de Alicante/Espanha. Mestre em Direito Ambiental pela Escola Superior Dom Helder Câmara.

Foi assessora jurídica da Administração Centro-Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, assessora jurídica da Secretaria de Minas e Energia- SEME do Estado de Minas Gerais, consultora jurídica do Instituto Mineiro de Gestão das Águas- IGAM, assessora do TJMG, professora de Direito Administrativo da Universidade de Itaúna/MG, membro da UBAA- União Brasileira da Advocacia Ambiental. Atualmente é presidente da Comissão de Direito de Energia da OAB/MG.


OPINIÃO - Logística reversa para estimular reciclagem de embalagens

 O Brasil gera cerca 78,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano e 70% dos municípios têm algum tipo de coleta coletiva. No entanto, os serviços públicos de limpeza não conseguem abranger nem metade do lixo produzido. O resultado do descarte incorreto de produtos que têm potencial de reciclagem gera danos ao meio ambiente e à saúde humana.

Muito tem sido discutido para indicar soluções capazes de reduzir os resíduos gerados por embalagens, enquadrando o setor nas exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Temos como exemplo de ação eficaz a Prolata, associação criada pela Abeaço, com o foco na correta destinação de latas de aço para reciclagem. A Prolata foi a primeira entidade gestora para logística reversa de embalagens reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente. Além de contar com quase 40 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em todo o País, a Prolata mobiliza hoje mais de 50 cooperativas de catadores e catadoras de materiais recicláveis, possui 6 entrepostos parceiros e 1 centro próprio de recebimento para grandes volumes. Desde a fundação da associação, em 2012, já foram coletadas e recicladas quase 33 mil toneladas de aço.

O objetivo da Prolata é criar condições para que a cadeia de reciclagem da lata de aço se complete, envolvendo os fabricantes de latas, fabricantes de produtos, cooperativas, consumidor final e indústria siderúrgica. Hoje, 100% das embalagens coletadas pela Prolata são recicladas por uma única siderúrgica parceira. Mas a iniciativa busca mais parcerias na indústria siderúrgica.

O modelo de reciclagem instituído pela Prolata foi inspirado nos cases da Suécia e Suíça, países bem-sucedidos não apenas em seus índices de reciclagem, que chegam a 82% no caso das latas de aço, mas também nos modelos instituídos, que geram eficiência e preveem o compartilhamento de responsabilidade entre todos os elos da cadeia. O modelo de reciclagem que a Prolata está adotando no Brasil foi estabelecido após um rigoroso trabalho de benchmark em países europeus.

Embora a Alemanha, por exemplo, recicle 96% das latas pós-consumo, o modelo adotado é baseado em um padrão de logística reversa extremamente caro, gerenciado por empresas com finalidade lucrativa. Já na Suécia estabeleceu-se um sistema em que a cadeia de produção tem que criar condições para que o consumidor deposite suas embalagens voluntariamente, já as separando por categoria, o que dá eficiência ao sistema e reduz o custo. Além disso, na Suécia a gerenciadora não possui finalidade lucrativa.

Contudo, ações como essa não serão possíveis se não motivarmos o consumidor a colaborar. Muitos consumidores adquirem produtos embalados em materiais que não são recicláveis. É fundamental que os consumidores compreendam que levar produtos embalados em materiais recicláveis e reciclados de fato, como o aço, é uma economia para toda a sociedade.

Por Thais Fagury 

Thais Fagury é presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço)
Thais Fagury é presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço)
Divulgação





Linha de garrafas ECOVA, da Verallia, alia redução de impactos ambientais e qualidade

30% mais leves, garrafas ECOVA reduzem em 15% emissão de CO2 durante a produção e em 6% no transporte de embalagens

Pesquisa divulgada no fim de 2019 pelo Instituto Kantar mostrou que a preservação do meio ambiente é uma forte preocupação de um terço dos consumidores de todo mundo. E 16% deles, mais do que levar em conta fatores ambientais no momento da compra, já adotam atitudes para reduzir o impacto de seus hábitos de consumo.

A forma como as pessoas consomem impacta também no volume de resíduos que geram todos os dias. É um desafio sem precedentes para o mundo, sendo que as embalagens representam grande parte deste desafio. Como um dos principais fabricantes de embalagens de vidro para alimentos e bebidas do mundo, a Verallia tem um papel importante a desempenhar na aceleração da transição para uma embalagem sustentável.

Escolher o vidro para ser a embalagem preferencial dos produtos não é apenas uma escolha econômica, é, principalmente, um caminho inteligente e consciente. “Temos trabalhado nossos desenvolvimentos sempre focados em sustentabilidade. A maioria de nossos produtos é desenvolvida pensando no conceito ECOVA, com produtos até 30% mais leves do que os tradicionais. Além disso, são produtos eco-projetados, ou seja, atendem aos requisitos técnicos, otimizando o uso de matérias-primas”, comenta Letícia Zydowicz, gerente de EHS da Verallia.

Com nome inspirado na união das siglas ECO (Ecologia) e VA (Valor agregado), a linha ECOVA tem processo de produção que reduz os impactos ambientais em todas as etapas da fabricação, da concepção à entrega do produto ao consumidor, sem perder a qualidade e as vantagens do vidro.

“A Verallia emprega as mais sofisticadas tecnologias e ferramentas de design para desenvolver seus projetos. As possibilidades criativas são quase infinitas e a redução do impacto ambiental é essencial na nossa abordagem. Otimizamos o processo, adaptando o produto final aos padrões de produção industrial, assim como a cadeia logística das nossas embalagens de vidro”, afirma Catarina Peres, supervisora de marketing da Verallia.

A logística, aliás, é outro fator importante. Com uma embalagem mais leve, a linha ECOVA permite ser transportada em maior quantidade por caminhão. São cerca de mil garrafas a mais, otimizando os custos de transporte e reduzindo a emissão de gás carbônico, já que menos veículos serão necessários para o transporte.

Confira os principais atributos da linha ECOVA, da Verallia:

- Equilíbrio entre o design e o desenvolvimento sustentável;

- 15% menos emissão de CO2 durante a produção;

- 6% menos emissão de CO2 no transporte de embalagens;

- Valor e qualidade que somente o vidro pode proporcionar.

 

Sobre a Verallia

A Verallia é a líder europeia e a terceira maior produtora global de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, com soluções inovadoras, personalizadas e ecológicas. O Grupo registrou receita de 2,6 bilhões de euros e produziu 16 bilhões de garrafas e potes em 2019. A Verallia emprega cerca de 10 mil pessoas e tem 32 fábricas de produção de vidro em 11 países. A Verallia está listada no compartimento A do mercado regulamentado da Euronext Paris (Ticker: VRLA - ISIN: FR0013447729) e está incluída nos seguintes índices: SBF 120, CAC Mid 60, CAC Mid & Small e CAC All-Tradable. No Brasil, a Verallia tem três fábricas localizadas nas cidades de Campo Bom (RS), Porto Ferreira (SP) e Jacutinga (MG) e ainda disponibiliza aos seus clientes um Centro de Criações para o desenvolvimento de novos produtos. Para mais informações acesse www.verallia.com.br.

A Verallia e a sustentabilidade

Mundialmente a Verallia é comprometida com o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: ambiental, econômica e social. Referência em embalagens de vidro para alimentos e bebidas, disponibiliza à cadeia de consumo um material que é 100% e infinitamente reciclável e inerte, garantindo a saúde e a segurança alimentar dos consumidores. Em todos os seus processos de produção, a Verallia busca a otimização do consumo de água e energia, o controle das emissões atmosféricas, o estímulo ao desenvolvimento social e a criação de novas opções em embalagens de vidro que necessitem de menos matéria-prima e que, ao mesmo tempo, estimulem e facilitem a cadeia da reciclagem.



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Linha ECOVA tem processo de produção que reduz os impactos ambientais em todas as etapas da fabricação
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Possibilidades criativas são quase infinitas na linha ECOVA
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Divulgação

 

Webinar BW Talks: Anfacer, Grupo Heineken e Unilever mostram suas iniciativas em sustentabilidade

Nesta quarta-feira, dia 12 de agosto, a partir das 15h00, o Webinar BW TALKS convidou três especialistas para apresentar as iniciativas inspiradoras do Grupo Heineken, da Unilever e do setor de cerâmica, por meio da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (ANFACER).

Transmitido pelo Canal da Sobratema no YouTube, o evento online vai mostrar ao público, como a sustentabilidade ambiental tem sido prioridade nessas duas multinacionais bem como na área cerâmica. As especialistas convidadas são:

  • Pela Anfacer - Amanda de Andrade Neme, Consultora de Engenharia e Sustentabilidade CCB
  • Pelo Grupo HEINEKEN - Ornella Guzzo Vilardo, Gerente de Sustentabilidade
  • Pela Unilever - Juliana Durazzo Marra, da área de Assuntos Corporativos

Durante o webinar, Vagner Barbosa, integrante do comitê organizador da BW Expo, Summit e Digital 2020, vai propor enquetes ao público participante e trará questionamentos sobre as iniciativas que podem realmente colaborar para a diminuição do impacto ambiental advindo das atividades econômicas.

A abertura dos trabalhos ficará a cargo do engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração). 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Anjos Colchões & Sofás irá doar 4 mil colchões a partir do segundo semestre

 Distribuição acontecerá por meio dos franqueados, que indicarão entidades assistenciais em suas respectivas cidades para receber os produtos


A Anjos Colchões & Sofás, rede de franquia com mais de 80 unidades no Brasil e exterior, vai doar 4.000 colchões para pessoas em situação de vulnerabilidade social até julho de 2021. Através do Projeto Anjos Solidário, a empresa anunciou que doará os itens por meio de parceria com a cadeia de franqueados, que deverá identificar as entidades a serem beneficiadas em suas áreas de atuação. O objetivo é atender asilos, abrigos, centros de reabilitação para dependentes químicos, além de comunidades atingidas por catástrofes da natureza.

Customizado e proibido para venda, serão doados, por loja aberta ou ainda a ser inaugurada, 20 colchões e caberá ao franqueado responsável escolher a entidade beneficiada. Com a meta de atingir o número de 200 unidades até julho do ano que vem, o número de doação deverá chegar em 4 mil. “Nossa missão é proporcionar mais qualidade de vida às pessoas e queremos contribuir de um modo mais amplo com a sociedade, principalmente com aqueles em situação de vulnerabilidade”, declara Leonardo dos Anjos, diretor de franquias da Anjos Colchões & Sofás.

Sobre a Anjos Colchões & Sofás

Fundada no Paraná em 1990, a Anjos Colchões & Sofás começou suas atividades com produção de estofados e apenas quatro funcionários. Em 2001 incorporou mais dois braços de negócios e estruturou um complexo que atende hoje padrões e normas internacionais de qualidade e segurança, gerando mais de 500 empregos diretos e 1800 indiretos. Em 2007, foi criada a Anjos Franchising, projeto que deu início a Rede Franquias Anjos Colchões & Sofás, que atualmente conta com mais de 80 lojas e está presente em seis estados brasileiros e três unidades no Paraguai.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Empresas que não investem para proteger o meio ambiente não sobreviverão no futuro


As empresas que não investirem para diminuir seu impacto ambiental não deverão sobreviver no futuro. Isso porque a agenda da sustentabilidade será permanente. A União Europeia e alguns países asiáticos têm estabelecido iniciativas rigorosas para cumprir as metas de transição para uma economia de baixo carbono definidas no Acordo de Paris. Além disso, na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-25), mais de 600 investidores internacionais, administradores de cerca de US$ 37 trilhões de ativos, assinaram um compromisso com o Acordo.

“Os investidores estão preocupados como o futuro”, disse Ricardo de Araujo Pereira, Diretor de Desenvolvimento Técnico do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), durante o Webinar BW TALKS: Iniciativas Inspiradoras em Sustentabilidade, transmitido pelo Canal da Sobratema no YouTube no dia 5 de agosto.

Segundo Pereira, existe um trinômio - rentabilidade, risco e impacto -, que norteia a escolha dos projetos a serem investidos. “O terceiro elemento é muito importante para os investimentos, porque eles querem saber quais os impactos que serão causados pelos projetos com os recursos aportados. E, esse fator continuará a ser relevante no pós-pandemia. Por isso, o Brasil precisa ter a sustentabilidade como pilar fundamental”, acrescentou o diretor da CEBDS, que reforçou a importância de o país trabalhar a questão em uma visão de política de estado e não de governo. 

Para ele, as empresas que se dedicam ou investem fortemente em sustentabilidade possuem um valor de mercado superior às companhias que não o fazem. Além disso, a transparência e a governança também contribuem para essa maior relevância. “Esse movimento fortalece a marca, que alcança um maior reconhecimento, trazendo mais valor para ela mesma”, complementou. 

Em sua participação no evento virtual da BW Expo, Summit e Digital 2020, Pereira ainda comentou sobre o prejuízo da imagem do Brasil devido aos crimes ambientais na Amazônia e que o mercado tem buscado conversar com o Governo Federal para mudar essa situação. Outra questão trazida por ele foi o mercado de carbono que, em sua opinião, vai crescer, podendo se tornar uma commodity importantem termos globais e, também no Brasil, uma vez que há a necessidade de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. 


Iniciativas inspiradoras

Em termos de valorização das empresas que investem em sustentabilidade, duas marcas do setor automotivo e da construção, Toyota e Eternit, respectivamente, têm se destacado. A Toyota tem trazidos diversos exemplos bem-sucedidos de implantação de ações ou projetos para reduzir o impacto ambiental de suas atividades. Além do lançamento de veículos inovadores, como o Mirai (veículo movido a célula de combustível a hidrogênio) e o Corolla Altis Hybrid (primeiro híbrido flex do mundo), a empresa também instalou em seu processo produtivo iniciativas para reduzir o consumo de água, para receber apenas energia renovável certificada, entre outros. Na fábrica em Sorocaba, por exemplo, criou uma floresta natural a partir do plantio de mudas de diferentes espécies, usando o conceito “Morizukuri” (como fazer uma floresta, em tradução livre), que possibilita que as árvores cresçam mais rapidamente.

No caso dos veículos, Edson Orikassa, Diretor Área de Certificação e Regulação Veicular e Assuntos Governamentais da Toyota do Brasil, contou ao público participante do Webinar BW TALKS, que é um desafio ser pioneiro no lançamento de tecnologias inovadoras em um mercado tão competitivo, como é o setor automotivo.

“Há um custo para você liderar e puxar a tecnologia, porque por um período a empresa precisa sustentar esse desenvolvimento até que seja possível pagar os investimentos, com a escalabilidade do automóvel”, explicou Orikassa, que citou que os veículos híbridos já dão retorno à companhia, diferentemente dos veículos a célula de combustível, que estão no processo de obter uma maior escala.

Especificamente sobre os veículos a célula de combustível, Orikassa falou que o interesse da Toyota não é deter a tecnologia de forma exclusiva, por isso ela abriu todas as suas patentes. “Quanto mais empresas usarem a tecnologia, melhor será para o mercado, pois haverá um barateamento dos componentes, o que possibilitará produzir carros mais baratos”, destacou. Ademais, há um trabalho muito forte da montadora para reduzir custos internos, melhorar de processos e o uso de materiais. “Mesmo sendo um desafio, é muito melhor do ficar parado. Não há outro meio de sobreviver no mercado sem investir em tecnologia e inovação”.

Sobre o custo superior ao carro com motor à combustão, Orikassa revelou que a Toyota fez um estudo com seus consumidores e descobriu que eles estavam dispostos a pagar um percentual superior para um carro mais sustentável ambientalmente e com tecnologia inovadora. Esse foi o caso do Toyota híbrido flex que, mesmo tendo um preço maior, conquistou o mercado e hoje, tem uma demanda maior do que o projetado pela montadora. “Uma de suas vantagens é o baixo custo do pós-vendas, que aumenta a lucratividade para a montadora e diminui os gastos para o cliente”, citou. Contudo, para aumentar o share nesse mercado, é preciso vencer o desafio do suprimento de baterias, que é bastante concorrido mundialmente devido ao mercado asiático.

Telhas que geram energia

Durante o Webinar BW TALKS, a Eternit também apresentou sua iniciativa inspiradora para o setor da construção: as telhas com módulos fotovoltaicos que possibilitam gerar energia para serem usada nas residências. Para isso, Luiz Antonio Lopes, Gerente do Projeto de Telhas Fotovoltaicas da Eternit, explicou que foi usado até mesmo o urucum para a produção dessa telha, a fim de equilibrar a temperatura do produto. “O fotovoltaico gosta de luz, mas não gosta de altas temperaturas”, disse.

A Eternit pretende lançar comercial o novo produto no próximo ano, que possui tecnologia nacional e foi adequado à realidade brasileira. Atualmente, ele está em fase de aprimoramento, com a assistência e parceria de centros de pesquisa e universidades. Isso porque a empresa quer realmente compreender todos os benefícios e os desafios da tecnologia.

De acordo com estudos da Eternit, não será necessário que todo o telhado utilize as tecnologias com células fotovoltaicas. O percentual pode variar (20% a 50%) conforme o consumo de energia da residência. Em primeiro lugar, a empresa está trabalhando com as telhas do tipo concreto, usadas, principalmente, em residências de alto padrão ou em condomínios. “Estamos abrindo um mercado nesta área, primeiramente, por causa da técnica. A telha de concreto é mais rígida. Assim, veremos como a tecnologia funciona para depois, então, partir para a de fibrocimento, que tem mais flexibilidade”, ponderou Lopes.

Nesse sentido, o moderador Vagner Barbosa, integrante do comitê organizador da BW Expo, Summit e Digital 2020, questionou Lopes sobre o consumo desse produto por classes econômicas mais baixas. Ele respondeu que esse público poderá ser atingindo não realizando o investimento em si, mas pelo financiamento de suas casas, porque a empresa conta com parceiros que agregam seus sistemas inovadores.

O webinar foi aberto pelo engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), que convidou todos os participantes para o próximo Webinar BW TALKS que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 12 de agosto, e que trará as iniciativas inspiradoras da Heineken e da Unilever.

Para assistir a íntegra do webinar, basta acessar o Canal da Sobratema no YouTube.

BW 2020

A BW Expo, Summit e Digital – 3ª Biosphere World, a ser promovida entre os dias 17 e 19 de novembro, de forma totalmente digital, proporcionará uma experiência ímpar para todos os seus participantes.

Uma das propostas da BW 2020 é trazer os assuntos prioritários da sustentabilidade do meio ambiente para o mercado. Dessa forma, para abordar com profundidade esses temas, o evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos. São eles: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.